segunda-feira, 25 de março de 2013

Lição 13 - 1º Trim. 2013 - Maternal 3 e 4 anos.

Conteúdo adicional para as aulas de Lições Bíblicas

Subsídios para as lições do 4º Trimestre de 2012
A criação de Deus - A proteção e o cuidado de Deus
  • Lição 13

    I. Leitura Bíblica Gênesis 1.12

    II. De professor para professor.

  • Prezado professor, o objetivo da lição deste domingo é fazer com que a criança compreenda que tudo que Deus criou é bom.
    • Faça uma recapitulação da aula anterior. Pergunte qual foi a palavra-chave estudada e qual o versículo aprendido.
    • A palavra-chave é “BOM”. Durante o decorrer da aula diga às crianças que o Papai do céu criou a família, os animais, as plantas (faça uma recapitulação do trimestre). Explique que tudo que Deus criou é bom.
    III. Para refletir.
    Professora, domingo que vem será a última aula do trimestre. Então queremos apresentar um roteiro para esta aula. Observe-o com atenção:
    • Ore;
    • Recapitule a lição anterior;
    • Estude a nova lição;
    • Separe os visuais e cânticos;
    • Consulte obras de referências, a fim de aprofundar-se no assunto;
    • Leia com atenção todas as seções da revista, para que possa preparar com antecedência o material necessário para realizar as atividades em sala de aula;
    • Planeje o encerramento do trimestre com festa. Decore a sala de aula com ilustrações referentes ao tema. Espalhe cartazes com os versículos-chave nas paredes. Prepare um lanche bem gostoso para celebrar o estudo sobre a criação de Deus. Aliás, faça uma faixa bem grande com o título do trimestre e algumas figuras.

    • Ofereça uma pequena lembrança àqueles alunos que foram mais assíduos e decoraram os versículos. Mas esteja atenta para que nenhum aluno se sinta desprezado.  Valorize cada avanço, cada crescimento, cada gesto, cada atitude de seus alunos.

    • Celebre com muita música e festa, pois é uma grande vitória ter nossos alunos freqüentando a maior escola do mundo.  Agradeça a Deus por tantas vitórias alcançadas durante o estudo deste abençoado tema.

    IV. Conversando com o professor.
    Meios para avaliação.

    Os principais métodos para avaliação dos resultados do ensino são:

    Reconhecimento de dados pessoais – O professor deve procurar obter informações sobre os seus alunos. Esses dados devem ser anotados numa ficha sobre o aluno.

    Isto deverá ser feito pela primeira vez tão logo o aluno se matricule na classe. Periodicamente o professor poderá repetir a avaliação. Saberá então se houve mudança no comportamento do aluno. Deve-se cuidar para que os itens da ficha sejam objetivos, o que permitirá uma avaliação imparcial.
    Observação – Esta é a melhor avaliação. É a que foi usada freqüentemente por Cristo. O professor observa a conduta do aluno.  Essas observações devem ser feitas sem que o aluno perceba. Se o aluno notar que está observado, provavelmente mudará sua atitude e comportamento.
  •  O professor não poderá estar continuamente com o aluno, por isso ele pode provocar situações para o observar.  Entrevistas – Ao entrevistar o aluno, o professor deverá agir como se tratasse de uma conversa comum.
    Trecho extraído de:
    Mensageiros da Fé, número 2. Rio de Janeiro, CPAD

    V. Sugestões
    Sente-se com as crianças em círculo no tapete da classe. Providencie os visuais do trimestre. Mostre os visuais e faça algumas perguntas sobre as lições.

    Pergunte às crianças:
    “Quem criou as aves?”
    “Quem criou os rios e os peixes?”
    “Quem nos criou?”

Lição 13 - 1º Trim. 2013 - JD Infância 5 e 6 anos.

Conteúdo adicional para as aulas de Lições Bíblicas

Subsídios para as lições do 1º Trimestre de 2013
Por que Deus é bom? O que posso fazer para Deus?
  • Lição 13

    Leitura Bíblica João 6.1-13

    I. De professor para professor.
    Prezado professor, neste domingo o objetivo da lição é que a criança compreenda que Deus tem cuidado de nós.

    • É importante fazer uma recapitulação da aula anterior. Pergunte qual foi a palavra-chave estudada e qual o versículo aprendido.

    • A palavra-chave da aula de hoje é “CUIDADO”. Durante o decorrer da aula diga: “Deus cuida de você”.
    II. Saiba Mais.
    Você já experimentou aplicar o Salmo 23 à sua missão de professor do jardim? O que tem faltado para que as suas aulas sejam o que deveriam?

    Recursos materiais? Apoio? Em seu Pastor, nada lhe faltará. Tempo? Descanso? Tranqüilidade? Ele o faz repousar em pastos verdes, junto a águas serenas. Ânimo? Ele refrigera-lhe a alma. Saúde? Ele está com você até no vale onde a morte projeta a sua sombra. Unção? Ele derrama sobre a sua cabeça o óleo do seu Santo Espírito. O nosso Bom pastor é o mais interessado na salvação e edificação dos pequeninos. Este rebanho é Dele, lembra?

