quarta-feira, 29 de maio de 2013

Lição 9 - 2º Trim. 2013 - A Família e a Sexualidade.


Lição 09

A FAMÍLIA E

A SEXUALIDADE

02 de junho de 2013 

TEXTO ÁUREO


“E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; macho e fêmea os criou” (Gn 1.27).

VERDADE PRÁTICA 


 Apesar da grotesca e abominável exploração sexual que vitima o mundo atual, não podemos esquecer-nos dos princípios bíblicos que regem o relacionamento entre os sexos.

COMENTÁRIO DO TEXTO ÁUREO

                                                                                            

“E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; macho e fêmea os criou” (Gn 1.27).  

Nosso texto áureo Gênesis 1.27 está inserido na narrativa da criação. Para muitas pessoas, entre elas alguns eruditos modernos, inclusive alguns que declaram ser cristãos, não acreditam na historicidade da criação, mas aceitam os primeiros capítulos de Gênesis como sendo apenas mito.

Mas a Bíblia apresenta Adão e Eva como pessoas reais, que tiveram filhos, dos quais todo o restante da humanidade descendem: “Este é o livro das gerações de Adão. No dia em que Deus criou o homem, à semelhança de Deus o fez. Homem e mulher os criou; e os abençoou e chamou o seu nome Adão, no dia em que foram criados...” (Gênesis 5.1-2ss).

Como cristãos fundamentados nas Sagradas Escrituras, nesse sentido primordial, fundamentalistas, aceitamos a historicidade da criação pela fé, e temos uma boa quantidade de evidências doutrinárias para crermos que Adão e Eva tenham sido pessoas reais.

Logo nos primeiros capítulos de Gênesis, Adão e Eva são apresentados como pessoas reais, e até mesmo narra os importantes acontecimentos históricos de suas vidas. O primeiro casal teve filhos que foram pessoas reais, que também tiveram filhos reais (Gn 4.1-25; 5.1-32).

A mesma expressão: "são estas as gerações de", usada para registrar fatos históricos posteriores em Gênesis (6.9; 9.12; 10.1-32; 11.10,27; 17.7-9) é empregada com respeito a Adão e Eva (Gn 5.1).

Como a Bíblia Sagrada se auto explica, basta consultarmos as cronologias posteriores tanto, no Antigo como no Novo Testamento para compreendermos que os santos profetas e demais autores inspirados pelo Espírito Santo colocam Adão no topo da lista nas cronologias, como exemplo no registro da Antiga Aliança temos: “Adão, Sete, Enos, Cainã, Maalaleel, Jerede, Enoque, Metusalém, Lameque, Noé, Sem, Cão e Jafé...” (1 Cr 1.1-4ss).

O evangelista Lucas coloca Adão no início da lista dos antecedentes do Senhor Jesus, o Messias de Israel: “E Cainã de Enos, e Enos de Sete, e Sete de Adão, e Adão de Deus” (Lc 3.38).

O Messias, nosso Senhor e Salvador Jesus referiu-se a Adão e Eva como os primeiros "macho e fêmea", fazendo da união física deles o fundamento do casamento: “Ele, porém, respondendo, disse-lhes: Não tendes lido que aquele que os fez no princípio macho e fêmea os fez” (Mt 19.4).

Já o apóstolo Paulo, escrevendo aos Romanos declara que a morte literalmente reinou no mundo trazida por "Adão", e cita Adão e Moisés como dois personagens históricos: “No entanto, a morte reinou desde Adão até Moisés, até sobre aqueles que não tinham pecado à semelhança da transgressão de Adão, o qual é a figura daquele que havia de vir” (Rm 5.14).

Para explicar aos crentes a doutrina do pecado original, o apóstolo Paulo, faz a analogia ou comparação entre Adão (o "primeiro Adão") e Cristo (o "último Adão"): “Mas não é assim o dom gratuito como a ofensa. Porque, se pela ofensa de um morreram muitos, muito mais a graça de Deus, e o dom pela graça, que é de um só homem, Jesus Cristo, abundou sobre muitos. E não foi assim o dom como a ofensa, por um só que pecou. Porque o juízo veio de uma só ofensa, na verdade, para condenação, mas o dom gratuito veio de muitas ofensas para justificação. Porque, se pela ofensa de um só, a morte reinou por esse, muito mais os que recebem a abundância da graça, e do dom da justiça, reinarão em vida por um só, Jesus Cristo. Pois assim como por uma só ofensa veio o juízo sobre todos os homens para condenação, assim também por um só ato de justiça veio a graça sobre todos os homens para justificação de vida. Porque, como pela desobediência de um só homem, muitos foram feitos pecadores, assim pela obediência de um muitos serão feitos justos” (Rn 5.15-19 – grifo nosso).

Em 1 Coríntios 15.45 , Adão é tomado literalmente como uma pessoa histórica: “Assim está também escrito: O primeiro homem, Adão, foi feito em alma vivente; o último Adão em espírito vivificante”.

O apóstolo Paulo considerava Adão e Eva, ou seja, o primeiro casal como históricos e reais, veja seu ensino em 1 Timóteo 2.13: “Porque primeiro foi formado Adão, depois Eva. E Adão não foi enganado, mas a mulher, sendo enganada, caiu em transgressão” (1 Tm 2.13-14).

Obviamente, que os seres humanos, compreendem que teve de haver um primeiro casal real de seres humanos, macho e fêmea, pois, caso contrário, a espécie humana não teria como vir a existência, nas Sagradas Escrituras encontramos o nome desse primeiro casal: Adão e Eva.

Em nosso texto áureo de Gênesis 1.27 a palavra homem é usada com um sentido genérico, e depois ampliada em seu sentido pela expressão homem e mulher (macho e fêmea). A forma física de Eva só foi fornecida em detalhes em Gênesis 2.18-23. 

A CIÊNCIA TEM ALGO A OFERECER SOBRE ESTE ASSUNTO?

A primeira análise acima foi uma exposição teológica, doutrinária das Sagradas Escrituras, sobre a historicidade de Adão e Eva, ou seja, do primeiro casal de humanos criados por Deus. Mas, e a ciência, tem algo a oferecer neste assunto?

A questão é a seguinte: partindo da premissa que houve um Adão e uma Eva no gênesis, então, todos nós, geneticamente, somos parentes e deve existir uma probabilidade matemática para isso?

Veja a seguir o artigo do Professor de Bioquímica Sérgio Danilo Pena (UFMG), denominado "A grande família" na coluna "Deriva genética": 

"Nós temos dois pais, quatro avós, oito bisavós, 16 trisavós, 32 tetravós etc. O número de antepassados cresce exponencialmente, de maneira muito rápida. Vinte gerações atrás (400 anos, se considerarmos 20 anos por geração) eu deveria ter um milhão de antepassados. Há meros 600 anos (30 gerações) eu deveria ter um bilhão e, há 800 anos, um trilhão de antepassados!!! Nessa época, porém, estima-se que a população mundial era de cerca de 260 milhões de pessoas, não de um trilhão! Como explicar essa discrepância?

