sábado, 15 de dezembro de 2018

Lição 11 - 4º Trimestre 2018 - A História de Simeão e Ana - Berçário.

Lição 11 - A história de Simeão e Ana

4º Trimestre de 2018

Objetivo da lição: Evidenciar, através das atividades e exposições, a felicidade de Simeão e Ana de terem visto o Messias, Jesus.
É hora do versículo: “Pois eu já vi com os meus próprios olhos a tua salvação” (Lucas 2.30).
Nesta lição, as crianças aprenderão, através da história de Simeão e Ana, que as pessoas que conhecem Jesus são felizes. E também devemos falar com todas as pessoas que o Papai do Céu é bom porque nos enviou um Salvador, Jesus.
Após realizar todas as atividades propostas no manual do professor e caso haja tempo, imprima a folha abaixo e distribua para as crianças colorirem o desenho de Simeão e Ana. Peça para as crianças localizarem o bebê Jesus na imagem e circula-lo. Disponibilize lápis de cor ou giz de cera para as crianças realizarem a atividade. 
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Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!
Verônica Araujo
Editora da Revista Berçário

Lição 11 - 4º Trimestre 2018 - Papai do Céu Fala Comigo - Maternal.

Lição 11 - Papai do Céu Fala Comigo

4º Trimestre de 2018
Objetivo da lição: Que a criança compreenda que Deus fala conosco por intermédio de sua Palavra. 
Para guardar no coração: “[...] A Palavra de Deus é viva e poderosa [...].” (Hb 4.12)
É hora de preparar-se
“Expressando admiração pela fé do jovem Timóteo, o apóstolo Paulo afirmou que ele, ‘desde a infância’, conhecia as sagradas letras. No original grego, o termo para ‘infância’ é brephos, que tanto designa ‘feto’, como ‘bebê’. Você percebe o que isto significa? Que desde a mais tenra idade Timóteo vinha recebendo os ensinamentos divinos. Posso imaginar a mamãe Eunice sussurrando um salmo, enquanto o ninava; posso vê-la pronunciando palavras de agradecimento ao Aba Pai, que o pequenino Timóteo repetia diante do prato de ensopado.
E quanto à vovó Lóide? Você pode vê-la sentada nos degraus da casa, com o netinho sobre os joelhos, pasmando-o com as maravilhosas histórias da travessia do mar Vermelho, do carro de fogo que arrebatou Elias, e de Daniel na cova dos leões?
A fé que Paulo admirava em Timóteo nascera primeiro em sua avó, Lóide, e em sua mãe, Eunice. Você pode perceber a fé passando de geração a geração? Você tem tido, em seu lar, o cuidado de transmitir aos filhos o conhecimento de Deus? E você os está conscientizando de que deverão, por sua vez, transmiti-lo aos próprios filhos, seus netos? Faça isto, e você terá uma geração espiritualmente sadia!
Como judias piedosas, Lóide e Eunice instruíram Timóteo na lei divina, e, quando mais tarde, conheceram o Evangelho, avó, mãe, e neto estavam prontos a receber a Cristo como Salvador. O pai de Timóteo era gentio (At 16.1), portanto, Eunice, a mulher devota, viu-se com a responsabilidade de ensinar ao filho “as sagradas letras que o tornaram sábio para a salvação” (2 Tm 3.15). A mãe cujo esposo não é crente tem uma responsabilidade maior: a de, sozinha, encaminhar seus filhos a Cristo. Com sabedoria e graça, deve fazer em casa o culto doméstico, levá-los à igreja, e plantar em seus corações a fé autêntica, não fingida.
E você, que ainda não tem filhos... Bem, você é professor de uma classe de pequeninos! Olhe para cada um deles como um filho espiritual. Você tem nas mãos a oportunidade de conduzi-los à salvação e alicerçar-lhes a fé que os susterá por toda a vida”  (Marta Doreto).
Perfil da criança do maternal
“Devido ao seu vocabulário limitado, a criança desta idade não consegue expressar tudo o que aprendeu. Lembre-se disso ao fazer perguntas sobre a história ou o ensino dado. Ainda que uma história lhe seja contada várias vezes, ela não será capaz de repeti-la integralmente. Contudo, recorda-se dos fatos da história” (Marta Doreto).
Oficina de ideias
“Dê a cada aluno dois palitos de churrasco e uma tira de papel com o versículo escrito. Mostre-lhes como colar as extremidades do papel nas varetas e fazer um ‘rolo’ igual ao usado na memorização do versículo.
Converse sobre como era a Bíblia no tempo do menino Timóteo, e como seria difícil a gente ter de ir para a igreja levando um monte de rolos. Ainda bem que hoje temos a Bíblia em forma de livro, e podemos levá-la a toda parte. Recorde: E quem fala com você quando você lê a Bíblia? Sim, o papai do Céu. E hoje, quando aprendemos o nosso versículo, ouvimos o Papai do Céu dizer uma coisa muito importante em sua Palavra: que aquele que ouve e obedece a sua Palavra é muito feliz!” (Marta Doreto)
Até logo
Depois de repetir o versículo e o cântico do dia, encerre a aula com uma oração. Prepare as crianças para a saída. Quando os pais ou responsáveis forem buscar as crianças, recomende que, em casa, leiam a história bíblica de hoje para o(a) filho(a). Sugira que utilizem uma bíblia infantil. O texto bíblico da lição se encontra em Atos 16.1-3; 2.  
Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!
Telma Bueno
Editora Responsável pela Revista de Maternal

Lição 11 - 4º Trimestre 2018 - Na Casa do meu Amigo Estudo a Bíblia - Jd. Infância.

Lição 11 - Na Casa do meu Amigo Estudo a Bíblia

4º Trimestre de 2018
Objetivos: Os alunos deverão ter desejo de aprender da Bíblia; e entender que os ensinamentos bíblicos são para todas as idades.
É hora do versículo: “Quem guarda a lei de Deus é feliz.” (Pv 29.18)
Nesta lição, as crianças aprenderão que devemos estudar sempre a Palavra de Deus. E é na igreja o lugar ideal para aprendermos mais sobre o Papai do Céu. Na história de hoje as crianças vão aprender que Esdras leu a Palavra de Deus para o povo e todos ficaram quietinhos para ouvir e aprender.  Naquela época a Bíblia deles tinha o formato de um rolo.
Como atividade complementar, após a realização das atividades propostas na revista do aluno e do professor, e caso haja tempo, sugerimos que imprima a imagem abaixo, uma para cada criança, e peça que escrevam algum versículo que já tenham memorizado, no rolo. Auxilie aquelas crianças que ainda não forem alfabetizadas. Mostre a sua Bíblia e diga que antigamente as Bíblias não tinham o formato que têm hoje.
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Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!
Verônica Araujo
Editora da Revista Jardim de Infância

Lição 11 - 4º Trimestre 2018 - Estevão, um Herói Até o Fim - Primários.