    Você é apenas o ajudante. E Nele, você encontrará tudo o que precisa. Nele, a mesa está sempre posta, e sobre ela, há um cálice que transborda. A bondade e o fiel amor de seu Pastor acompanham você a toda parte, fazendo com que tudo contribua para o seu bem e para o cumprimento da vontade Dele. Quanto ao mais... bem, um dia você habitará na sua casa celestial por dias tão longos que não terão fim.

    (Extraído da Revista Maternal Mestre ¾, Marta Doreto, CPAD.)
    III. Conversando com a professora.
    Professor, no próximo domingo será a última aula do trimestre. Então queremos apresentar um roteiro para esta aula. Observe-o com atenção:
    • Ore;
    • Recapitule a lição anterior;
    • Estude a nova lição;
    • Separe os visuais e cânticos;
    • Consulte obras de referências, a fim de aprofundar-se no assunto;
    • Leia com atenção todas as seções da revista, para que possa preparar com antecedência o material necessário para realizar as atividades em sala de aula;
    • Planeje o encerramento do trimestre com festa. Decore a sala de aula com ilustrações referentes ao tema. Espalhe cartazes com os versículos-chave nas paredes. Prepare um lanche bem gostoso para celebrar o estudo sobre a criação de Deus. Aliás, faça uma faixa bem grande com o título do trimestre e algumas figuras.

    • Ofereça uma pequena lembrança àqueles alunos que foram mais assíduos e decoraram os versículos. Mas esteja atenta para que nenhum aluno se sinta desprezado.  Valorize cada avanço, cada crescimento, cada gesto, cada atitude de seus alunos.

    • Celebre com muita música e festa, pois é uma grande vitória ter nossos alunos freqüentando a maior escola do mundo.

    Agradeça a Deus por tantas vitórias alcançadas durante o estudo deste abençoado tema.

    IV. Sugestão
    Sente-se com as crianças em círculo no chão da classe. Mostre os visuais da lição. Faça perguntas que estejam relacionadas aos visuais. Por exemplo: Ao mostrar o visual 11.1 faça a seguinte pergunta: O que aconteceu depois de três dias que Jesus morreu? Isso mesmo. Jesus ressuscitou dos mortos num domingo de manhã bem cedo.

Lição 13 - 1º Trim. 2013 - Primários 7 e 8 anos.

Conteúdo adicional para as aulas de Lições Bíblicas

Subsídios para as lições do 1º Trimestre de 2013
Uma família abençoada - tempo de mudanças
  • Lição 13 Tema: Obrigado, Deus!

    Texto Bíblico: 35.1-29

    Crescendo na graça e no conhecimento

    “Jacó manda que sejam jogados fora os falsos deuses furtados por Raquel a seu pai (vv.2-4). A sensibilidade espiritual de Jacó é evidenciada aqui. A presença daqueles ídolos era incompatível com a adoração de um único Deus.

    Jacó volta a Betel uma segunda vez, onde, cerca de vinte anos antes, Deus o havia encontrado (vv. 5-8). Agora, contudo, vemos um Jacó que foi de Betel para El-Betel, da ‘casa de Deus’ para o ‘Deus da casa de Deus’.

    Confirmando o que foi feito em Peniel (capítulo 32), Deus volta a afirmar que ele agora se chama Israel (vv.9,10). Fishbane é feliz ao fazer o seguinte comentário: ‘É claro que Jacó já havia recebido o nome de Israel antes (32.39), mas é possível que a narrativa queira indicar que foi somente após a solução de seu conflito com Esaú (Gn 33) que ele se tornou, realmente, Israel.’

    A morte de sua esposa, Raquel (vv.16-21), o incesto cometido por seu filho mais velho, Rúben (v.22), e a morte de seu pai, Isaque (vv.27-29), não o abatem.

    A conclusão do capítulo é adequada. Isaque foi sepultado por ‘Esaú e Jacó, seus filhos’. O afastamento deu lugar à intimidade.” (Manual do Pentateuco. CPAD. p.131-132).
    ATIVIDADE
    Querido professor, pela graça de Deus, estamos aqui novamente para finalizar o nosso projeto pedagógico interdisciplinar sobre a família.

    Para concluir este trimestre, organize uma festa de encerramento a partir do tema “Celebrando a família”. Aproveite para reunir o material produzido ao longo dos domingos, a fim de que cada aluno possa levar o seu para casa.

    Uma sugestão seria presentear os alunos com um porta-retratos, a fim de que pudessem colocar uma foto de suas famílias. Para isso, você pode utilizar sucata como caixas de leite, papel colorido picado etc.

    Que o Senhor o recompense por mais um trimestre de dedicação ao ensino de Sua Palavra!

Lição 13 - 1º Trim. 2013 - Juniores 9 e 10 anos.

Conteúdo adicional para as aulas de Lições Bíblicas

Subsídios para as lições do 1º Trimestre de 2013
Deus realiza sonhos, Deus escolhe líderes
  • Lição 13 Tema: Voltar para Canaã é o meu sonho

    Texto Bíblico: 49.28-33; 50.1-26

    Crescendo na graça e no conhecimento

    “Todos nós pecamos. Todos fazemos coisas erradas. todos falhamos, conosco e com aqueles a quem amamos. Todos falhamos com Deus, que nos criou com um propósito eterno e maravilho. Mas apesar de tudo isto, Deus fez algo extraordinário, uma coisa indescritivelmente graciosa.