Todos diferentes, mas todos parentes

Se a matemática aponta que eu tinha um trilhão de antepassados há 800 anos, isso significa que, no ano 1207, as 260 milhões de pessoas vivas tinham de preencher todas as vagas de meus antepassados. Obviamente, então, meus ancestrais de 1207 não podiam ser todos pessoas diferentes! No meu heredograma, alguns nomes vão ter de aparecer duas, três ou mesmo centenas de vezes. Significaria isso que eu sou descendente de todo mundo que vivia em 1207?

Não, por duas razões. A primeira é que nem todos que viviam em 1207 têm descendentes na Terra hoje. A segunda é que seria difícil para algumas dessas pessoas serem meus ancestrais por razões de localização geográfica (por exemplo, é muito pouco provável, embora não impossível, que asiáticos como Confúcio ou Genghis Khan sejam meus antepassados). Excluindo tais exceções, todas as pessoas que viviam na Europa, Ásia central, norte da África, Oriente Médio e Américas em 1207 são certamente meus antepassados.

O grande geneticista nipo-americano Susumu Ohno (1928-2000) mostrou em elegante artigo que a principal razão do número de antepassados diferentes ser menor do que o esperado de acordo com a função exponencial é a consangüinidade entre eles. Ohno demonstrou que existe uma geração no passado de cada um de nós (que ele chama de AN SA, isto é, “ancestralidade saturada”) que abrange todos os adultos evolutivamente fecundos, responsáveis por linhagens familiares que se estendem até o dia de hoje.

Em gerações anteriores à AN SA, o número de ancestrais de uma dada pessoa diminui progressivamente, no que tem sido chamado de “colapso do heredograma”. Mas o importante de se ressaltar é que todos os antepassados dos indivíduos evolutivamente fecundos da geração AN SA são também automaticamente nossos antepassados.

Assim, quando digo que sou descendente de Nefertiti, Maomé, Julio César e Carlos Magno, não estou “surtando” e sim fazendo uma constatação matemática. Mas geralmente não faço muito alarde do fato de que também sou descendente de ladrões, assassinos, vigaristas, prostitutas, lavadeiras, camponeses, soldados, sapateiros, alfaiates e, inevitavelmente, de alguns clérigos.

Um corolário do fato de eu ser descendente de todas as pessoas que existiram em 1207 é que sou parente de praticamente todas as pessoas que vivem no mundo hoje. Mas isso não se aplica somente a mim, como também a você, leitor, “ – mon semblable, – mon frère ”, nas palavras do poeta francês Charles Baudelaire (1821-1867), concluindo, em outro contexto, sermos todos semelhantes, todos irmãos. Estima-se que praticamente toda a população da Terra seja prima em um grau inferior ao 50º. Em outras palavras, toda a humanidade é uma grande família!" (http://cienciahoje.uol.com.br/colunas/deriva-genetica/a-grande-familia). 

RESUMO DA LIÇÃO 09 


A FAMÍLIA E A SEXUALIDADE 

I. QUESTÕES SOBRE A SEXUALIDADE

1. Um mundo dominado pelo erotismo.

2. Fornicação é pecado.

3. Prazer no casamento. 

II. VALOR DA PUREZA SEXUAL ANTES DO CASAMENTO

1. No Antigo Testamento.

2. No Novo Testamento. 

III. O SEXO QUE A BÍBLIA CONDENA

1. A prática do homossexualismo.

2. Educando os jovens na Palavra de Deus. 

OBJETIVOS

Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:

Identificar algumas questões importantes sobre a sexualidade.

Reconhecer o valor da pureza sexual antes do casamento.

Compreender o que a Bíblia ensina sobre a homossexualidade.
INTERAÇÃO

Por muito tempo era tabu falar sobre a sexualidade na Igreja Evangélica. Muito se avançou neste sentido, mas sabemos que o assunto ainda é necessário e precisa ser desenvolvido com propriedade e seriedade. Pessoas mal resolvidas na sua sexualidade podem ter sérios problemas conjugais. É importante desconstruir a ideia de que o sexo é pecaminoso. Os cristãos devem entender que o sexo no âmbito do casamento expressa a vontade de Deus para um matrimônio feliz.  

COMENTÁRIO 


                                        PALAVRA CHAVE

     SEXUALIDADE:

O conjunto dos fenômenos da vida sexual; qualidade sexual; sexo. 