Lição 11 - Estevão, um Herói até o Fim

4º Trimestre de 2018
Objetivo: Que o aluno entenda que um herói não abandona a Cristo, mesmo nas horas mais difíceis.
Ponto central: Aquele que permanecer fiel até o fim ganhará a coroa da vida. 
Memória em ação: “[...] quem ficar firme até o fim será salvo” (Mt 24.13).
     Querido (a) professor (a), o tema da nossa próxima aula se faz ainda mais importante no nosso tempo, marcado pela “impermanência”. Isso mesmo, a incapacidade de permanecer, de perseverar. Às vezes sem perceber, somos influenciados a uma tendência capitalista de tratar tudo (e todos) como um mero bem de consumo, se não está agradando, troca – seja o sapato, um curso, relacionamento, igreja...
       Quantas vezes não largamos projetos pela metade? Desistimos de algo pelo caminho ao nos depararmos com as primeiras dificuldades? Evidentemente, não estou falando de insistir em um erro. Nem para nos aprisionarmos em círculos viciosos, como muitos conceituam a própria insanidade: “fazer a mesma coisa, do mesmo jeito, esperando resultados diferentes”.
      É preciso orarmos e sempre buscarmos a direção de Deus para ter o equilíbrio e sabedoria em discernir quando é o tempo de abraçar e quando é o de afastar-se de abraçar, tempo de buscar e tempo de perder; tempo de guardar e tempo de deitar fora; tempo de rasgar e tempo de coser (Cf. Ec 3).
     Contudo, há princípios, caminhos em nossas vidas dos quais nunca, em hipótese alguma, devemos abrir mão. Como por exemplo, caminhar com Cristo, o nosso Salvador! Como Ele mesmo disse, no mundo teremos aflições. Ele não nos escondeu isto. Mas nos garantiu que venceu todas elas e em Jesus, nós também podemos vencê-las. Eu não sei a respeito do quê você está desanimado e tem pensado em desistir. Mas o teu Deus sabe. Ore, desabafe com Ele, permita que o Senhor renove suas forças, seu ânimo, sua esperança. Busque a orientação dEle sobre o seu papel nesta questão, é tempo de você trabalhar ou descansar nEle?! Muitas vezes nos cansamos e desistimos de tantas coisas porque dispensamos esforço e energia no lugar “errado”. Então, reflita e busque ao Senhor. Até mesmo durante sua aula aos primários, Deus pode te responder!
        O Senhor lhe abençoe e capacite! Boa aula.
Paula Renata Santos
Editora Responsável pela Revista Primários da CPAD

Lição 11 - 4º Trimestre 2018 - Felizes os Que São Firmes em Servir - Juniores.

Lição 11 - Felizes os que são firmes em servir 

4º Trimestre de 2018
Texto bíblico: 1 Coríntios 3.1-9; 15.58.
Prezado(a) professor(a),
Na lição desta semana seus alunos aprenderão que o serviço cristão faz parte da missão outorgada pelo nosso Senhor Jesus Cristo à sua igreja (cf. Mt 28.19,20). Deus nos convida a servi-lo firmemente em sua obra, dedicando nossas vidas para que outros possam encontrar a salvação e a edificação espiritual na Palavra de Deus. Entretanto, muitas vezes, somos desafiados a enfrentar problemas que nos entristecem e enfraquecem a nossa fé. São situações que influenciam o nosso ânimo, de modo que, se não estivermos preparados para esses momentos, pensamos até mesmo em desistir da obra para a qual fomos chamados. Mas Deus tem uma palavra de encorajamento para cada um de nós. O apóstolo Paulo ressalta a importância de permanecermos firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que o nosso trabalho não tem sido em vão no Senhor (cf. 1 Co 15.58).  Neste caso, é preciso buscar o fortalecimento da fé em Cristo. Você, caro professor, deve cuidar da sua vida espiritual e da sua mente, pois ensinar seus alunos consome muita energia e, portanto, deve reservar momentos de oração e descanso para que o seu trabalho mantenha o nível de qualidade esperado. Seus alunos precisam da sua contribuição para que possam crescer espiritualmente e frutificar na obra de Deus. 
A. Circunstâncias que desafiam a nossa fé. Seus alunos estão numa fase de aprendizado e descobertas. O ensino da Palavra de Deus nesta etapa é fundamental para que aprendam as bases do evangelho que norteiam a fé genuína em Cristo a fim de que cresçam com a confiança no verdadeiro Deus (2 Pe 3.18). Muitos jovens e adultos que, nos dias atuais, são obreiros, pastores e professores da Escola Dominical, já passaram pela classe dos juniores. A formação da fé nesta etapa que seus alunos estão vivendo é essencial para que não percam o ânimo diante dos problemas e adversidades. Para tanto, é preciso que aprendam a se preparar para os momentos difíceis. Não é pelo fato de serem crianças que elas não enfrentarão perseguições na escola, dificuldades no lar por conta da separação dos pais ou dificuldades financeiras, etc. Por esse motivo, professor, o seu papel é ensinar seus alunos a exercitarem a fé e mostrá-los que, mesmo fazendo a obra de Deus, encontraremos dificuldades e não podemos desanimar nem deixar de cumprir o nosso compromisso com o serviço cristão (2 Tm 2.3-5).
B. A importância do preparo espiritual para o serviço. Na obra de Deus, muitas vezes, nos preocupamos tanto no fazer do serviço cristão que desprezamos a importância do cuidado próprio. Vale ressaltar que o nosso propósito na obra de Deus é alcançar as pessoas porque já fomos alcançados pela graça de Deus. Sendo assim, o serviço cristão não pode perder a sua objetividade. Caro professor, Deus espera que você o sirva com dedicação, mas Ele também se preocupa com você e sabe o quanto você precisa de cuidados. Portanto, não deixe de se cuidar, pois as preocupações com as atividades da igreja não são mais importantes do que o cuidado com as pessoas, e isso inclui você. Esse cuidado com si próprio faz parte da recomendação de Paulo ao jovem pastor Timóteo: “Cuide de você mesmo e tenha cuidado com o que ensina. Continue fazendo isso, pois assim você salvará tanto você mesmo como os que o escutam” (1 Tm 4.16). Devemos estar preparados para o serviço na obra de Deus e esta lição deve ser ensinada aos seus alunos. Mostre que este preparo se dá por meio da oração, do jejum e do conhecimento das Escrituras Sagradas. Reforce aos seus alunos a importância de reservarem um momento do dia para dedicarem-se à vida espiritual.
Com base nestas informações você pode combinar com seus alunos uma atividade em que eles tenham que ajudar uns aos outros. Por exemplo, prepare várias peças de um quebra-cabeça com as imagens dos visuais (no final da aula). Utilize papel cartão ou cartolina para montar as peças. Cole os visuais na cartolina antes de recortar no formato das peças. Divida a classe em dois grupos e delimite um tempo para que cada grupo monte o quebra-cabeça. Certamente, precisarão da ajuda uns dos outros para cumprirem a tarefa. Ao final, mostre que o serviço cristão envolve justamente a prática do servir ao próximo e da harmonia. 

Lição 11 - 4º Trimestre 2018 - Jogos Eletrônicos, uma Aventura Perigosa! Pré Adolescentes.

Lição 11 - Jogos Eletrônicos, uma aventura perigosa!