    Ele não apenas providenciou que alguém pagasse o preço pelos nossos pecados, nossos erros, nossas falhas; Ele também forneceu-nos uma maneira de andarmos livres de novos erros. Ele diz ‘basta pedir’ e seremos perdoados. Servimos a um Deus que se apressa em perdoar.

    Você pode pensar que é um caso perdido. Não apenas o seu passado parece imperdoável, mas também o futuro não parece muito promissor.

    Hoje mesmo, você se encontra fazendo escolhas terríveis. Parece estar preso em um círculo vicioso de viver errado e pensar errado.

    O Deus que se apressa em perdoar não desistiu de você, ainda que você tenha desistido de si mesmo. Ele deseja que todos — mesmo o pior dos piores — recebam a salvação por meio da sua graça e se reconciliem com Ele (ver 1 Tm 2.5). E Ele está pronto e esperando para levanta-lo, para limpa-lo e fazer de você o seu próprio filho. Em Salmos 40.2, o salmista conta-nos o que Deus fez por ele: ‘[Deus] tirou-me de um lago horrível, de um charco de lodo; pôs os meus pés sobre uma rocha, firmou os meus passos. Não fique no lodo; chame por Deus.” (Graça diária, CPAD, p.301).

    ATIVIDADE
    Para concluir este trimestre, organize uma festa de encerramento a partir do tema “OS SONHOS DE DEUS”. Confeccione lembranças para entregar a seus alunos, enfeite a sala de aula com os visuais, com bolas, com o material produzido pelas crianças ao longo do trimestre. Agradeça a Deus por mais este período abençoado de estudo da Bíblia, pela vida de cada aluno e suas respectivas famílias. Aqui vai a sugestão de uma lembrança:

    Confecccione uma cesta de coração para enfatizar a importância do perdão.

    Utilize papel cartão vermelho, fios de lã, adesivo, figuras de flores, perfurador de papel, tesoura, pincel atômico.

    Que o Senhor o recompense por mais um trimestre de dedicação em seu Reino!

Lição 13 - 1º Trim. 2013 - Pré Adolescentes 11 e 12 anos.

Conteúdo adicional para as aulas de Lições Bíblicas

Subsídios para as lições do 1º Trimestre de 2013
A Bíblia e a ciência
  • Lição 13- No meio do fogo cruzado!

    Texto Bíblico: 1 Coríntios 13.2,4-10

    Informações complementares para a lição

    Caro professor da classe de pré-adolescente, a paz do Senhor! Estamos aqui em mais uma oportunidade para trazer para você mais um auxílio didático para a lição desta semana que tem como título: “No meio do fogo cruzado!”

    CRESCENDO NA GRAÇA E NO CONHECIMENTO
    Como nesta lição a palavra da seção “Falando Sério” é humildade, colocamos um texto muito interessante acerca desse tema tão pertinente à lição, já que esta trata de atrair seus amigos, colegas e até familiares que ainda não conhecem a Cristo. Um dos atributos indispensáveis a todo crente é ser humilde de coração, de modo a testemunhar pela sua própria vida, através de sua conduta diária. Leia e comente com sua classe sobre alguns atributos divinos que precisam estar intrínsecos em todo crente.


    Herdeiros humildes
    “Não é maravilhoso ficar junto de pessoas humildes e gentis que não têm nada para provar e não exaltam a si mesmo à custa dos outros? Elas exibem uma confiança tranqüila no Senhor, a quem adoram e pertencem.

    São filhas do Rei, príncipes e princesas do Reino eterno de Deus, e sabem que o Senhor as exaltará em seu próprio lugar no tempo certo.

    Como Jesus, os humildes estão aqui para servir, não para serem servidos. Com seu modo silencioso, eles ministram a você poderosamente, porque sabem como ouvir bem, e estão dispostos a separar o tempo para fazer isto. As pessoas não presunçosas são uma alegre companhia, porque você pode ser você mesmo perto delas, pode abrir–se e compartilhar as suas esperanças, seus sonhos, seus medos e preocupações. Você não precisa ter medo de admitir as suas fraquezas e seus fracassos, porque elas possuem uma consciência saudável de si próprias. São receptivas e gentis, e estão sempre dispostas a demonstrar a misericórdia e o perdão de Deus.

    As pessoas despretensiosas o tratam com educação, gentileza e respeito. Quando está com elas, você sente que foi elevado de alguma forma, em um sentido muito real e pessoal. De maneira sutil elas o exaltam, fortalecendo a sua fé em Deus — e no que Deus pode fazer em você e através de você. Tais pessoas fazem com que você se sinta renovado. Você se despede delas com um novo senso de vitalidade e esperança.

    Agradeça a Deus por aqueles que são mansos e humildes! Glorifique-o porque algum dia seus filhos humildes herdarão a terra.

    Louve-o porque você passará a eternidade em comunhão com aqueles que são como Cristo — aquEle que nos ensinou todo o significado da verdadeira humildade.”

    “(...) e o que a si mesmo se humilhar será exaltado.” (Mateus 23.12)

    (Graça diária. CPAD.2007)
    SAIBA MAIS

    AMOR
    “Cristo manda que amemos os outros como Ele o fez. Este amor é a evidência de que somos verdadeiramente salvos. Deus é o Criador do amor; e Ele quer que os seus filhos amem-se uns aos outros.