INTRODUÇÃO

Sabemos que o sexo foi criado por Deus com um propósito elevado, nobre e saudável. No entanto, desde a Queda, a sexualidade vem sendo deturpada de modo irresponsável, pecaminoso e grotesco. Assim, por ser também um tema bíblico, tal assunto deve ser abordado na Escola Dominical. O objetivo desta lição é ajudar às famílias, proporcionando-lhes uma visão bíblica e ortodoxa a respeito deste assunto. Afinal, como Igreja de Cristo, temos de ser santos em toda a nossa maneira de ser.
I. QUESTÕES SOBRE A SEXUALIDADE
1. Um mundo dominado pelo erotismo. Vivemos numa sociedade marcada por um erotismo tão maligno e ímpio, que não poupa sequer as crianças. Nossas famílias, principalmente as crianças, estão sendo expostas à exploração do sexo de modo intenso e irresponsável. O sexo em si não é pecaminoso, pois foi Deus quem o criou.
O Diabo, porém, encarregou-se de transformá-lo em algo vergonhoso e vil. Eis porque temos de educar nossas crianças e jovens segundo os princípios da Palavra de Deus, para que não sejam destruídos. Infelizmente há cristãos, inclusive obreiros, que, utilizando-se indevidamente da internet tornam-se vítimas da pornografia. O fácil acesso a esse tipo de material vem roubando a alegria da salvação de muita gente. Portanto, tomemos cuidado com o que vemos no computador (leia Sl 101.3).
2. Fornicação é pecado. Não querendo Deus que o homem vivesse só, deu-lhe uma esposa (Gn 2.18). Por isso, o Cântico dos Cânticos de Salomão exalta o relacionamento sexual não entre solteiros, mas entre um homem e uma mulher devidamente casados (Ct 4.1-12; Ef 5.22-25). Isso significa que o sexo antes ou fora do casamento desagrada a Deus. E quem vive na prática do pecado não herdará o Reino de Deus (Ef 5.5). 
3. Prazer no casamento. Muita gente acha que o relacionamento sexual entre marido e mulher tem como único objetivo a procriação. Isso é um erro. Na Bíblia, encontramos vários textos que incentivam o casal a desfrutar das alegrias conjugais. 
 Em Provérbios 5.18-23, os cônjuges são exortados a usufruírem da intimidade matrimonial. Por outro lado, o homem é advertido contra “a mulher estranha”, a adúltera. Em seguida, é incentivado a valorizar a união matrimonial e santa, exaltando sempre a monogamia, a fidelidade e o amor (Ec 9.9; Ct 4.1-12; 7.1-9). 
SINOPSE DO TÓPICO (I)
Vivemos numa sociedade dominada pelo erotismo e pela sexualidade distorcida que nada tem com a ética cristã.
II. O VALOR DA PUREZA SEXUAL ANTES DO CASAMENTO
1. No Antigo Testamento. A Bíblia exalta a pureza na vida de um jovem (Sl 119.9-11). Aliás, esse texto é indispensável a todo servo de Deus. As leis sobre a castidade eram rigorosas. Se uma jovem, por exemplo, tivesse relações sexuais antes do casamento era apedrejada até à morte (Dt 22.20,21), e o sacerdote só poderia se casar com uma virgem (Lv 21.13,14), demostrando que em Israel, a virgindade era necessária e valorizada por todos (Gn 34.7). 
2. Em o Novo Testamento. Doutrinando os coríntios sobre a fidelidade a Cristo, Paulo faz alusão ao valor da virgindade: “Porque estou zeloso de vós com zelo de Deus; porque vos tenho preparado para vos apresentar como uma virgem pura a um marido, a saber, a Cristo” (2Co 11.2). Por conseguinte, a pureza sexual em o Novo testamento é tanto para o homem quanto para a mulher. Ambos devem manter-se castos e virgens até o casamento.
SINOPSE DO TÓPICO (II)
No Antigo e em o Novo Testamento, a pureza sexual de um jovem é exaltada e valorizada. 
III. O SEXO QUE A BÍBLIA CONDENA
1. A prática do homossexualismo. De acordo com o Dicionário Houaiss, homossexualismo é a prática amorosa ou sexual entre indivíduos do mesmo sexo. O que a Bíblia tem a dizer sobre esse assunto? No princípio, o Criador não uniu dois “machos” nem duas “fêmeas”. A Bíblia é clara: “E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; macho e fêmea os criou” (Gn 1.27).
Mais adiante, acrescenta o texto bíblico: “E disse o Senhor Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma adjutora que esteja como diante dele” (Gn 2.18). Tais passagens mostram que Deus criou apenas dois gêneros bem distintos: homem e mulher. Isto significa que o homossexualismo é pecado.
Não resta dúvida! É um pecado de tal forma abominável que até mesmo o dinheiro proveniente de tal prática não deve ser introduzido na Casa de Deus: “Não trarás salário de prostituição nem preço de sodomita à Casa do Senhor, teu Deus, por qualquer voto; porque uma e outra coisa são igualmente abomináveis ao Senhor, teu Deus” (Dt 23.18 — ARA).
Cumpre ressaltar, aqui, que não admitimos qualquer tipo de violência contra os homossexuais. Mesmo porque, cumpre-nos ganhá-los para Jesus. E, graças a Deus, há muitos ex-homossexuais que, hoje, servem fielmente ao Senhor (1Co 6.11). 
2. Educando os jovens na Palavra de Deus. Com base na Bíblia Sagrada, ensinemos às nossas crianças, adolescentes e jovens, que o sexo é permitido por Deus para o prazer de um homem e uma mulher unidos pelo matrimônio.
O sexo fora ou antes do casamento é pecado e contrário ao plano de Deus na vida de um casal crente. Enquanto isso, prontifiquemo-nos a orar pelas autoridades constituídas, para que não instituam leis cujo único objetivo é promover o pecado e destruir a família tradicional. 
SINOPSE DO TÓPICO (III)
A união heterossexual é o único modelo de casamento aprovado por Deus. Tal verdade condena o homossexualismo.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O casamento, de acordo com a Palavra de Deus, é monogâmico, heterossexual e indissolúvel. E não podemos fugir a esse padrão. Quanto ao ato sexual, só é lícito se praticado no casamento; antes e fora do matrimônio é pecado. Que sejamos, como servos do Senhor, exemplo de moderação, ética e, acima de tudo, santidade e pureza em todos os aspectos de nossa vida. 
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
JOHNSON, G.; YORKEY, M. A segunda década do amor: Renovando o casamento antes que os filhos saiam para viver suas próprias vidas. 1 ed., RJ: CPAD, 1996. HEGSTROM, P. Homens violentos e as mulheres que os amam: Quebrando o ciclo do abuso físico e emocional. 1 ed., RJ: CPAD, 2010. MILLER, M. A. Meu marido tem um segredo: Encontrando a libertação para o vício sexual. 1 ed., RJ: CPAD, 2009. 
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO I
Subsídio Vida Cristã

“você necessita de algum encorajamento e ideias para ajudá-lo a iniciar um ‘Renascimento’ [no casamento]? Pensamos ser possível que haja tal renascimento antes das crianças deixarem o lar. Na verdade você precisa disto! Quando chegar o dia em que as crianças tiverem partido, e você acordar, olhar espantado para a pessoa com quem não está encorajado a passar o resto da sua vida... Pode não ter o desejo de reacender a chama do casamento.
Qual porta do Renascimento Você Deseja Abrir? A maioria dos homens com quem conversamos enquanto pesquisávamos para este livro, admitiam pensar que um Renascimento seria fazer amor quatro vezes por semana [...]. Após conscientizarem-se quão ridículo isto era, muitos apontaram a amizade que desejavam restabelecer com sua esposa.
O Renascimento desejado pelas mulheres não divergia muito do dos homens: um marido atencioso às necessidades emocionais, alguém para conversar e valorizá-la por quem ela é — e não por seus dotes domésticos como: quão bem ela limpa casa, a cozinha ou dá conta do ‘serviço’ [...]” (JOHNSON, G.; YORKEY, M. A segunda década do amor: Renovando o casamento antes que os filhos saiam para viver suas próprias vidas. 1 ed., RJ: CPAD, 1996, p.23). 
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO II
Subsídio Teológico 
“O relato da criação ensina que homens e mulheres foram criados para viver em relação com o Criador e uns com os outros. O fato de a humanidade rejeitar uma relação com o Criador resulta na perversão de todas as outras relações. O que Deus declarou bom, isto é, que homem e mulher vivessem juntos numa relação como uma só carne (Gn 2.18-25), é trocado por relações nas quais os homens se engajam em relações sexuais com outros homens, e mulheres com outras mulheres [Romanos 1] (vv.26,27). Estes atos são ‘contrário[s] à natureza’, ou seja, eles infringem a ordem criada. A frase no versículo 27, ‘cometendo torpeza’, mostra que o que é condenado é o ato homossexual ou lésbico, não a tentação em si. O contexto também deixa claro que a razão de a homossexualidade ser abordada aqui não é porque seja mais perversa que os outros tipos de pecados sexuais. Antes, Paulo a usa para mostrar como o pecado perverte a ordem criada de macho e fêmea.