4º Trimestre de 2018
Texto bíblico: Gálatas 6.7,8; Efésios 4.17-19.
Prezado(a) professor(a),
Na lição desta semana vamos tratar a respeito do perigo que muitos pré-adolescentes correm ao adentrar para o mundo virtual dos jogos eletrônicos. Evidentemente que os tempos são outros. Muitas brincadeiras que fizeram parte da infância dos adultos de hoje já não são tão atrativas como eram no passado. Os pré-adolescentes atuais são bem mais tecnológicos, estão antenados com as redes e mídias sociais e nesse contexto estão os jogos virtuais. Muita gente, até mesmo adultos, passa boa parte do dia preso à frente do computador à procura de diversão e entretenimento. Não é pecado a diversão, afinal de contas, somos seres sociais que precisam do momento ócio para desfrutar de um lazer. No entanto, há um perigo com o uso excessivo de jogos virtuais e isso tem sido alvo de muita discussão até mesmo entre especialistas. Muitos pré-adolescentes não encontram limites para usufruir dos jogos virtuais. Infelizmente, isso tem trazido malefícios para várias áreas da vida, inclusive, no que diz respeito aos estudos. Por esse motivo, caro(a) professor(a), a aula desta semana é uma oportunidade de você conscientizar seus alunos a respeito dos malefícios de uma diversão mal usufruída. Ensine a sua classe que deve haver tempo e limite para qualquer diversão. O excessivo uso dos jogos eletrônicos ou virtuais tem afetado até mesmo o humor e o comportamento de muitos pré-adolescentes. Há certos perigos que rondam aqueles que ocupam o tempo com esses jogos e a Palavra de Deus exorta a respeito da moderação.
1. O perigo do isolamento. Um dos perigos mais eminentes para aqueles que desfrutam da diversão virtual por meio dos jogos eletrônicos é o isolamento. Pré-adolescentes que passam horas e horas à frente do computador correm o sério risco de adquirirem alguma depressão. A falta de socialização e interação com os outros pré-adolescentes da mesma idade podem trazer sérios problemas. Além da depressão, a capacidade de se relacionar com o próximo também é afetada. A Palavra de Deus afirma desde o princípio que “não é bom que o homem esteja só” (cf. Gn 2.18). Este ensinamento se aplica a qualquer situação de isolamento ou solidão. Há muitos pré-adolescentes que apresentam tendência à solidão como forma de fugir de certos constrangimentos e preferem o isolamento a ter que se enfrentar a realidade. O papel da igreja é integrar esses pré-adolescentes a fim de que estejam em comunhão com os demais e sintam-se pertencentes à igreja (Jo 13.34,35; Gl 6.2; Hb 10.25).
2. Tempo e limite para a diversão. A diversão faz parte do entretenimento de seus alunos na fase em que estão vivendo. Excluir o lazer da vivência de um pré-adolescente pode ser algo muito prejudicial para o seu desenvolvimento psicossocial. Entretanto, essa diversão precisa ser dosada para que outras áreas da vida do pré-adolescente não sejam prejudicadas. A área dos estudos, geralmente, é a mais afetada pela falta de disciplina no uso dos canais de entretenimento. É importante ressaltar que a moderação é uma virtude ensinada na Palavra de Deus e deve ser aplicada em todas as áreas (Pv 3.21; Tm 1.7). É preciso ser moderado não apenas na forma como nos expressamos ou no que diz respeito ao temperamento, mas também com relação aos bens que usufruímos. Neste caso, o uso excessivo dos jogos virtuais pode ser muito prejudicial para o desenvolvimento intelectual dos alunos. Um tempo que poderia ser dedicado aos estudos, infelizmente, em muitas ocasiões tem sido desperdiçado com entretenimento e diversão sem que haja disciplina. Aproveite para conscientizar seus alunos com as palavras do apóstolo Paulo na Carta destinada aos gálatas: “Não se enganem: ninguém zomba de Deus. O que uma pessoa plantar, é isso mesmo que colherá” (Gl 6.7). Se seus alunos prezam por uma diversão indisciplinada em detrimento de uma vida regrada quanto aos estudos, deve-se considerar que o resultado será um futuro com menos oportunidades de emprego e uma formação profissional de baixa qualidade.
Com base nestas informações, enfatize aos seus alunos que ser disciplinado é pré-requisito para que tenham êxito em várias áreas da vida, inclusive, nos estudos e na vida profissional. Converse com eles sobre o excessivo tempo que desperdiçam nas redes sociais, nos jogos virtuais. Mostre os males desta prática e os benefícios de um entretenimento disciplinado.

Lição 11 - 4º Trimestre 2018 - As Palavras de Agur - Juvenis.

Lição 11 - As Palavras de Agur

4º Trimestre de 2018
“Na verdade, que eu sou mais bruto do que ninguém; não tenho o entendimento do homem, nem aprendi a sabedoria, nem tenho o conhecimento do Santo” (Pv 30.2,3).
ESBOÇO DA LIÇÃO
1. A PALAVRA DE DEUS É PURA. NÃO DEVEMOS ACRESCENTAR NADA A ELA
2. VIVENDO MODERADAMENTE
3. OLHOS QUE ZOMBAM DO PAI E DESPREZAM A OBEDIÊNCIA DA MÃE
4. A SABEDORIA ENCONTRADA NAS PEQUENAS COISAS
OBJETIVOS
Mostrar que a Palavra de Deus é perfeita.
Explicar que devemos viver a vida moderadamente.
Apontar que Deus observa nosso comportamento e quer nos ensinar nas mínimas coisas.
      Querido (a) professor (a), em meio a tanta polarização e extremos sociais que afetam até mesmo a Igreja, é crucial estudarmos a sabedoria das Escrituras acerca do equilíbrio e da moderação.
      Nesta próxima aula, dando continuidade ao estudo dos “bons conselhos” presentes na Palavra de Deus, teremos a oportunidade de debater e informar os juvenis sobre a importância de viver a vida de forma sábia, moderadamente.
     Este estudo é riquíssimo para todos nós em qualquer fase da vida, mas especialmente na adolescência, quando temos a tendência tanto por fatores emocionais quanto hormonais de sermos mais intensos, extremistas ou até mesmo dramáticos. Um coração partido pode parecer eterno, definitivo e ser motivo de muitas lágrimas. Uma única atitude errada de alguém pode defini-la em nosso pensamento como o “pior dos seres humanos”. Assim como o contrário também. Devido à falta de maturidade a visão é limitada, maniqueísta, focada nos extremos: “bom ou mau”, “preto ou branco”, etc. Com o passar dos anos, ampliando o conhecimento e experiências, vamos compreendendo que não é bem assim, vamos nos tornando mais equilibrados, resilientes e maduros.
      Contudo, como já falamos aqui em outra ocasião, a maturidade e sabedoria não necessariamente estão condicionadas à idade ou ao tempo. Por isso, podemos encontrar velhos tolos e jovens sábios. Frisar isso aos juvenis é muito importante, pois eles precisam saber que o Senhor deseja dar-lhes HOJE este tesouro que é a sabedoria.
       A fim de ampliar a reflexão e melhor atingir os objetivos propostos na sua revista para esta lição, sugerimos que você leve um dicionário da Língua Portuguesa para a classe e peça que alguns voluntários leiam em voz alta o significado de palavras como: moderação, equilíbrio, prudência, sobriedade, equidade, sabedoria, maniqueísmo e o que mais você achar pertinente para ampliar o entendimento acerca do tema desta aula, ou mesmo para recapitular os tópicos estudados em todo este trimestre.
    Após a leitura, peça que eles expliquem como entenderam os significados com suas próprias palavras e exemplos. Ajude-os quando necessário, os questionando e dando você mesmo alguns exemplos dentro do contexto da faixa etária deles.
       O Senhor lhe abençoe e capacite! Boa aula.
Paula Renata Santos
Editora Responsável pela Revista Juvenis da CPAD

quinta-feira, 13 de dezembro de 2018

Lição 11 - 4º Trimestre 2018 - Sinais e Prodígios Confirmam a Pregação do Evangelho - Jovens.

Lição 11- Sinais e Prodígios Confirmam a Pregação do Evangelho 

4º Trimestre de 2018
Introdução
I-Sinais e Prodígios Confirmam o Ministério de Jesus
II-Sinais e Prodígios Confirmam o Ministério da Igreja
Conclusão
Professor(a), a lição deste domingo tem como objetivos:
Compreender que os sinais e prodígios tinham como objetivo confirmar o ministério de Jesus;
Reconhecer que os sinais e prodígios confirmam o ministério da Igreja.
Palavra-chave: Pentecostes.