    Amar significa colocar os outros em primeiro lugar. O amor é ação — mostrando aos outros que nos importamos com eles, e não apenas dizendo. Para demonstrar amor, devemos estar dispostos a dar o nosso tempo e dinheiro para atender às necessidades dos outros.” (Bíblia do Estudante Aplicação Pessoal. p. 1459).

Lição 13 - 1º Trim. 2013 - Adolescentes 13 e 14 anos.

Conteúdo adicional para as aulas de Lições Bíblicas

Subsídios para as lições do 1º Trimestre de 2013
O relacionamento entre o crente eo mundo
  • Lição 13 – É muita pressão

    Texto Bíblico: Provérbios 4.11-19; Romanos 8.31-39

    Um legado poderoso

    “Sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados por seu decreto” (Rm 8.28).

    Um estudo certa vez comparou a vida de dois homens do século XVII: Jonathan Edwards, um pastor cristão, e Max Jukes, um ateísta declarado.
    O sr. Jukes, um alcoólatra, se casou com uma mulher de pouco caráter, e entre 540 de seus descendentes estavam 300 indigentes, 150 condenados, 7 assassinos, quase 200 prostitutas e centenas de viciados em drogas e bebidas. Sua família custou ao Estado mais de um milhão de dólares.

    O sr. Edwards se casou com uma mulher de sólido caráter cristão, e os estudos sobre mais de mil de seus descendentes revelou uma lista de mais de 300 pastores, vários escritores e professores, 7 membros do congresso, 3 governadores e 1 vice-presidente. Eles nunca custaram um níquel ao Estado.

    SAIBA MAIS
    SABEDORIA: VERDADE APLICADA

    “O livro de Provérbios nos fala sobre as pessoas que têm a sabedoria e que desfrutam de seus benefícios”. A pessoa que tem sabedoria: Benefícios da sabedoria
    É amorosa,  É fiel,  Confia no Senhor,  Coloca Deus em primeiro lugar,  Afasta-se do mal,
    Sabe discernir o certo e o errado,  Ouve e aprende,
    Faz o que é certo Vida longa e próspera
    Tem o favor de Deus e das pessoas
    Boa reputação
    Bom julgamento
    Sucesso
    Saúde e vitalidade
    Riqueza, honra, prazer e paz
    Proteção

    (Extraído da Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. CPAD.2004)

Lição 13 - 1º Trim. 2013 - Subsídio Complementar.

Conteúdo adicional para as aulas de Lições Bíblicas

Subsídios para as lições do 1º Trimestre de 2013
Elias e Eliseu - Um ministério de poder para toda a igreja
  • LIÇÃO 13- A Morte de Eliseu

    INTRODUÇÃO

    I – A DOENÇA TERMINAL DE ELISEU
    II – A PROFECIA FINAL DE ELISEU
    III - O ÚLTIMO MILAGRE DE ELISEU
    IV – O LEGADO DE ELISEU

    CONCLUSÃO
    OS EFEITOS DO PECADO
    Por
    Norman Geisler

    OS EFEITOS DO PECADO SOBRE ADÃO E EVA

  •  Deus criou os primeiros seres humanos em um estado de perfeição (vide capítulo 1). Uma das perfeições que Deus nos concedeu foi o poder do livre-arbítrio (vide capítulo 2). Adão e Eva fizeram uso desta liberdade para desobedecer a Deus (vide capítulo 3). O que seguiu-se a este mau uso da liberdade humana (o livre arbítrio) foi um estado de pecaminosidade, do qual não podemos escapar e reverter sem o auxílio divino (vide capítulo 4).

    Como veremos neste capítulo, a desobediência do casal original trouxe a morte ao mundo. Existem três tipos de morte: a espiritual, a física e a eterna. Adão e Eva morreram espiritualmente no momento em que pecaram. Eles também começaram a morrer fisicamente naquele mesmo dia. Caso Adão e Eva não tivessem aceitado a provisão de salvação oferecida por Deus, teriam também, em algum momento, morrido eternamente, o que significaria uma separação perpétua de Deus.

    A Morte Espiritual
    A morte é a separação de Deus, e a morte espiritual é a separação espiritual de Deus. Isaías declarou: “Mas as vossas iniquidades fazem divisão entre vós e o vosso Deus, e os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós, para que vos não ouça” (Is 59.2). No instante em que Adão pecou, ele experimentou o isolamento espiritual de Deus; isto fica evidenciado pela vergonha que ele sentiu a ponto de se esconder do seu Criador.

    Então, foram abertos os olhos de ambos, e conheceram que estavam nus; e coseram folhas de figueira, e fizeram para si aventais. E ouviram a voz do SENHOR Deus, que passeava no jardim pela viração do dia; e escondeu-se Adão e sua mulher da presença do SENHOR Deus, entre as árvores do jardim.(Gn 3.7,8)
    Todo descendente de Adão — toda pessoa nascida de pais naturais desde o tempo da Queda — também está espiritualmente morto.