O versículo 28 segue o mesmo padrão que já vimos acima: O ato de a humanidade rejeitar o conhecimento de Deus que lhes está disponível conduz à punição divina. Há um jogo de palavras no original grego que reforça o argumento de Paulo de que a punição se ajusta ao pecado. Porque ‘eles se não importam’ (dokimazo) em reter o verdadeiro conhecimento de Deus, ‘Deus os entregou a um sentimento perverso’ [adokimos].

A lista de vícios que se segue denota os tristes efeitos da perda da capacidade de a humanidade ver a verdade. A linha introdutória da lista de maus comportamentos: ‘Estando cheios de toda iniquidade’ (v.29), indica que o apóstolo quer que a lista seja considerada como um todo. O ponto dos versículos 29 a 31 não deve ser achado examinando cada ação mencionada. A ênfase está em como o vasto alcance da depravação humana pode ser remontado à rejeição voluntariosa de Deus. Listas de vício como esta eram comuns em escritos do período, tanto em escritos judaicos quanto helenistas” [ARRINGTON, F. L.; STRONSTAD, R. (Eds.). Comentário Bíblico Pentecostal: Novo Testamento. 1 ed., RJ: CPAD, 2008, pp.823-24]. 
SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO
A Família e a Sexualidade
Tratar do assunto “sexo” tem sido um tabu para muitas pessoas, inclusive na igreja. Vivemos em um mundo dominado pela exposição corporal, sem pudores e com oferta abundante de pornografia, e isso tem influenciado profundamente pessoas dentro e fora da igreja, despertando o pior sentimento em relação a essa grande bênção que é o sexo.

O sexo foi criado por Deus tanto para a procriação quanto para a recreação do casal. Por meio dele, a união heterossexual tem dado prosseguimento à ordem divina de fazer com que homens e mulheres perpetuem suas gerações. E por meio também do sexo, Deus traz o prazer ao casal. Temos ciência de que aqueles que experimentam o sexo fora dos padrões de Deus obtém prazer e também têm filhos, pois essas duas manifestações da bênção de Deus para o sexo não são revogadas. Entretanto, o sexo irresponsável traz consequências para o homem e a mulher, como filhos não planejados e não reconhecidos, mães assumindo lares sozinhas, doenças sexualmente transmissíveis, memórias contaminadas pelo desprezo e pelo abandono, etc.
Uma das coisas que devemos relembrar neste assunto da sexualidade é a seriedade com que Deus trata a infidelidade conjugal e o sexo pré-conjugal. O sexo é mais que um ato de prazer: é um ato de responsabilidade.
O papel dos pais para com os filhos. Deus espera que os pais tenham um papel ativo no sentido de conversar com seus filhos sobre a sexualidade. É melhor que nossos filhos ouçam de nossa boca esse assunto, tratado de forma coerente e bíblica, do que ouvir do mundo em um momento de curiosidade e aprender errado sobre questões de sexualidade. O mundo não ensinará nossos filhos a se guardarem da prática sexual antes do casamento. O mundo não valorizará a castidade e a abstinência, mas incentivará uma relação promíscua, adúltera e irresponsável. Para que não pequemos por omissão, busquemos conversar com nossos filhos de forma bíblica e inteligente, mostrando a eles o valor daquilo que Deus diz que é valioso, e as consequências de se desprezar aquilo que Deus considera importante para dar valor ao que o Diabo alega ser importante.
A Bíblia e o homossexualismo — A Palavra descreve o homossexualismo como sendo um pecado contra Deus, e lei alguma pode mudar essa realidade descrita na Bíblia. Nunca fomos e nunca seremos favoráveis a atos criminosos contra homossexuais, pois devemos tratar a todas as pessoas com a devida dignidade, orar por elas e apresentar-lhes a Jesus. 
 
 

segunda-feira, 27 de maio de 2013

Lição 9 - 2º Trim. 2013 - Jovens e Adultos.

Conteúdo adicional para as aulas de Lições Bíblicas

Subsídios para as lições do 2º Trimestre de 2013
A Família Cristã no Século XXI
  • Lição 9- A Família e a sexualidade!

    INTRODUÇÃO

    I – Questões sobre a sexualidade
    II – O valor da pureza sexual antes do casamento
    III – O sexo que a bíblia condena

    CONCLUSÃO

    Os Mistérios do Amor Conjugal em Cantares.
    No centro de Cantares está o amor que se exprime com naturalidade, simplicidade, pureza e calor a sua paixão e intimidade.

    Por

    Esdras Costa Bentho

    "Que ele me beije com os beijos da sua boca!" (1.2)
    Cantares é a obra mais romântica e simbólica da literatura universal. Seus símbolos ilustram o amor em uma profusão que o leitor fugaz não percebe.

    Trata-se de uma óde atemporal, que representa o amor entre um homem e uma mulher do modo mais sagrado e belo.

    No centro de Cantares está o amor que se exprime com naturalidade, simplicidade, pureza e calor a sua paixão e intimidade: “gritos de alegria, a voz do noivo e a voz da noiva” (Jr 7.34; 16.9; 25.10). Justamente por causa da absoluta universalidade dessa experiência, os símbolos usados em Cantares são constantes e logo perceptíveis, pelo menos a nível global, embora nos detalhes estejam carregados de conotações orientais, exóticas e, às vezes, exasperadas.

    Amor
    Cantares é um encontro com o amor. Trata-se de um verdadeiro mini vocabulário de palavras repetidas dezenas de vezes, porque o enamorado nunca se cansa de dizer à sua mulher: Tu és fascinante (na’wah); és encantadora (iafah); minha amada (‘ahabah); minha irmã (‘ahotî); minha esposa (kallah); meu tesouro (ra ‘iatî); amor de minha alma (‘ahabah nafsî), minha única (6.9). Cantares convida o homem moderno a expressar sem medo ou receio o seu mais profundo amor à mulher amada. Desperta o amásio a expressar as mais significativas e belas frases de amor. A palavra é geradora de sentimentos e fertilizante para o coração.

    E para a mulher, o esposo é sempre dodî, “o meu amado”. É assim que o coração é arrebatado (4.9), a paixão é fremente (7.11; 8.7), a delícia (5.17) cancela a vergonha (8.1,7), o anelo inconsciente (6.12) gera contemplação (7.1) e predileção (6.9). Há quase um desmaio de amor (2.5), numa espécie de doença incurável (2.5; 5.8), num sono estático (2.7; 3.5; 5.2; 7.10; 8.4,5), numa embriaguez (5.14), num desfalecimento incitante (5.6). Mas também há o medo que perturba (6.5), há a ausência insuportável (5.6), os pesadelos noturnos (3.8).