Para ajudá-lo(a) na sua reflexão, e na preparação do seu plano de aula, leia o subsídio de autoria do pastor Alexandre Coelho:
Introdução
Sinais e prodígios são temas que aparecem nas Escrituras com o objetivo de mostrar que há um Deus que interfere na ordem física e que opera manifestações que fogem ao regramento delimitado pelo ser humano. O Senhor não limitou a si mesmo, deixando de interferir na ordem do mundo físico. O autor das leis da natureza não está impedido de intervir de acordo com a sua soberana vontade, e homem algum pode reconhecer a soberania de Deus para a salvação das pessoas e deixar de reconhecer essa mesma soberania na manifestação de obras maravilhosas em prol das mesmas pessoas que Ele salvou.
Sinais e prodígios vêm acompanhando a história do movimento pentecostal. Milhões de pessoas testemunham que foram curadas, libertas, que receberam livramentos miraculosos e tiveram suas vidas restauradas. Para muitos desses cristãos, o poder de Deus manifestado em sinais e prodígios abriu a porta da fé. Outros cristãos acreditam que os milagres deixaram de existir há séculos, pois foram necessários apenas quando a Igreja estava começando e precisava ser diferençada das outras culturas religiosas.
De que forma deveria pensar um cristão comprometido com a Palavra de Deus? Ao longo das Escrituras, o Senhor disse que deixaria de operar sinais e maravilhas? Se Ele moveu os escritores sagrados a registrar a ocorrência de milagres em sua Palavra, não seria este um indicativo de que Ele continua operando em nossos dias para ajudar pessoas e glorificar o seu nome? 
I – SINAIS E PRODÍGIOS CONFIRMAM O MINISTÉRIO DE JESUS
Definindo os Termos Sinais e Maravilhas
Na língua do Novo Testamento, a palavra sinal é semeia, no plural, e traz a ideia de avisos, marcas ou símbolos. Por meio de um semeion, um sinal, uma pessoa poderia ser reconhecida, distinguida dentre a multidão. Essa palavra também pode ter sido usada na língua grega como uma referência, de acordo com Platão, ao caráter de uma pessoa. Essa expressão também traz a ideia da realização de um milagre, e este, sendo realizado, corrobora a missão divina, tanto de Jesus quanto dos seus apóstolos.
A expressão terata, maravilhas, é usada como um sinônimo para sinais e traz a ideia de algo sobrenatural, fora do comum, que está acontecendo ou que acontecerá. Semeion e terata, sinais e maravilhas, são mencionados juntos para mostrar os milagres realizados por Jesus e seus discípulos. 
Sinais e Prodígios na História de Israel
Em sua convivência com o Senhor, os hebreus já tinham um histórico de intervenções milagrosas na vida dos patriarcas e dos demais momentos da nação. Estes foram exemplos de manifestações poderosas da parte de Deus: (1) Abraão foi pai aos cem anos, momento de vida em que as pessoas já estavam preparadas para o fim de seus dias. (2) Para libertar seu povo, Deus interveio com calamidades no Egito até que Faraó deixou os filhos de Abraão saírem livres. (3) Não choveu em Israel por três anos e seis meses, de acordo com aquilo que Elias havia predito (Tg 5.17), (4) e esse mesmo Elias, homem de Deus, fez chover fogo do céu para uma audiência incrédula (1 Rs 18.38), chamando a atenção para o Deus de Israel.
O Senhor trouxe duplo livramento a Israel na época de Eliseu, dispersando o exército inimigo e deixando no acampamento provisão de alimentos para os habitantes de Samaria, que estava sitiada. Deus fez-se presente manifestando seu poder, alterando a natureza, trazendo recursos e respondendo orações. A fé no Deus vivo era clara e viva, não uma ideia de um deus distante, que não se envolvia com a sua criação. Deus revelava-se ao seu povo, tornava conhecida a sua vontade e, quando necessário, realizava sinais e prodígios para que o povo visse que Ele é Deus.
Por que Jesus Operou Sinais e Prodígios?
Jesus deparou-se com pessoas de diversas classes em seu ministério. Havia pessoas que necessitavam de uma intervenção divina em suas vidas. Outras pessoas amavam a Deus e precisavam ter sua fé aumentada. Havia, ainda, pessoas que estudavam a Lei de Deus de forma meramente acadêmica, observando os milagres como relatos fantasiosos do passado. Jesus trouxe a mensagem do evangelho pregando, ensinando e realizando milagres. Essas ações sobrenaturais acompanhavam o ministério do Senhor, ajudavam pessoas necessitadas, atraiam pessoas e proporcionava a certeza de que algo diferente estava acontecendo de verdade. O Senhor Jesus leu na sinagoga de Nazaré: “O Espírito do Senhor é sobre mim, pois que me ungiu para evangelizar os pobres, enviou-me a curar os quebrantados do coração, a apregoar liberdade aos cativos, a dar vista aos cegos, a pôr em liberdade os oprimidos, a anunciar o ano aceitável do Senhor” (Lc 4.18,19). Se atentarmos para a profundidade dos relatos registrados nos evangelhos, veremos que as operações miraculosas do Senhor manifestavam o poder de Deus e socorriam pessoas. O evangelho trata da salvação da alma, mas também traz, pelo poder de Deus, interferências milagrosas de socorros e curas.   
Uma Geração Má e Adúltera Pede um Sinal
É notório que muitas pessoas aproximam-se de Jesus como meros expectadores somente para assistir àquilo que o Senhor está fazendo, sem qualquer intenção de crer nEle ou de segui-lo. Assim era um grupo de pessoas que pediram um sinal a Jesus. O Mestre havia acabado de libertar um homem possesso de um espírito que lhe causava a mudez, e, uma vez liberto, o mudo falou. Esse milagre deixou a multidão espantada, mas não os críticos de plantão, que desafiaram Jesus pedindo um sinal do céu e ainda comentaram que Jesus expulsava demônios por Belzebu, o príncipe dos demônios (Lc 11.15). Jesus chamou aqueles homens de geração perversa e adúltera que estava pedindo um sinal. Eles acabaram de ver uma expulsão de demônios e uma cura e, ainda assim, não quiseram identificar Jesus como o Filho de Deus. De que sinal eles precisavam mais? Seus corações estavam endurecidos, e nenhum outro sinal que Jesus fizesse iria convencê-los de que o Senhor estava ali.
Neste texto, vemos três pontos a considerar. Primeiro, nenhuma pessoa predisposta à incredulidade será convencida do poder de Jesus; qualquer sinal a mais que presencie não fará com que ela creia no sobrenatural de Deus. Segundo, associar a atuação do poder de Deus a uma obra de Satanás corresponde a blasfemar contra o Espírito Santo de Deus; foi o que aqueles homens fizeram. Terceiro, a sentença de Jesus é de julgamento; o sinal que eles pediram era para a sua condenação, pois os ninivitas ouviram Jonas e arrependeram-se, ao passo que aqueles homens dos dias de Jesus não creram na presença do Deus encarnado e seriam julgados por isso.