    E vos vivificou, estando vós mortos em ofensas e pecados [...] Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, estando nós ainda mortos em nossas ofensas, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos). (Ef 2.1,4-5)
    Jesus também disse a Nicodemos:

    Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo não pode ver o Reino de Deus [...] aquele que não nascer da água e do Espírito não pode entrar no Reino de Deus. O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do Espírito é espírito. Não te maravilhes de ter dito: Necessário vos é nascer de novo. (Jo 3.3,5-7)
    O novo nascimento do que Jesus falava é o ato da regeneração, pelo qual Deus transmite a vida espiritual para a alma do crente (1 Pe 1.23). Paulo também toca no assunto:

    [Ele] nos salvou pela lavagem da regeneração e da renovação do Espírito Santo, que abundantemente ele derramou sobre nós por Jesus Cristo, nosso Salvador, para que, sendo justificados pela sua graça, sejamos feitos herdeiros, segundo a esperança da vida eterna. (Tt 3.5-7)
    Sem esta regeneração, todo ser humano está espiritualmente morto nos seus pecados.

    A Morte Física
    Depois de criar Adão: “E ordenou o SENHOR Deus ao homem, dizendo: De toda árvore do jardim comerás livremente, mas da árvore da ciência do bem e do mal, dela não comerás; porque, no dia em que dela comeres, certamente morrerás” (Gn 2.16-17). No exato momento em que Adão tomou parte no fruto proibido, ele começou a morrer fisicamente, apesar da mentira de Satanás de que ele não morreria (cf. 3.4).

    A morte física é o resultado inevitável do pecado de Adão não somente para si mesmo, como também para todos os seus descendentes naturais (à exceção de Cristo).

    Pelo que, como um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens, por isso que todos pecaram. Porque até à lei estava o pecado no mundo, mas o pecado não é imputado não havendo lei. No entanto, a morte reinou desde Adão até Moisés, até sobre aqueles que não pecaram à semelhança da transgressão de Adão, o qual é a figura daquele que havia de vir [Jesus]. (Rm 5.12-14)

    A Morte Eterna
    Se Adão não tivesse aceitado a provisão de salvação por Deus (Gn 3.15-24), ele teria, em algum momento, experimentado o que a Bíblia chama de “segunda morte”, que é a separação eterna de Deus. João escreveu sobre ela nas seguintes palavras: “E a morte e o inferno foram lançados no lago de fogo. Esta é a segunda morte. E aquele que não foi achado escrito no livro da vida foi lançado no lago de fogo” (Ap 20.14-15).

    Todos os que nascerem somente uma vez (fisicamente), haverão de morrer duas vezes (física e eternamente). Contudo, todos os que nascem duas vezes (física e espiritualmente) morrerão somente uma vez (fisicamente). Jesus disse: “Todo aquele que vive e crê em mim nunca morrerá” (Jo 11.26).

    Texto extraído da “Teologia Sistemática: Pecado, Salvação, A Igreja, As Últimas Coisas”, editada pela CPAD.

Lição 13 - 1º Trim. 2013 - A Morte de Elizeu.


Lição 13

A MORTE DE ELISEU 

31 de março de 2013

Professor Alberto 

TEXTO ÁUREO 


“E sucedeu que, enterrando eles um homem, eis que viram um bando e lançaram o homem na sepultura de Eliseu; e, caindo nela o homem e tocando os ossos de Eliseu, reviveu e se levantou sobre os seus pés” 
(2 Rs 13.21).  

VERDADE PRÁTICA 


O último milagre relacionado à vida de Eliseu demonstra o poder e o exemplo de um homem que ama e teme a Deus.  

COMENTÁRIO DO TEXTO ÁUREO


O contexto histórico do nosso texto áureo está retratando o episódio da ressurreição de um homem que ao ser lançado na sepultura de Eliseu (850 à 850 a.C.), e ao tocar nos seus ossos, ressuscitou (2 Rs 13.20-21). O historiador Flávio Josefo descreve o texto da seguinte maneira:  

“O profeta pouco depois de ter falado assim, morreu”. Era um homem de eminente virtude e visivelmente ajudado por Deus. Viram-se os efeitos maravilhosos e quase incríveis de suas profecias e sua memória ainda hoje é tida em grande veneração por todos os hebreus.  

 Fizeram-lhe um magnífico túmulo como merecia uma pessoa que Deus tinha cumulado de tantas graças. Aconteceu que uns ladrões depois de terem matado um homem, lançaram-no nesse túmulo.  

“Esse corpo apenas tocou o corpo do profeta, voltou à vida, ressuscitado, o que nos mostra que não somente durante a vida, mas também depois da morte, ele tinha recebido de Deus o poder de fazer milagres” (História dos Hebreus – Flávio Josefo, CPAD, p. 210 – Vol. I).  

Eliseu morreu e foi sepultado, seu corpo se decompôs e seus ossos estavam no túmulo, mesmo assim, Deus manifestou o seu poder e deu testemunho do caráter de Eliseu como o profeta que vivifica (2 Rs 4.32-37. 1 Rs 17.17-24).  

Este milagre sugere que a influência de uma pessoa que anda com Deus não cessa automaticamente com a sua morte, mas que depois disso sua memória, suas obras, sua vida exemplar, poderá ser um manancial de vida espiritual para os outros (Jo 12.24; 2 Co 4.11-12).  