    Mas tudo se esvaece e apenas ouve-se aquela voz doce e suave (2.14). Então tudo volta a ser triunfo dos sentidos numa espécie de paraíso do olfato e do paladar: os frutos do amor são saborosos (2.3; 4.16; 7.9,14), são mel, néctar, leite (4.11; 5.1,12), doçura para o paladar (5.17) [1].

    O amor é comparado a cheiros e sabores. Na carreira diária, às vezes, nos esquecemos do estro que nos torna humanos. Colocamos os nossos sentidos reféns do vil metal, enquanto eles são indispensáveis ao conhecimento do outro.

    Não se ama sem odores e cheiros. O amásio conhece o doce cheiro de sua amada e o paladar de seus lábios. O amor demonstrado na obra eleva o amor a um estado de completo arrebatamento. O poema recomenda aos amásios a sentirem o cheiro e o sabor um do outro. É um convite ao verdadeiro encontro!

    Nesse amor sublime, nada espiritual e muito menos mundano, os amásios são convidados a viverem com toda intensidade a sua plena humanidade e conjunção carnal nos laços do matrimônio.

    Corpo
    Não existe, de fato, um livro bíblico que siga tão intensamente a realidade do corpo em todos os seus meandros e segredos e em toda a sua aparência.

    Vemos o rosto (2.14; 5.2,11; 7.6; 8.3) com a boca aberta ao beijo (1,2; 4.3; 8.1); e à voz (2.8,14; 5.2; 8.12), com os lábios frementes (4.3,11; 5.13; 7.10), com a língua (4.11), com os dentes cândidos (4.2; 5.12; 6.6), com o paladar que deseja saborear (5.16; 7.10); e o nariz atraído pelos perfumes (7.9), com as faces 1.10; 4.3; 5.13; 6.7), com os olhos (1.15; 4.11; 5.2,11; 6.5; 7.5; 8.10) que muito se movem e piscam (2.9) ou ternos (4.9), com os cabelos e as tranças (4.1,6; 5.10), com o pescoço harmonioso (1.10; 4.4; 7.5).

    Nada mais óbvio do que afirmar que cada detalhe da amada ou do amado não passa despercebido ao verdadeiro amor. Em uma cultura que aprendeu a ditar suas regras estéticas e seus gostos artesanais à moda Michelangelo, o ser (Dasein) desaprende a ver as qualidades intrínsecas da própria fisionomia humana, irretocável. Não importa o formato do nariz, o importante é usá-lo para cheirar os mais preciosos odores do cônjuge. Pouca importância tem a densidade dos lábios, o essencial é saborear aquilo que o amor reservou para os amantes. A cor dos olhos não cativa tanto quanto o seu brilho.

    Quem ama encontra suas próprias razões para amar, apesar de tudo.

    Depois, eis o corpo ereto (2.9; 7.8) que se ergue solene (2.10,13; 3.2; 5.5), que aperta com força o ser amado (3.4), que abraça (2.6; 8.3,6), que dança de júbilo (2.8), mas que também é plantado sobre as pernas e sobre os pés (5.3; 7.2). [2] O corpo é visto em Cantares como um cântaro cheio de surpresas e venturas.

    O amor, sentimento difícil de ser descrito em palavras, tem através das imagens corpóreas do Cântico a sua mais elevada expressão e propósito. Se ama verdadeiramente quando se entrega. Tentaram em vão, Orígenes e São Bernardo, explicar as imagens corporais como símbolos da virtude cristã, ou sabedoria e ciência. Pobres teólogos mortais...que se negam a amar e a reconhecer que o amor entre cônjuges é uma dádiva da criação divina!

    Observa-se também o esplendor dos seios (1.13; 4.5; 7.4,8,9; 8.8,10), a perfeição dos quadris (7.2), da bacia (7.3), do ventre (5.14; 7.3). Os seios com todo o seu esplendor é o repouso do abraço apaixonado! Um dado muito interessante relata em 7.4: os seios como crias gêmeas da gazela. Nada mais risonho, infantil e dócil. Nego-me a aceitar a interpretação de que os dois seios são as colinas de Ebal e Gerizin. Trata-se da mais eficaz sedução da parte da amada, que desejam os intérpretes reduzir a duas colinas vetustas e de valor espiritualmente simbólico. Ao movimentar freneticamente os quadris, os seios movem-se rapidamente, lembrando ao amado os gamos gêmeos saltitando pelos bosques.

    Eis ainda, acima de tudo o coração que, na linguagem bíblica é sinônimo de consciência, inteligência e amor (5.4; 8.6). Nessa luz, o conhecimento recíproco dos enamorados não acontece só através da mente, mas também da paixão, dos sentidos, da ação e da alegria que se completa na plena realização sexual do casal: Meu bem amado põe a mão pela fenda e minhas entranhas estremecem. Não precisamos "abrir o verbo" para não corar os mais tímidos! Os símbolos "mão" e "fenda", desde a Antiguidade representavam os órgãos sexuais masculino e feminino, e no mínimo, aqui, as carícias entre os cônjuges.

    A destreza do amado é comparada em 5.14 à "mãos de ouro torneadas, cobertas de pedras preciosas". Cantares convida o casal a viver a vida sexual em sua completude, sem receios ou moralismo hipócrita que impede a felicidade dos cônjuges. Viva plenamente!

    Perfumes
    Cantares é permeado por perfumes (1.3,12ss; 2.13; 3.6; 4.10-11; 5.13; 7.9,14): Nardo (1.12; 4.13), cipreste (1.14; 4.13); bálsamo (2.17; 5.1,13; 6.2; 8.14), essência exótica (6.6; 4.14), incenso (3.6), açafrão, canela e cinamomo (4.14).

    Existe até mesmo um “monte da mirra”, uma “colina do incenso” (4.6) e os “montes do bálsamo” (8.14). A suavidade do vinho é a comparação mais espontânea para exprimir a embriaguez e doçura do amor (2.4; 4.10; 5.1; 7.3,10; 8.2). Nada melhor do que comparar o amor ao cheiro exótico da canela, que se supõe poderes afrodisíacos! As plantas odoríficas estão plantadas no "jardim fechado", figura que destaca o mistério, o espanto e assombro que é o amor de uma mulher com o seu marido. Ela é um jardim fechado em cujo canteiro estão plantados diversas ervas aromáticas que jamais poderiam crescer juntas. Esse jardim fechado também é um belo e delicioso pomar, cujas frutas saborosas são para a degustação dos amados. É um paraíso de romãs (4.13), um pomar das delícias que só o encontro assombroso entre um homem e uma mulher poderia desfrutar. O jardim das delícias é carregado com o cheiro do amor e dos sentimentos que se perpetuam e se fixam com os odores das plantas. Trata-se, na verdade, de um convite ao amor, comparado a pomares e ervas aromáticas.