É realmente perigoso dizer que algo que o Espírito Santo faz é uma obra do Diabo. É perigoso ver sinais vindos de Deus e não se posicionar para crer naquilo que Ele está fazendo, e “horrenda coisa é cair nas mãos do Deus vivo” (Hb 10.31).     
II – SINAIS E PRODÍGIOS CONFIRMAM O MINISTÉRIO DA IGREJA
Sinais e Prodígios Mostram o Poder de Deus
Jesus ensina, prega e opera maravilhas, e centenas de pessoas creem em Jesus não apenas pela palavra que é ministrada, mas também por meio de sinais que acontecem. Os sinais acompanhavam as palavras de Jesus e faziam com que as pessoas glorificassem a Deus. Elas reconheciam a intenção do sinal, um distintivo de que o Pai estava com Jesus, pois somente uma pessoa que tivesse chancela do Eterno poderia falar como Jesus falava e operar maravilhas como Jesus operava.
Cremos que o poder de Deus é visto na transformação de uma pessoa por meio do novo nascimento. Também cremos, porém, que o Senhor não pode ser impedido de manifestar a sua glória e exercer seu poder curando pessoas ou transformando situações de forma miraculosa. A ocorrência de milagres na Bíblia mostra o poder de Deus. Multidões seguiam Pedro, pois o apóstolo expulsava demônios e curava enfermos pelo poder de Deus, e “a multidão dos criam no Senhor, tanto homens como mulheres, crescia cada vez mais” (At 5.14). Estêvão, o primeiro mártir, também “fazia prodígios e grandes sinais entre o povo” (At 6.8). Ele era um homem cheio de fé e, por seu testemunho, tornou Jesus conhecido também.
Sinais e Prodígios Atendem às Necessidades das Pessoas
Deus não faz sinais e milagres simplesmente por fazer, ou seja, sem um objetivo. Se virmos os evangelhos e o livro de Atos, perceberemos que os sinais e maravilhas ali relatados tinham, além de glorificar a Deus, outra função: ajudar pessoas. A Bíblia registra que muitas pessoas no tempo de Jesus eram doentes e buscavam a cura: “[...] e ajuntava-se muita gente para o ouvir e para ser por ele curada das suas enfermidades” (Lc 5.15). Essas pessoas queriam ser alcançadas pelo Senhor e ter suas vidas restauradas. Não creio que haja qualquer pecado em buscar ao Eterno para receber uma cura. Alegar que todos que buscam por milagres em Deus têm intenções egoístas e que dependem de milagres e grandes feitos de Deus para terem fé é uma acusação séria, pois somente o Senhor conhece a intenção do coração de cada pessoa que a Ele acorre para ser socorrida. É fácil ter um discurso condenatório e anti-sobrenatural diante da dor dos outros.
Quando Jesus trouxe de volta à vida o filho único de uma mulher viúva — um sinal claro do poder de Deus e da autoridade de Jesus —, “de todos se apoderou o temor, e glorificavam a Deus, dizendo: Um grande profeta se levantou entre nós, e Deus visitou o seu povo” (Lc 7.16). Esse milagre distinguiu Jesus como profeta aos olhos do povo e fez com que glorificassem a Deus. Trazer de volta da morte o filho único de uma viúva foi uma bênção de Deus para a mãe do rapaz. Deus não apenas se utiliza de milagres para ajudar pessoas necessitadas ou para corroborar a mensagem do evangelho, mas também para glorificar o seu nome.  
O Devido Cuidado com a Procedência dos Milagres
É preciso ter cautela para não demonstrar descrença em relação ao que a Palavra de Deus fala. Os fariseus viam Jesus operando sinais e prodígios e, mesmo assim, não conseguiam vê-lo agindo. O Eterno jamais disse em sua Palavra que os milagres deixariam de existir a partir do terceiro século de nossa era. Essa opinião despreza a certeza de que o Senhor tem todo o poder e pode agir como lhe convier.
Uma das críticas dos cessacionistas — pessoas que ensinam que os milagres, conforme relatados no Novo Testamento, não são para os dias de hoje — em relação aos pentecostais e continuístas reside na ideia de que os milagres hoje manifestos seriam imitações falsas ou mesmo malignas dos milagres relatados no Antigo e no Novo Testamento, pois, para os cessacionistas, Deus não mais faria os mesmos milagres em nossos dias. As ocorrências de sinais e prodígios devem ser investigadas, pois poderiam ser manipulações humanas e psicológicas. Deus fez milagres somente para que a Igreja fosse estabelecida, mas, depois que o cânon foi fechado, milagres não seriam mais necessários.
Os cessacionistas interpretam a Bíblia com a convicção de que o Senhor não interfere mais no mundo hoje como interferia antes e que basta a pregação da Palavra para atrair pessoas. Com base nisso, quando ouvem falar de milagres, de curas maravilhosas, de manifestações do poder de Deus, atribuem tais coisas ao inimigo ou a uma manipulação psicológica de pregadores avivalistas.
A verdade é que o Eterno não é obrigado a mudar sua forma de agir por uma convicção teológica dos homens. Ele não mudará a sua Palavra porque um grupo de pessoas não crê que Ele possa operar sinais e maravilhas. E muitos desses críticos, quando enfermos, buscam em Deus justamente aquilo que eles dizem que, até o momento, não existe mais, ou seja, curas e milagres. Que o Senhor nos guarde desse tipo de incredulidade.
Pentecostais não são contra checar a origem dos milagres. É natural que se averigue se um testemunho tem realmente a veracidade necessária para convencer as pessoas. Entretanto, partir do pressuposto de que todas as ocorrências de milagres em nossos dias são inexistentes ou mesmo falsificações ferem não apenas a Palavra de Deus, como também é desonestidade intelectual. Se já partimos com pressupostos formados antes mesmo de iniciarmos nossa investigação, dificilmente mudaremos nossa forma de pensar.
Sinais e prodígios são, portanto, concessões de Deus para que o glorifiquemos e vejamos pessoas sendo abençoadas.
CONCLUSÃO
A leitura da Palavra de Deus é simples e direta no que concerne à existência de milagres, sinais e prodígios em nossos dias. Para alguns grupos cristãos, é mais fácil criar argumentos racionalistas dizendo que milagres não existem do que acreditar nas palavras de Jesus acerca da existência dos milagres. Como pentecostais, cremos no que Jesus falou; não seguimos os sinais, pois eles é que devem seguir-nos. Milagres abrem as portas para a pregação do evangelho, ocorrem para glorificar a Deus, para abençoar pessoas e fortalecer a mensagem do evangelho. Pela fé cremos, e pela fé podemos ver Deus operando.   