No entanto, o fato de Deus ter feito um milagre através dos ossos de Eliseu não justifica a veneração das relíquias dos santos, conforme alega a Igreja Católica para dar suporte à sua prática de veneração de relíquias. Essa passagem não justifica a veneração de relíquias, do mesmo modo que não justifica a veneração de quaisquer outros meios físicos que Deus tenha utilizado como veículo na realização de milagres — tais como a vara de Moisés, a serpente de bronze no deserto, o lodo que Jesus utilizou para curar o homem cego ou as mãos dos apóstolos usa­das para curar enfermidades. Na realidade, a Bíblia condenou a utilização da serpente de bronze com a finalidade de idolatria.  

 Na campanha contra a idolatria de Judá, Ezequias "tirou os altos, e quebrou as estátuas, e deitou abaixo os bosques, e fez em pedaços a serpente de metal que Moisés fizera, por­quanto até àquele dia os filhos de Israel lhe queimavam incenso" (2 Rs 18.4).  

Deus claramente ordenou ao seu povo que não fizesse imagens de escultura, e nem se prostrassem diante delas em um ato de devoção religiosa. Esse é o mesmo erro dos pagãos que "reverenciaram e adoraram à criatura em lugar do Criador" (Rm 1.25).  

A Bíblia nos proíbe, em qualquer tempo, fazer ou mesmo "nos curvar" diante de uma "imagem" de qualquer criatura em um ato de devoção religiosa.  

"Não farás para ti imagem de escultura, nem alguma semelhança do que há em cima nos céus, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Não te encurvarás a elas nem as servirás" (Êx 20.4,5, ênfases adicionadas pelos autores). (Resposta as Seitas - Norman G. Geisler e Ron Rhodes- CPAD - Casa Publicadora das Assembleias de Deus).  

RESUMO DA LIÇÃO 13 


A MORTE DE ELISEU 

I. A DOENÇA TERMINAL DE ELISEU

1. A velhice de Eliseu.

2. O sofrimento de Eliseu.  

II. A PROFECIA FINAL DE ELISEU

1. A ação de Deus na profecia.

2. A participação humana na profecia.  

III. O  ÚLTIMO MILAGRE DE ELISEU

1. A eternidade e fidelidade de Deus.

2. A honra de Eliseu.  

IV. O LEGADO DE ELISEU

1. Legado sócio-cultural.

2. Legado Espiritual.  

INTERAÇÃO  

Nesta última lição do trimestre estudaremos os derradeiros dias do profeta Eliseu.
Ele foi um homem fiel ao Senhor até o fim dos seus dias. Todavia, como homem ele era mortal. Não temos como escapar, um dia enfrentaremos a morte. Porém, ela não nos assusta. Eliseu começou bem seu ministério profético e o encerrou também com excelência.  

Ele viveu todos os seus dias como servo do Senhor e com certeza pode declarar como o apóstolo Paulo: “Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé. Desde agora, a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele Dia [...]” (2 Tm 4.7). Que quando chegar o nosso dia, possamos também declarar estas mesmas palavras.  

OBJETIVOS

Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
Conscientizar-se sobre a brevidade da vida e a eternidade de Deus.
Compreender a natureza da profecia final de Eliseu.
Explicar o propósito do último milagre de Eliseu.

COMENTÁRIO 


INTRODUÇÃO  

                                        PALAVRA CHAVE

     MORTE:

Término das atividades vitais do ser humano sobre a terra.
Nesta lição, acompanharemos os últimos passos do profeta Eliseu. Constataremos que Eliseu foi, de fato, um gigante espiritual. Mas, como todos os homens, estava sujeito às limitações comuns a todos os mortais — nasceu, cresceu, envelheceu e morreu. Fica, portanto, em destaque o fato de que os homens fazem história, mas Deus é o Senhor da história.
I. A DOENÇA TERMINAL DE ELISEU
1. A velhice de Eliseu. Um bom tempo já se havia passado desde a última aparição do profeta de Abel-meolá no registro bíblico (2 Rs 9.1). De fato, entre os capítulos 9 e 13 de 2 Reis, há um intervalo de aproximadamente quarenta anos.
Os estudiosos acreditam que, por essa época, Eliseu deveria estar com a idade aproximada de oitenta anos. Eliseu fora chamado ainda jovem para o ministério profético, mas agora estava velho e doente. Às vezes, idealizamos de tal forma os homens de Deus, que acabamos nos esquecendo de que eles também são humanos.
Envelhecem, adoecem e também morrem. O texto bíblico deixa bem patente o lado humano do profeta. Fora um grande homem de Deus e ainda o era, mas ainda assim era um homem.
2. O sofrimento de Eliseu. O mesmo texto que trata da doença e velhice de Eliseu fala também do seu sofrimento (2 Rs 13.14,20). Eliseu estava doente, e isso sem dúvida causava-lhe algum sofrimento. Eliseu envelheceu e padeceu.
Mas o foco aqui não é o sofrimento em si, mas como Deus trata o profeta nesse momento de sua vida e como ele responde a isso. Mesmo alquebrado pela idade, Eliseu continuava com o mesmo vigor espiritual de antes. Possuía ainda a mesma visão da obra de Deus. Em nada a doença, ou quaisquer outras coisas, impediu-o de continuar sendo a voz profética do Deus de Israel.
3.- Eliseu morreu de uma doença. O detalhe da Palavra de Deus não nos permite ter equívocos: “Eliseu estava doente da sua doença de que morreu” (2 Rs 13.14). Esse verso pode deixar constrangidos os proponentes da confissão positiva, que alegam que um crente não pode ficar doente, e se estiver doente, é porque não tem fé ou está em pecado. Eliseu era um homem de Deus. Era um homem de fé.
Realizou muitos milagres. Mas quando chegou sua hora de partir, esse momento ocorreu porque o profeta ficara doente e a doença o levou. Entende-se que Eliseu já era um homem de idade avançada, e que naturalmente seu organismo, como o de outras pessoas dessa fixa etária, ficou propenso a fraquezas e doenças. Foi um fato natural.
Precisamos entender dois princípios claros:
a) que a nossa obrigação é orar ao Senhor pedindo cura, e é Ele quem manda a cura para o seu povo, conforme a sua vontade;
b) Em sua soberania, Deus pode permitir que nossa partida para estar com Ele se dê de diversas formas, inclusive por meio de doenças.
Ainda que isso ocorra, não podemos pensar que a morte, para o cristão, é uma punição, mas sim uma promoção para estar lado a lado com o Senhor. Deus tem uma forma de tratar com cada pessoa. Elias foi levado ao céu, vivo; Eliseu passou pela morte, mas ambos estão com o Senhor.
SINÓPSE DO TÓPICO (1)
A doença não conseguiu impedir o profeta Eliseu de continuar sendo a voz profética do Deus de Israel.
II. A PROFECIA FINAL DE ELISEU
1. A ação de Deus na profecia. Hoje está na moda o jargão: “Eu profetizo sobre a tua vida”. Embora muito bonito e vestido de roupagens espirituais, tal jargão não passa de orgulho e afetação humana.
Isso por uma razão bem simples: nenhuma profecia, que se ajuste ao modelo bíblico, tem seu ponto de partida no querer humano, mas na vontade soberana de Deus (2 Pe 1.20,21). Eliseu, por exemplo, refletindo os desígnios divinos, dizia ao profetizar: “Assim diz o Senhor” (2 Rs 2.21; 3.16).
A expressão “flecha do livramento do SENHOR” (2 Rs 13.17) possui sentido semelhante. A profecia tem sua origem em Deus e não no homem. Eliseu não profetizou para depois se inspirar, mas foi primeiramente inspirado para depois profetizar (2 Rs 3.15).
2. A participação humana na profecia. Vimos que uma profecia genuinamente bíblica tem sua origem em Deus. Todavia, a Escritura mostra também que existe a participação do homem nesse processo. É o que vemos em 2 Reis 13.14-19.
Joás visitou Eliseu devido ao grande respeito que tinha pelo profeta, que estava próximo de falecer. Sua saudação: ‘Meu pai, meu pai, carros de Israel e seus cavaleiros!’ (2 Rs 143.14), foi a exclamação que o profeta pronunciou na ocasião em que Elias foi levado ao céu (2 Rs 2.12).
O fato de Jeoás utilizar esta expressão é uma indicação de que ele reconhecia a proximidade da morte de Eliseu. A ordem relacionada ao uso do arco e das flechas estava relacionada com a Síria, que era a nação que oprimia Israel.
Uma flecha lançada em direção ao oriente simbolizava a vitória em Afeca; as setas lançadas ao solo simbolizavam a vitória de Israel sobre a Síria. A indignação de Eliseu quanto à relutância do rei Jeoás de Israel em continuar a atirar as suas flechas, símbolo do livramento do Senhor contra os sírios, é bastante significativa.
Deixa clara a decepção do profeta com a falta de discernimento e perseverança do rei. Faltou fé a Jeoás! Ele pensava certamente tratar-se de uma mera cerimônia na qual ele teria apenas uma participação técnica. A sua vitória seria do tamanho da resposta que ele desse ao profeta.
Deveria ter ferido a terra cinco ou seis vezes, mas fez apenas três. Eliseu se indignou muito contra Joás, por saber que confiar e se apoiar em outras nações era uma atitude errada. Era necessário ter uma completa confiança em Deus para que fossem ajudados contra as nações estrangeiras que procuravam oprimir Israel.
O poder miraculoso associado aos ossos de Eliseu tinha a finalidade de mostrar a Jeoás que o poder do Deus de Israel seria manifestado sobre a Síria, mesmo após a morte do profeta. Uma fé tímida obtém uma vitória igualmente tímida.  Em o Novo Testamento, o Senhor Jesus irá por em destaque essa verdade (Mt 9.29).
SINÓPSE DO TÓPICO (2)
Aprendemos mediante a última profecia de Eliseu que uma fé tímida obtém uma vitória igualmente tímida.
III. III. O ÚLTIMO MILAGRE DE ELISEU
1. A eternidade e fidelidade de Deus. É interessante observarmos que o último milagre de Eliseu deu-se postumamente. Eliseu já estava morto quando ocorre algo que desafia a razão humana (2 Rs 13.20,21). Essa passagem revela pelo menos dois aspectos dos atributos de Deus — Deus é eterno.
Ele não morre quando morre um homem de Deus, nem tampouco deixa de cumprir a sua Palavra quando as circunstâncias parecem dizer o contrário. Ao permitir que o toque nos restos mortais de Eliseu desse vida a um morto, Deus mostrava ao rei Jeoás que a morte de Eliseu não iria impedir aquilo que há algum tempo ele havia prometido a ele. Deus é fiel e zela pela sua Palavra para a cumprir.
2. Eliseu teve um ministério respeitado. Ao longo de sua vida, Eliseu teve contato direto com a escola de profetas em seus dias. Foi um homem que viu milagres em seu ministério, trouxe orientações a governantes e gozava da honra de outros profetas. E mesmo depois de morto, realizou um milagre de ressurreição.  