    Um mistério que somente os que amaram intensamente são capazes de revelar.

    Objetos Preciosos
    A vista e o tato são envolvidos, seja por causa do contato físico entre os dois corpos, seja porque o esplendor do amor é pintado segundo as impressões produzidas por deslumbrantes objetos preciosos: Ouro e prata (1.11; 3.10; 5.11,13,15; 8.9,11,12), pérolas e brincos (1.10,11; 4.9), coroas (3.11), selos (8.6), taças (7.3), madeira nobre do Líbano (3.9); bordados (3.10), púrpura (3.10; 4.3; 7.6), safiras (5.14), marfim cinzelado (5.14; 7.5).

    Jardim
    Sobre o jardim brilha o sol (1.6; 6.10) e se reflete a lua (6.10). Sucedem-se as auroras e as noites (6.10; 7.12,13), descem as sombras (4.6), sopram o aquilão e o austro (4.16), sopra a brisa (2.17; 4.6), levantam-se colunas de fumaça (3.6), gotejam as chuvas e o orvalho (2.11; 5.2). O jardim “fechado” (4.12) é a figura do “eu feminino”, a “inviolabilidade da pessoa”, um “mistério inatingível contido no corpo da mulher e do seu parceiro”. Salomão salienta que a amada é exclusivamente dele, como um jardim que pertence unicamente ao seu dono, sendo inacessível a todos. Também os poços e fontes eram, às vezes, selados para preservar água, coisa mais do que preciosa no oriente, evitando que outros a tomassem.
    Finalmente, só poderíamos terminar com o verso mais célebre dos Cânticos dos Cânticos:
    “... azzah kammawet ‘ ahabah..”
    “forte como a morte é o amor”.

    Notas
    [1,2] RAVASI, Gianfranco. Cântico dos Cânticos: pequeno comentário bíblico. São Paulo: Paulinas, 1988.

    Fonte:  http://www.cpadnews.com.br/blog/esdrasbentho/?POST_1_72_OS+MIST%E9RIOS+DO+AMOR+CONJUGAL+EM+CANTARES.html

Lição 9 - 2º Trim. 2013 - Juvenis 15 a 17 anos.

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O adolescente e seus relacionamentos
  • Lição 9- Eu & o Virtual!

    Texto Bíblico: Provérbios 1.7,33; 2.11-13,20; 10.23

    Caro professor, é urgente a necessidade de dialogar com os jovens de nossas igrejas acerca dos perigos nos relacionamentos que os cercam!

    O apóstolo Pedro no capítulo 5 e versículo 8 de sua primeira carta diz: “Sede sóbrios e vigilantes. O diabo, vosso adversário, anda em derredor, como leão que ruge procurando alguém para devorar “. O contexto remoto desse parágrafo deixa claro que o apóstolo Pedro está falando para os jovens da igreja. Portanto, é fundamental que a constante vigilância seja redobrada com as informações de cunho virtual, porque é a maneira mais astuta de enganar jovens que estão dentro de suas próprias casas. O comentarista Matthew Henry, sobre Provérbios 1.7-10, expõe : 

    Néscias são as pessoas que não têm sabedoria e seguem seus próprios artifícios, sem considerar a razão nem a reverência para com Deus.

    As crianças são criaturas que raciocinam, e quando lhes dizemos o que fazer, devemos dizer-lhes o motivo. Portanto, é necessário que com a instrução haja uma lei. Que as verdades e mandamentos divinos sejam para nós altamente honoráveis; valorizemo-los e então o serão para nós.

    As pessoas más exercem zelo para seduzirem as demais, a fim de levá-las às sendas do destruidor, e os pecadores amam a companhia para pecar.

    Porém, terão muito pelo que responder. Quão cautelosos devem ser os jovens! (4.32). Não consintamos nem falemos como os ímpios falam, nem ajamos como eles agem, nem tenhamos comunhão com eles.

    Quem poderia pensar que, para certos homens, é um prazer destruir os outros.

    Professor, incentive, neste domingo, o seu aluno a fazer uma análise crítica e coerente com os preceitos cristãos de todos os seus relacionamentos, mostrando que o seu bem e de sua família pode ser garantido a partir desse exercício crítico. Boa Aula!

Lição 9 - 2º Trim. 2013 - Adolescentes 13 e 14 anos.

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A vida de cristo na harmonia dos evangelhos
  • Lição 9- Trabalhando na Judeia!

    Texto Bíblico: João 2.13-25

    A Judéia é uma região desértica. E como todo deserto, durante o dia a temperatura é alta e à noite, baixa.  O deserto não é um local muito agradável para se trabalhar. Mas Jesus não levava em consideração a intempérie. O seu trabalho era mais importante do que qualquer adversidade. Sigamos o exemplo do Mestre.
     
    O livro Geografia Bíblica (CPAD) do pastor Claudionor de Andrade indica a localização do deserto da Judéia: “As áreas localizadas desde o Leste dos Montes de Judá até ao Rio Jordão ao Mar Morto formam o deserto da Judéia. Subdivide-se este em vários desertos sem importância: Maon, Zife e Em-Gedi....”
    “E mais alguns desertos de Judá: Técoa e Jeruel...”.

    Uma boa ideia

    Explique aos seus alunos que a vida de Jesus aqui na terra foi marcada por seus ensinamentos através de parábolas, milagres e respostas.

    Nas parábolas o Mestre ensinava e exortava, os milagres provavam as suas atribuições divinas, e em suas respostas vemos a sua sabedoria.

    Desenvolva com os alunos uma brincadeira, dividindo a classe em dois grupos. Após a divisão explique que:

    1º - Você narrará: uma parábola ou um milagre realizado por Jesus.

    2º - Em determinado momento você vai parar a narração e o grupo deve continuar.

    3º - A qualquer momento você pode interromper o grupo que está narrando, e outro deve continuar.

     Essa dinâmica demonstrará o conhecimento de seus alunos (e também o seu desempenho como professor!). Você pode premiar o grupo que se destacar melhor ou que demonstrar maior conhecimento.

Lição 9 - 2º Trim. 2013 - Pre Adolescentes 11 e 12 anos.

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Embaraços que prejudicam a vida cristã
  • Lição 9- Eu quero, Eu quero!

    Texto Bíblico: Gênesis 25.24,27-34

    A Primogenitura (herança do primogênito) consistia em: liderança na adoração a Deus, chefia da família e porção dobrada da herança paterna (cf. Dt 21.17).

    Portanto, ‘negociar’ esse direito era desprezar as bênçãos do Senhor.

    Esaú nunca valorizou o privilégio de ser o primogênito. A Bíblia afirma que ele era profano (Hb 12.16). Todavia, Jacó demonstrou interesse por essa benção desde cedo, apesar de tê-la buscado de forma errônea.

    Atividade
    Você vai precisar de papel pardo ou cartolina, régua, canetas hidrográficas e fita adesiva.