*Adquira o livro. COELHO, Alexandre. O Vento Sopra Onde Quer: O Ensino Bíblico do Espírito Santo e sua Operação na Vida da Igreja. 1 ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2018.
Que Deus o(a) abençoe.
Telma Bueno
Editora Responsável pela Revista Lições Bíblicas Jovens 
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições Bíblicas de Jovens. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 11 - 4º Trimestre 2018 - Despertemos para a Vinda do Grande Rei - Adultos.

Lição 11 - Despertemos para a Vinda do Grande Rei 

4º Trimestre de 2018
ESBOÇO GERAL
INTRODUÇÃO
I – INTERPRETANDO A PARÁBOLA DAS DEZ VIRGENS
II – O ARREBATAMENTO DA IGREJA É IMINENTE
III – UMA VIDA CHEIA DO ESPÍRITO E DE SANTIDADE
CONCLUSÃO
O ARREBATAMENTO DA IGREJA É IMINENTE
Wagner Tadeu dos Santos Gaby
Eliel dos Santos Gaby
De acordo com René Pache, autor do livro “The Return f Jesus Christ”, existem 1.527 referências à Segunda vinda de Cristo no antigo Testamento e 319 no Novo Testamento, num total de 1.846, sendo um em cada 25 versículos do Novo Testamento. O apóstolo Paulo refere-se ao assunto cerca de 50 vezes, A Segunda vinda do Senhor Jesus é mencionada 8 vezes mais que a Primeira vinda.
Dentre as muitas promessas feitas por Jesus, destaca-se a do Arrebatamento da Igreja: “E, se eu for e vos preparar lugar, virei outra vez e vos levarei para mim mesmo, para que, onde eu estiver, estejais vós também” (Jo 14.3). A palavra arrebatamento (do latim raptus), significa arrebatado rapidamente e com força. Já a palavra (do grego, harpazo), significa arrebatado (1 Ts 4.16,17). 
A volta de Jesus a este mundo será um evento de duas etapas distintas.
1 Tessalonicenses 4.15-18 detalha o arrebatamento: “Dizemo-vos, pois, isto pela palavra do Senhor: que nós, os que ficarmos vivos para a vinda do Senhor, não precederemos os que dormem. Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro; depois, nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor. Portanto, consolai-vos uns aos outros com estas palavras”.juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor. Portanto, consolai-vos uns aos outros com estas palavras”.
O quadro abaixo, proposto por Lahaye1, delineia cinco estágios do arrebatamento:
 Primeiro Estágio                          O próprio Senhor descerá do céu com alarido 
 Segundo Estágio  Os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro.
 Terceiro Estágio Nós que estivermos vivos e permanecermos na terra seremos “arrebatados” (gr.: harpazo) juntamente com eles nas nuvens.
 Quarto Estágio  Encontraremos o Senhor.
 Quinto Estágio Estaremos sempre com Ele.
Na primeira fase, Jesus virá secretamente arrebatar a Igreja. O Rapto da Igreja, como também é chamado, consiste dos santos ressuscitados e dos vivos transformados, todos trasladados para o céu por Jesus. Rapto (do latim rapere) significa transportar de um lugar para outro. Equivale ao termo grego arpazo, usado em (Jo 10.28,29; At 10.28,29; 8.39). O arrebatamento terá lugar nas nuvens e somente os salvos o verão (1Co 15.51,52; 1Ts 4.13-17). Na segunda fase, Jesus voltará com a sua Igreja glorificada, rodeado de glória e poder, descendo sobre o Monte das Oliveiras. Virá publicamente, pois todo o mundo o verá (Ap 19).
Morris destaca que “Paulo esclarece que os que ressuscitam não serão criaturas de carne e sangue, mas, serão transformados, como o serão os que estiverem vivos quando chegar aquele dia, e,  não mais terão corpos sujeitos à decadência e à morte”.2  Ele destaca também que “numa passagem lírica, o apóstolo exulta na vitória obtida sobre a própria morte. Isto produz uma ação de graças a Deus, a causa da vitória, e, à luz disso tudo, uma exortação à perseverança”.3
A Igreja será arrebatada antes da Grande Tribulação, a qual antecederá a ira de Deus, e a Igreja não sofrerá: “Como guardaste a palavra da minha paciência, também eu te guardarei da hora da tentação que há de vir sobre todo o mundo, para tentar os que habitam na terra” (Ap 3.10). A esse ensino bíblico-escatológico, dá-se o nome de Pré-Tribulacionismo. É inconcebível que Deus permita que os redimidos passem pela Grande Tribulação, que culminará com o derramamento da ira santa sobre a civilização pecadora: “E vi outro grande e admirável sinal no céu: sete anjos que tinham as sete últimas pragas, porque nelas é consumada a ira de Deus” (Ap 15.1).
Champlin4 destaca que a doutrina da iminência da volta de Jesus é um argumento que fundamenta a interpretação do arrebatamento antes do Período da Tribulação.
 DOUTRINA DA IMINÊNCIA
 A posição pré-tribulacional é o único ponto de vista que ensina que oretomo de Cristo é realmente iminente.
 A exortação para nos consolarmos ante a vinda do Senhor (1Tessalonisenses4.18) só é significativa para o ponto de vista pré-tribulacional, sendo contraditaespecialmente pelo pós-tribulacionismo.
 A exortação para esperarmos pela ‘gloriosa manifestação’ de Cristo emfavor do que lhe pertencem (Tito 2.13) perde sua significação se a tribulaçãodeve ocorrer antes disso. Os crentes, nesse caso, deveriam esperar sinais davinda de Cristo, apenas.
 A exortação para nos purificarmos, em face do retorno do Senhor, sereveste de maior significação se a vinda de Cristo for iminente (1João3.2-3).
Todas as dez virgens (as prudentes e as loucas) foram surpreendidas com a chegada inesperada do noivo (vv.5-7). Isso indica que a parábola das dez virgens refere-se a crentes vivos antes da Grande Tribulação. Jesus voltará inesperadamente: Porém daquele Dia e hora ninguém sabe, nem os anjos dos céus, nem o Filho, mas unicamente meu Pai... Por isso, estai vós apercebidos também, porque o Filho do Homem há de vir à hora em que não penseis” (Mt 24.36,44). “Eis que cede venho” (Ap 22.12a). Por essa razão, devemos estar preparados, com vestes bancas, porque a volta do Senhor ocorrerá na hora em que não pensarmos. 
Texto extraído da obra “As Parábolas de Jesus: As verdades e princípios divinos para uma vida abundante.” 1. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2018”.

1 LAHAYE, Tim. Enciclopédia Popular de Profecia Bíblica. Rio de Janeiro: CPAD, 2010. p. 81. 
2 MORRIS, Leon. 1 Coríntios – Introdução e Comentário. São Paulo: 3. ed. Vida Nova e Mundo Cristão, 1986. p. 186.
Ibidem.
4 CHAMPLIN, Russell N. O Novo Testamento Interpretado versículo por versículo. Volume 5. São Paulo: Candeia, 1995. p. 203.

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segunda-feira, 10 de dezembro de 2018

Lição 10 - 4º Trimestre 2018 - A História do Nascimento de Jesus - Berçário.

Lição 10 - A história do nascimento de Jesus

4º Trimestre de 2018
Objetivo da lição: Ensinar às crianças que Jesus nasceu para ser o nosso Salvador.
É hora do versículo: “Ela terá um menino, e você porá nele o nome de Jesus [...]” (Mateus 1.21).
Nesta lição, as crianças aprenderão, através da história do nascimento de Jesus, que Ele é o Filho do Papai do Céu. Jesus também é o nosso Salvador. Foi para nos salvar que Jesus nasceu. Quando Jesus nasceu, alguns sábios de um lugar bem distante ficaram sabendo que alguém muito especial havia nascido porque havia uma estrela muito brilhante no céu. Aquela estrela guiou aqueles homens até o lugar onde Jesus estava com seu papai e sua mamãe.
Após realizar todas as atividades propostas no manual do professor e caso haja tempo, imprima a folha abaixo e distribua para as crianças colorirem o desenho da estrela brilhante que guiou o caminho dos homens sábios até o lugar onde Jesus estava. Disponibilize papel laminado amarelo picado para as crianças colarem na estrela, enfeitando-a. 
estrela.licao10.bercario
Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!
Verônica Araujo
Editora da Revista Berçário 

Lição 10 - 4º Trimestre 2018 - Papai do Céu me Dá um Coração Bondoso - Maternal.