Este último fato não nos permite crer que podemos rogar a “santos homens e mulheres” para que nos ajudem em nossas dificuldades, pois se observarmos a narrativa dessa ressurreição, não foi feito nenhum pedido ao “santo Eliseu” para que ele ressuscitasse o homem morto que foi jogado em sua cova.  

O fato simplesmente aconteceu pelo poder de Deus, e não pela súplica direcionada a um profeta que estava no céu e poderia interceder pelo morto a Deus. Nossas orações devem ser para o Senhor, e não para pessoas consideradas santas. Nosso único intercessor é o Senhor Jesus Cristo, o próprio Filho de Deus, e ninguém mais.
3.- A honra de Eliseu.Além da fidelidade e da eternidade de Deus, que ficam bem patentes nesse último milagre de Eliseu, há ainda mais uma lição que o texto deixa em relevo. Aqui é possível perceber que, mesmo morto, o nome de Eliseu continuaria a ser lembrado como um autêntico homem de Deus.
Elias subiu ao céu vivo, Eliseu deu vida mesmo estando morto. Os intérpretes destacam que esse milagre, envolvendo os restos mortais de Eliseu, mostra que o Senhor possui planos diferenciados para cada um de seus filhos. Portanto, não devemos fazer comparações nem questionar os atos divinos (Jo 21.19-23). A Bíblia fala de homens, cujas ações continuam falando mesmo depois de haverem morrido (Hb 11.4).
SINÓPSE DO TÓPICO (3)
Mesmo depois de morto, Eliseu foi lembrado como um autêntico homem de Deus.
IV. O LEGADO DE ELISEU

1. Legado socio-cultural. Já estudamos que Eliseu supervisionava as escolas de profetas (2 Rs 6.1). Esse sem dúvida foi um dos seus maiores legados. Todavia, Eliseu fez muito mais; teve uma participação ativa na vida espiritual, moral e social da nação. Enquanto Elias era um profeta do deserto, Eliseu teve uma atuação mais urbana.
Eliseu tinha acesso aos reis e comandantes militares, e possuía influência suficiente para deles pedir algum favor (2 Rs 4.13). Como povo de Deus, não podemos viver isolados, mas aproveitar as oportunidades para abençoar os menos favorecidos.
2. Legado espiritual. Há uma extensa lista de obras e milagres operados através do profeta Eliseu. Sem dúvida, eles demonstram seu grande legado. Podemos enumerar alguns:
- abertura do Jordão (2 Rs 2.13,14);
- a purificação da nascente de água (2 Rs 2.19-22);
- o azeite da viúva (2 Rs 4.1-7);
- o filho da sunamita (2 Rs 4.8-37);
- a panela envenenada (2 Rs 4.38-41);
- a multiplicação dos pães (2 Rs 4.42-44);
- a cura de Naamã (2 Rs 5.1-19) e
- o machado que flutuou (2 RS 6.1-7).

SINÓPSE DO TÓPICO (4)
Como povo de Deus, não podemos viver isolados, mas aproveitar as oportunidades para abençoar os menos favorecidos.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Concluimos a lição, fazendo um resumo geral da vida de um dos maiores profetas do Antigo Testamento, Eliseu. É importante enfatizar que o último milagre relacionado à vida de Eliseu demonstra o poder e o exemplo de um homem que ama e teme a Deus. 

ELISEU
 
Pontos fortes e êxitos
 
    Foi sucessor de Elias como profeta de Deus.
    Teve um ministério que durou mais de 50 anos.
    Teve um grande impacto sobre quatro nações: Israel, Judá, Moabe e Síria.
    Foi um homem íntegro que não tentou enriquecer-se à custa dos outros.
    Fez muitos milagres para ajudar aqueles que estavam sofrendo necessidades.


Lições de vida
 
    Aos olhos de Deus uma medida de grandeza é a disposição para servir aos pobres como também aos poderosos.
    Um substituto eficaz não só aprende com o seu mestre; também constrói sobre as realizações de seu mestre.
 
Assim termina a vida do profeta Eliseu.
Um grande homem de Deus que nunca deixou de ser servo.
Começou pondo água nas mãos de Elias (2 Rs 3.11), um gesto claro de sua presteza em servir, e foi exaltado por Deus.
Mesmo sem ter escrito uma linha, levanta-se como um dos maiores profetas bíblicos de todos os tempos.
Devemos imitá-lo em sua vida de serviço e amor a Deus.

BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
SOARES, E. O Ministério Profético na Bíblia: A voz de Deus na terra. 1 ed., RJ: CPAD, 2010. Comentário Bíblico Beacon. Volume 2, 1 ed., RJ: CPAD, 2005. LEBAR, L. E. Educação que é Cristã. 1 ed., RJ: CPAD, 2009. ZUCK, R. B. Teologia do Antigo Testamento. 1 ed., RJ: CPAD, 2009.
Lição Bíblica CPAD do 2º Trimestre 2013 - A família cristã no século XXI: Protegendo seu lar dos ataques do inimigo
Lição do próximo Trimestre