    Desenhe uma tabela conforme o modelo abaixo, fixe-a na parede da classe com auxílio da fita adesiva.

    Converse com as crianças sobre pessoas gêmeas, explique que elas podem ter características físicas muito parecidas ou não. As atitudes, os gostos, as manias, etc. podem ser bem diferentes ou bem parecidas.

    Pergunte a eles se havia alguma diferença entre Esaú e Jacó, depois solicite que completem o quadro. 

    DIFERENÇAS:    ESAÚ    JACÓ
    Fisicamente       
    Trabalho       
    Sentimento em relação a primogenitura       
    Como era a relação com Deus       

Lição 9 - 2º Trim. 2013 - Juniores 9 e 10 anos.

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Deus escolhe líderes
  • Lição 9- Um guerreiro invencível?

    Texto bíblico: Juízes 16.

    CRESCENDO NA GRAÇA E NO CONHECIMENTO


    “e. Sansão é traído (16.18-22). Jubilosa por ter conseguido finalmente descobrir o segredo desejado, Dalila envia uma mensagem aos príncipes dos filisteus, os quais, sem dúvida, já haviam se afastado desanimado depois dos repetidos fracassos. ‘Venham apenas mais esta vez’, implorou ela, ‘porque ele me contou tudo.’ Assim, eles trouxeram o dinheiro na sua mão (18) para o ‘pagamento’. Tão logo Sansão dormiu com a cabeça no colo da moça, Dalila chamou um homem, e rapou-lhe as sete tranças do cabelo de sua cabeça; e começou a afligi-lo (19), ou ‘enfraquecê-lo, subjugá-lo ou humilhá-lo.

    Quando Dalila o despertou com as palavras familiares ‘os filisteus vêm atrás de você, Sansão!’ ele abriu os olhos e se vangloriou: ‘Vou sair como de costume e me livrar dos laços’ ou, como pode ser traduzido a partir do hebraico, ‘eu sairei, rugirei e rosnarei’. Ele não sabia que já o Senhor se tinha retirado dele (20). Sansão já tinha brincado demais com o pecado.

    Sua força já se fora.

    Os filisteus o pegaram, arrancaram-lhe os olhos e o prenderam com correntes de bronze. Levaram-no para Gaza e, ali — como John Milton o descreve, ‘um cego em Gaza’ — aquele que um dia fora um campeão poderoso foi colocado para moer grãos num moinho manual da prisão.

    A história de Sansão alcança seu clímax nos versículos 15 a 21, onde vemos o resultado da ‘fascinação fatal do pecado’. (1) Foi um homem de grande força física ( vv. 14.6; 14.19; 15.14-16; 16.3; etc); (2) Teve uma mente fértil (vv 14.12-14); (3) Era moralmente fraco (v.16.15); (4) Era espiritualmente infiel (vv. 17,18); (5) o Senhor se tinha retirado dele (20).

    (Comentário Bíblico Beacon, CPAD, vol.2, pp.138-139). 

    ATIVIDADE

    Em continuidade a nossa gincana iniciada na semana passada, sugiro que neste domingo você proponha a seguinte tarefa:

    Aproveitando a campanha do agasalho proposta na revista, estabeleça que o grupo que levar a maior quantidade de agasalhos será o vencedor, pois cada agasalho valerá um ponto.

    Essa campanha será muito útil, pois, além de nesta época do ano a temperatura cair em algumas regiões do país, há alguns lugares que passaram por enchentes e inundações e estão carecendo de ajuda.

    Conforme a sua realidade local, você pode adaptar a campanha para roupas, roupas de cama, etc.
    Incentive a participação dos pais e de toda a igreja.

    Boa aula!

Lição 9 - 2º Trim. 2013 - Primários 7 e 8 anos.

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Tempo de mudanças
  • Lição 9- Isso é que é festa!

    Texto bíblico: Êxodo 12.1-11

    CRESCENDO NA GRAÇA E NO CONHECIMENTO

    “Moisés tinha de instruir os israelitas a tomar um cordeiro para cada casa (3) aos dez deste mês de abibe. O versículo 3 fica mais claro assim:

    ‘Cada homem arranjará um cordeiro para sua família paterna, um cordeiro para cada casa’. Se o cordeiro fosse muito para uma só família, os vizinhos deviam se reunir de acordo com a quantidade de pessoas para que um cordeiro fosse comido (4). A escolha do cordeiro quatro dias antes da festa (cf. v.6) era para observar o animal. O animal não devia apresentar mácula (5) e tinha de ter menos de um ano de idade. O animal mais novo indicava inocência.

    Este cordeiro (seh) podia ser uma ovelha ou cabrito, embora na prática só se usassem ovelhas.

    No décimo quarto dia, o cordeiro seria morto à tarde (6, lit., ‘entre as tardes’). Podia significar entre o pôr-do-sol e o cair da noite ou entre o declínio do sol e o pôr-do-sol. Lange acreditava que era no começo da tarde, pois assim haveria mais tempo para as atividades pascais. Moffatt traduz: ‘Todo membro da comunidade de Israel matará o cordeiro entre o pôr-do-sol e o cair da noite.’ O povo colocaria o sangue do cordeiro em ambas as ombreiras e na verga da porta (7), ou seja, ‘nos batentes dos lados e de cima das portas das casas’ (NTLH). Podia ser uma janela guarnecida de treliça que ficava em cima da porta. Os israelitas comeriam a carne à noite, depois de tê-la assada ao fogo (8). O texto não identifica as ervas amargosas, mas eram tradicionalmente endívia (tipo de chicória), agrião, pepino, rábano, alface e salsa. O cordeiro era assado inteiro com a cabeça, os pés e a fressura (9) ou as entranhas. ‘Os comentaristas judeus dizem que os intestinos eram tirados, lavados e limpos, e depois colocados de volta no lugar; assavam o cordeiro em um tipo de forno.’ Nada ficava do cordeiro até pela manhã seguinte; o que não era comido deveria ser queimado (10).

    Podemos entender os detalhes dos versículos 5 a 10 como um tipo de ‘Cristo, o Cordeiro de Deus.’ 1) Era puro e imaculado, 5; 2) Morreu no final da tarde, 6; 3) Aplica seu sangue no coração dos crentes, 7; 4) Torna-se o Substituto para o portador da ira de Deus, 8,9; 5) Tem de ser recebido totalmente pelo crente, 10. Deve ser recebido sem o fermento do pecado e em tristeza de arrependimento segundo Deus, 8.

    Enquanto comiam, os israelitas deviam estar prontos para a viagem, com as longas vestes reunidas e presas nos lombos com cinta (11). Deviam estar com os sapatos nos pés e o cajado na mão, enquanto comiam às pressas — ação pelo menos em parte simbólica da prontidão do cristão pela volta de Cristo. Durante a noite, Deus feriria os egípcios reputariam a morte de todos os animais primogênitos do Egito como julgamento sobre seus deuses.