Lição 10 - Papai do Céu me Dá um Coração Bondoso

4º Trimestre de 2018
Objetivo da lição: Que a criança compreenda que devemos amar o próximo. 
Para guardar no coração: “[...] Ame o seu próximo como você ama a você mesmo.” (Lc 10.27)
É hora de preparar-se
“A bondade é uma das virtudes do fruto do Espírito — aquelas virtudes do próprio Cristo que, implantadas em nós pelo Espírito Santo, tornam-nos semelhantes ao Senhor (Gl 5.22,23). Podemos dizer que a bondade é a manifestação exterior da benignidade, que é outro aspecto do fruto do Espírito. A benignidade é aquela qualidade que nos impede de sermos duros e amargos, mesmo quando tratados com rudeza e injustiça; que nos confere uma fala mansa e uma atitude gentil, reveladas no modo como tratamos as crianças, os idosos e os menos capacitados. Acho perfeita a definição de Matheu Henry para benignidade: “Doçura de temperamento, sobretudo para com os inferiores, predispondo-nos a uma atitude afável e cortês, deixando-nos facilmente abordáveis, quando alguém nos magoa”. E a bondade, repetimos, manifesta exteriormente o caráter benigno.
Bondade é enfrentar o fogão no dia daquele almoço especial, sem queixas ou exibicionismo; é carregar pedras para a construção do templo, sem grosserias ou murmurações; é assoar narizes, pôr band-aid em joelhos, e deixar-se tocar por mãozinhas pegajosas, com um sorriso nos lábios; é ajudar no que for preciso em casa, na vizinhança, ou na igreja, sem que o seu nome figure num boletim ou faça parte de uma comissão. A ausência de bondade tira o brilho de qualquer trabalho. Mas a presença da bondade abre espaço para um ministério” (Marta Doreto). 
Perfil da criança do maternal
“A criança do maternal descobre que pode tomar decisões próprias, e às vezes mostra-se teimosa. Devemos estar atentos para não confundir com rebeldia o que na verdade é o simples exercício da vontade. Dizer não a tudo, e tudo proibir, pode acabar gerando revoltas e conflitos desnecessários. Quando for possível permitir que a criança faça uma escolha, devemos deixar que o faça. Nem sempre a sua escolha nos agradará, mas se não representar prejuízos físicos, nem morais ou espirituais, para ela ou para outra pessoa, tudo bem. É até importante que lhe proporcionemos oportunidades de decidir-se e fazer escolhas, tanto para que desenvolva a faculdade da vontade, como para que aprenda a controlar-se e avaliar melhor as coisas antes de tomar uma decisão. 
A vontade pode e deve ser moldada. Uma boa maneira de se lidar com isto é usar o “você pode”, em vez de “não pode”. Por exemplo, se ela deseja brincar com um objeto frágil ou perigoso, em vez de dizer-lhe: “Você não pode brincar com isto”, diga-lhe: “Você pode brincar com o quebra-cabeça” (ou outra coisa). Em vez de repreender: “Você não pode espalhar os brinquedos pela sala toda”, consinta: “Você pode brincar em cima deste tapete” (ou neste canto). Assim, você estará impondo limites, sem suscitar um ataque de rebeldia” (Marta Doreto).
Oficina de ideias
“Com lençóis e toalhas, improvise as vestimentas dos personagens, e incentive as crianças a representar a história do bom samaritano. Repita a representação algumas vezes, para que todos tenham a oportunidade de participar. Atenção: o assalto ao viajante não convém ser representado. Pule esta parte, e comece com o homem já caído à beira da estrada” (Marta Doreto).
Até logoDepois de repetir o versículo e o cântico do dia, encerre a aula com uma oração. Prepare as crianças para a saída. Quando os pais ou responsáveis forem buscar as crianças, recomende que, em casa, leiam a história bíblica de hoje para o(a) filho(a). Sugira que utilizem uma bíblia infantil. O texto bíblico da lição se encontra em Lucas 10.25-37.  
Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!
Telma Bueno
Editora Responsável pela Revista de Maternal

Lição 10 - 4º Trimestre 2018 - Na Casa do meu Amigo eu Tenho Amigos - Jd. Infância.

Lição 10 - Na Casa do meu Amigo Eu Tenho Amigos

4º Trimestre de 2018
Objetivos: Os alunos deverão entender a importância da amizade e; valorizar as amizades cristãs.
É hora do versículo: “O amigo ama sempre [...]” (Pv 17.17).
Nesta lição, as crianças aprenderão, através da história de Rute e Noemi, que a amizade deve ser muito valorizada, principalmente  dentro da igreja com os amigos-irmãos. Rute foi muito abençoada pela amizade sincera e verdadeira que ela teve com Noemi. Rute não abandonou Noemi, pelo contrário, a ajudava e a amava muito.
Como atividade complementar, após a realização das atividades propostas na revista do aluno e do professor, e caso haja tempo, sugerimos que imprima a imagem abaixo, uma para cada criança, e peça que pintem a espiga de milho. Em seguida disponibilize algumas sementes de milho de pipoca para serem coladas no papel. Lembre as crianças que como Noemi era bem velhinha, Rute ia até o campo colher espigas para elas se alimentarem. Reforce que um amigo deve sempre ajudar o outro naquilo que for possível, demonstrando amor e união.
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Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!
Verônica Araujo
Editora da Revista Jardim de Infância

Lição 10 - 4º Trimestre 2018 - Um Menino Herói - Primários.

Lição 10 - Um Menino Herói

4º Trimestre de 2018
Objetivo: Que o aluno entenda que um herói não é egoísta, mas compartilha o que tem com o próximo e assim é muito abençoado.
Ponto central: Quando abençoamos, somos abençoados.
Memória em ação: “Quem é bondoso será abençoado porque reparte a sua comida com os pobres” (Pv 22.9).
Querido (a) professor (a), como você já deve ter visto em sua revista, a lição de hoje tem base no texto de João 6.1-11 e é muito rica para todos nós, em especial para os pequeninos. O destaque de uma criança heroína desperta neles ainda mais identificação e, sobretudo inspiração para que eles também se comportem de maneira heroica. Afinal, como esta história deixa bem claro, não há idade para atos de bondade e heroísmo.
Com a chegada do final do ano é comum vermos mais campanhas de doação de alimentos, cestas básicas, elementos para ceia, etc. Evidentemente, essas práticas deveriam existir o ano inteiro, já que os necessitados não precisam se alimentar apenas no natal. Contudo, é senso comum que este clima de maior generosidade com o próximo seja mais visto nesta ocasião. Então que tal, aproveitar alguma campanha desse tipo para que seus alunos possam vivenciar, na prática, a lição deste domingo?!
Após a aplicação das atividades sugeridas em sua revista e a história contada, pergunte quem gostaria de fazer como este “menino herói” e compartilhar o alimento com os mais pobres?! Proponha que contem essa história e o versículo de hoje para os seus pais, responsáveis, vizinhos e quem mais desejarem e lhes peçam 1kg de alimento não perecível para doação aos mais necessitados. 
Após o momento de memorização do nosso versículo de hoje, você e sua turma podem confeccionar cartões com o texto de Provérbios 22.9 na capa e dentro as informações da campanha de arrecadações de alimentos (que você já terá escolhido previamente seja promovida pela sua igreja, algum centro de ação social, ONG, asilo, orfanato, comunidade carente, etc.).
Frise para seus primários que só deles fazerem essa solicitação de alimentos e trazerem o seu quilo para doação, eles já estão sendo heróis do Senhor Jesus para essas pessoas necessitadas. E assim eles levam não só comida, mas algo que todos necessitam ainda mais - o próprio amor de Jesus manifesto de forma prática, não só em palavras. Isto é anunciar o Evangelho, levar as Boas Novas do Reino de Deus.
Professor, não se esqueça de, previamente, alinhar esta iniciativa com o pastor e direção da Escola Dominical de sua igreja. Lembre-se de arrecadar estes alimentos na próxima aula e cultos antes do natal. Posteriormente, é muito importante mostrar fotos do momento da entrega destes mantimentos, para que as crianças possam visualizar (ainda que de maneira simbólica) os frutos de sua boa ação.
O Senhor lhe abençoe e capacite! Boa aula.
Paula Renata Santos
Editora Responsável pela Revista Primários da CPAD 

Lição 10 - 4º Trimestre 2018 - Felizes os que São Perseguidos - Juniores.

Lição 10 - Felizes os que são Perseguidos 

4º Trimestre de 2018
Texto bíblico: Lucas 6.22,23; Atos 12.1-19.
Prezado(a) professor(a),
Na lição desta semana seus alunos aprenderão sobre a alegria experimentada por aqueles que enfrentam perseguições por conta do amor a Jesus Cristo. Pode até parecer contraditório alguém afirmar que sente alegria pelo fato de ser perseguido ou afligido em função da sua fé. Entretanto, Jesus Cristo garantiu aos seus discípulos que a perseguição era motivo de alegria pelo fato de ser uma confirmação de que estavam agradando a Deus ao cumprirem a missão de pregar o evangelho não importasse as circunstâncias (Jo 15.18-21). O fato de a Palavra de Deus ser disseminada apesar das perseguições, de certa forma, renovava o ânimo dos irmãos que estavam desanimados e os fortalecia para perseverarem na execução do trabalho (cf. Fp 1.12-14). Infelizmente, há muitas pessoas que não conhecem o Deus que de uma forma tão maravilhosa expressou o seu amor pela humanidade enviando o seu Filho Unigênito para morrer na cruz e, por isso, perseguem aqueles que receberam a incumbência de semear as boas novas da salvação. A lição de hoje é importante para que seus alunos aprendam a lidar com as dificuldades que todo cristão verdadeiro enfrenta por conta de sua fé em Jesus Cristo.
A. Perseguidos, mas não desanimados. A palavra de hoje é uma explicação para que seus alunos compreendam que todo aquele que se dispõe em pregar e viver o evangelho enfrentará perseguições. As perseguições podem surgir de várias formas, seja direta ou indiretamente, provocando o sofrimento por meio de prisões e agressões como ocorrem em vários países onde não há liberdade religiosa. De outro modo, a perseguição pode acontecer de forma intelectual ou psicológica, a partir da descrença e desvalorização dos preceitos da Palavra de Deus em vários espaços da sociedade, ou mesmo através do “bullying”, como ocorre nas escolas. Este último é mais predominante entre os alunos da faixa etária que você, caro professor, leciona. Mas a Palavra de Deus trata quanto a estas questões, pois o mesmo Senhor nos admoestou que devemos nos alegrar todas as vezes que nos deparamos com estas situações, pois será grande a nossa recompensa nos céus (cf. Mt 5.10-12).
B. Há muitos que não conhecem a verdade. É importante que seus alunos compreendam que as perseguições ou a rejeição ao evangelho ocorre porque há muitos lares que não conhecem a Palavra de Deus e, por esse motivo, muitas crianças não são ensinadas a amar e respeitar o próximo. Outros, sequer, falam sobre religião ou mesmo ensinam seus filhos a rejeitar os ensinamentos da religião protestante. São filhos que crescem aprendendo a intolerância e o desrespeito aos que apresentam pensamento diferente. Por esse motivo, é fundamental que você, caro professor, ensine os seus alunos a fazerem a diferença, a amarem e perdoarem aqueles que os perseguem de modo que não alimentem qualquer manifestação de ódio. Evidentemente que não se trata de uma tarefa fácil, até porque estamos falando de crianças que não têm a compreensão exata dos limites e da disciplina. Mas a Palavra de Deus ressalta que a mensagem do Senhor não volta vazia. Por isso, as crianças devem ser ensinadas no caminho correto e até quando envelhecerem não se desviarão dele (cf. Pv 22.6).
Para reforçar o ensinamento desta aula, sugerimos a seguinte atividade: leve para a sala de aula, fotos de pessoas de várias religiões e mostre os livros que estas religiões observam como referência. Você pode colar as fotos no quadro ou então preparar um cartaz com as fotos e um pequeno texto que resuma de que religião se trata. Ao final, ore juntamente com seus alunos e peça para Deus alcançar as pessoas que ainda não aceitaram o Senhor Jesus como seu único e exclusivo Salvador. Mostre para as crianças que devemos respeitar as pessoas que professam outras religiões e amá-las de modo que elas sejam cativadas pela graça de Deus a estarem conosco na igreja.
Por Thiago Santos
Educação Cristã - Publicações CPAD
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições Bíblicas de Juniores. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 10 - 4º Trimestre 2018 - O Cuidado com as Amizades - Pré Adolescentes.

Lição 10 - O Cuidado com as Amizades

4º Trimestre de 2018
Texto bíblico: Provérbios 13.20.
Prezado(a) professor(a),
Na lição desta semana seus alunos estão convidados a aprender sobre um tema que envolve a realidade que estão vivendo: o cuidado com as amizades. É verdade que nem todas as amizades são produtivas ou boas influências para a nossa conduta. Por esse motivo, é preciso ter o cuidado para saber escolher quais amizades devem ser mantidas. A Palavra de Deus nos mostra que “as más companhias estragam os bons costumes” (cf. 1 Co 15.33). Selecionar as amizades é importante para delimitar que tipo de informação está nos influenciando cotidianamente. Amizades que prezam por assuntos que contrariam completamente as verdades bíblicas e os valores que aprendemos com as nossas famílias não são boas amizades. De outro modo, há pessoas que são verdadeiros canais de Deus para a nossa edificação espiritual. Amigos que Deus levanta para nos ajudar a tirar as dúvidas a respeito dos ensinamentos do Reino de Deus. Pessoas que, apesar de imperfeitas, nos ajudam em oração e com um bom conselho nas horas mais indelicadas. Obviamente que são pessoas falhas e limitadas, porquanto, somente o Senhor é perfeito e fiel em todas as circunstâncias. Portanto, não devemos esperar perfeição de nossos melhores amigos ou mesmo pensar que eles têm a responsabilidade de nos ajudar em todos os momentos. Somente Deus pode nos socorrer em qualquer situação e, muitas vezes, Ele nos permite passar por adversidades que pensamos estar sozinhos, mas isso faz parte do exercício da fé (cf. Gn 28.15; Js 1.9).
1. Amizades que são más influências. Esta é uma boa oportunidade para você, caro professor, ensinar seus alunos a respeito da forma como eles selecionam suas amizades. Há pessoas que falam palavrões, contam mentiras, fazem piadas de teor obsceno, batem em seus colegas e quando aprontam alguma confusão sempre colocam a culpa em alguém. Essa amizade não é proveitosa para um pré-adolescente que serve a Deus. O apóstolo Paulo, certa vez, orientando o jovem Timóteo advertiu que nos últimos dias surgiriam pessoas difíceis: egoístas, avarentos, orgulhosos, vaidosos, xingadores, ingratos, desobedientes aos seus pais e não teriam respeito com a religião. E Paulo ainda acrescenta: seriam duros, sem amor com os outros, caluniadores, incapazes de se controlarem, violentos e inimigos do bem, traidores, atrevidos, cheios de orgulho, mais amantes dos prazeres do que de Deus, pareceriam seguidores do evangelho, mas com as suas ações negariam o verdadeiro poder dele (cf. 2 Tm 3.1-5). Por fim, o apóstolo reforça: Fique longe dessa gente! Semelhantemente, caro professor, você deve orientar seus alunos a se afastarem de toda e qualquer amizade que tentar influenciá-los a pecar contra Deus.
2. Amizades direcionadas por Deus e que nos edificam. De outro modo, encontramos ao longo da vida, pessoas que são leais e contribuem para o nosso crescimento. Quem nunca teve uma amizade que marcou a sua infância? Aquele amigo que compartilhamos os melhores momentos e também os mais difíceis. Certamente, boa parte dos adultos já teve essa experiência. São pessoas que contribuem com o melhor conselho, ensinam e compartilham coisas boas e proveitosas para o nosso crescimento. São pessoas que falam a verdade, se preocupam com o próximo, estendem a mão quando você precisa, não julgam o seu próximo quando este comete alguma falha e não deixam de falar a verdade quando seus amigos lhe pedem a opinião. São essas pessoas que seus alunos devem ter como amigos e permitirem que façam parte do seu circulo amizades mais próximas. Como exemplo, podemos citar os amigos de Daniel (cf. Dn 1.3-7,20; 3.14-18). Eles serviam ao mesmo Deus de Daniel e nos momentos mais difíceis não negaram a fé em Deus. Ressalte que seus alunos devem procurar desenvolver amizades com pessoas que servem a Deus com sinceridade e desejam adorá-lo de todo o coração (cf. Jo 4.23,24). São essas pessoas que vão agregar valores e conhecimentos da parte de Deus para a vida deles.
Para reforçar o ensinamento da lição desta semana, converse com seus alunos e pergunte quais são os critérios que eles definem para fazer amizades. Depois de responderem, faça uma lista e delimite os critérios de uma boa amizade que pode contribuir para o crescimento e edificação espiritual.
Por Thiago Santos
Educação Cristã - Publicações CPAD
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições Bíblicas de Juniores. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.