    O sangue vos será por sinal que Deus veria e não feriria quem estivesse na casa onde o sangue fora aspergido (13).” (Comentário Bíblico Beacon. CPAD.     pp164-165).

    ATIVIDADE

    Aproveitando o tema da aula de hoje “Isso é que é festa!”, organize com sua turma uma festa evangelística, a fim de que as crianças possam ensinar a seus colegas a importância da Páscoa, e consequentemente, do sacrifício de Jesus por nós.

    Em primeiro lugar, verifique o melhor dia, local e hora para a festa. Depois, elabore a programação da festa. Por fim, proponha às crianças confeccionarem convites para serem entregues a seus colegas. Distribua o material necessário, leve alguns modelos de convites para que elas vejam, porém, deixe-as livres para utilizarem toda a sua criatividade.

Lição 9 - 2º Trim. 2013 - JD Infancia 5 e 6 anos.

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Subsídios para as lições do 1º Trimestre de 2013
O que posso fazer para Deus?
  • Lição 9- Aprendendo a orar!

    Leitura Bíblica: Atos 9.36-42

    I. De professor para professor
    Prezado professor, neste domingo o objetivo da lição é que a criança compreenda que orar é falar com Deus.

    • É importante fazer uma recapitulação da aula anterior. Pergunte qual foi a palavra-chave estudada e qual o versículo aprendido.

    • A palavra-chave da aula de hoje é “ORAR”. Durante o decorrer da aula diga: “Orar é conversar com Deus.”

    II. Saiba Mais
    É necessário muito trabalho para ser um professor bem-sucedido, começado com o tempo que você emprega pesquisando livros indo a seminários, o trabalho de preparação para as aulas de cada dia, até as atividades diárias reais lidando com crianças, colegas e pais.

    Se você já entrou em uma sala de aula despreparada, sabe muito bem como é. Na melhor das hipóteses, só a graça de Deus em nossa vida para que tenhamos um ensino produtivo, mesmo que seja uma repetição do trabalho do domingo anterior. Às vezes, a sua tentativa de dar asas a imaginação não produzem efeito, e você perde um dia de potencial para o aprendizado. Prepare-se o melhor possível durante a semana. Não entre em sala se estar preparado.  Dê o seu melhor para o Senhor.

    Extraído do livro Graça Diária para Professores, CPAD.

    III. Conversando com a professora
    Para a criança do jardim, a oração será o que ela vive em termos de oração. Se ela experimentou momentos de oração (antes das refeições, ao se deitar para dormir, antes de sair) em casa ou na Escola Dominical, estes atos de oração comportam o significado desta palavra para ela.

    Pouco a pouco, podemos estender a idéia da oração para novas experiências, ensinando-as a orar em outras situações. Se Alex fez alguma coisa contra Jorge, podemos orar com ele, dizendo: “Obrigado, Senhor, pelo meu amigo André”. Podemos também ensiná-las a orar quando estiver com medo, doente ou feliz.

    Através de suas experiências de oração, a criança entenderá que orar é conversar com Deus. Aprenderá a agradecer ou pedir algo a Ele; a dizer a Deus que o ama e que Ele é bom. Tudo aquilo que pode dizer aos seus pais, ela poderá dizer a Deus, pois o verá paternalmente.

    Extraído do livro Como Ensinar Crianças do Jardim de Infância, CPAD.

    IV. Sugestão
    Escreva no centro de uma folha de papel pardo a seguinte frase: “O que fazer quando preciso de ajuda?” Sente-se em um círculo com os alunos ao redor da folha de papel pardo. Leia a frase para as crianças. Depois,  pergunte: “Quando temos uma prova difícil para fazer ou estamos com medo de alguma coisa, o que devemos fazer? Ouça as respostas dos alunos.

    Depois, fale que nos momentos difíceis podemos orar, pois Deus sempre estará pronto a nos ajudar. Depois peça aos alunos que ilustrem as respostas nos espaços vazios da folha.

Lição 9 - 2º Trim. 2013 - Maternal 3 e 4 anos.

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Subsídios para as lições do 2º Trimestre de 2013
A proteção e o cuidado de Deus
  • Lição 9- Deus cuida de mim!

    I. Leitura Bíblica: Salmo 23

    II. De professor para professor
    Prezado professor, o objetivo da lição deste domingo é fazer com que a criança compreenda que Jesus é o nosso Pastor, por isso, podemos confiar no seu cuidado e proteção.

    • Faça uma recapitulação da aula anterior. Pergunte qual foi a palavra-chave estudada e qual o versículo aprendido.

    • A palavra-chave é  “CUIDADO”. Durante o decorrer da aula diga às crianças: “O Senhor Jesus cuida sempre de vocês. Ele nos dá tudo que precisamos.”

    III. Para refletir
    Ovelhas não são espertas. Elas tendem a vagar pelas correntezas em busca de água, e então sua lã se torna pesada, fazendo com que se afoguem. Elas precisam de um pastor para levá-las a “águas tranqüilas” (Sl 23.2). As ovelhas não têm defesas naturais como garras, chifres ou presas. São fracas.

    Precisam de um pastor com uma vara e um cajado para protegê-las (Sl 23.4). Elas não possuem senso de direção. Precisam de alguém para guiá-las pelas “veredas da justiça” (Sl 23.3).

    Assim somos nós. Também temos a tendência de nos aproximar de águas que deveríamos evitar. Não temos defesa contra o leão que está ao nosso derredor, buscando a quem possa tragar. Também ficamos perdidos.

    Precisamos de um pastor. Precisamos que se aproxime e nos guie. E temos um. Alguém que nos conhece pelo nome.

    Extraído de Promessas Inspiradoras de Deus, Max Lucado, CPAD.
    IV. Conversando com o professor
    Como já é do seu conhecimento, o professor precisa conhecer as peculiaridades da faixa etária com a qual trabalha.  Então, vamos continuar observando algumas características da criança do maternal.

    CARACTERÍSTICAS FÍSICAS    RECOMENDAÇÃO AO PROFESSOR
    Rápido crescimento. Os sentidos físicos estão em pleno funcionamento.

    Gostam de ver, tocar e ouvir. Apreciam barulho, principalmente os ritmados.

    Grande atividade e cansaço rápido.    Enriquecer o ensino com ilustrações; utilizar muita cor. Propiciar situações que permitam mudanças de atividades.

    Fornecer material que possa ser manuseado. Utilizar cânticos com rima e com bastante ritmo.

    Extraído do livro Como Tornar o Ensino Eficaz, Antonio Tadeu Alves, CPAD.


    V. Sugestões
     Reproduza e amplie a imagem abaixo.  Cole a figura em um papelão. Recorte formando um quebra-cabeça.