quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Lição 8 - 4º Trim. 2013 - A Mulher Virtuosa.

Lição 08
A MULHER VIRTUOSA
24 de novembro de 2013

TEXTO ÁUREO


“Mulher virtuosa, quem a achará? O seu valor muito excede o de rubins”     (Pv 31.10).

 

VERDADE PRÁTICA


O comportamento e a sabedoria de uma mulher são os únicos critérios capazes de a definirem como virtuosa

COMENTÁRIO DO TEXTO ÁUREO



“Mulher virtuosa, quem a achará? O seu valor muito excede o de rubins” (Pv 31.10).

Em Provérbios 31.10-31 tem a descrição da mulher virtuosa. Esta descrição da mulher virtuosa pretende mostrar que tipos de esposas devem ser as mulheres, e que tipos de esposas os homens devem escolher; ela consiste de vinte e dois versículos, cada um deles iniciado por uma letra do alfabeto hebraico, em ordem, como alguns dos salmos, o que leva alguns a pensar que este fragmento não fazia parte da lição que a mãe de Lemuel lhe ensinava, mas era um poema, por si mesmo, escrito por algum outro autor; e talvez tivesse sido muito repetido entre os judeus piedosos, e para facilitar a memorização tivesse sido escrito alfabeticamente.
Nós o temos condensado no Novo Testamento (1Tm 2.9,10; 1Pe 3.1-6), onde o dever recomendado às esposas está de acordo com esta descrição de uma boa esposa; e com boas razões há tanta ênfase sobre ele, uma vez que o fato de que as mães sejam sábias e boas, contribui, tanto quanto qualquer outra coisa, para a promoção da religião nas famílias, e a sua transmissão para a posteridade [...]” (HENRY, M. Comentário Bíblico Antigo Testamento — Jó a Cantares de Salomão. 1 ed., RJ: CPAD, 2010, pp.885-86).
O que é ser uma mulher virtuosa? Será que é aquela que vive para o lar e não trabalha fora e que tem sempre uma atitude servil? Por muitos séculos a mulher foi excluída, colocada à margem da sociedade, vivendo sob o jugo do preconceito, da indiferença. Porém, o Criador sempre amou e honrou as mulheres.
A cultura judaica era dura com a mulher. Segundo o Dicionário Bíblico Wycliffe “na sociedade hebraica a mulher era considerada parte da propriedade de um homem” (Gn 31.14,15; Rt 4.5,10). O texto de Juízes 19.24 mostra um pouco do abuso e da violência a que as mulheres eram submetidas (Jz 19.24,29).
Jesus, o Filho de Deus foi gerado no ventre de uma mulher virtuosa. Um gesto que mostra o quanto Deus ama e respeita a mulher. O Salvador nasceu em uma cultura em que as mulheres eram vítimas de preconceito. Elas eram deixadas à margem. As mulheres não eram nem mesmo contadas. Quando Marta pede a Jesus para que Maria deixe a sala, talvez seja porque este local era restrito aos homens. No Antigo Testamento as mulheres ficavam a parte quando havia visitantes (Gn 18.9). Naquela cultura não havia espaço para o discipulado entre as mulheres. Jesus quebrou vários paradigmas ao ensinar e evangelizar as mulheres (Jo 4.10-26; 11.20-27). Em o Novo Testamento, no Templo de Herodes, elas ficavam separadas em um local chamado de “pátio das mulheres”. Jesus abriu as portas das prisões sociais e valorizou a mulher como ninguém nunca o fez ou fará (Is 61.1): “Nisto não há judeu nem grego; não há servo nem livre; não há macho nem fêmea; porque todos vós sois um em Cristo Jesus” (Gl 3.28).
No livro de Provérbios encontramos vários textos e ensinos a respeito das mulheres    (da mulher vil e da virtuosa).
A mulher virtuosa descrita no capítulo 31 é uma mulher que está à frente do seu tempo. Ela é vista como alguém que cuida bem da casa, do marido e dos filhos, mas ela é também uma mulher de negócios, uma empreendedora. Ela faz, vende e importa produtos (Pv 10.10-31). A mulher virtuosa é descrita como alguém que tem excelentes habilidades, e que é sábia. Sem sabedoria não há virtudes. Que as mulheres que temem ao Senhor busquem a sabedoria divina para que possam viver de modo que os filhos e toda a sua casa possam dizer:        Bem-aventurada! (Ensinador Cristão).

RESUMO DA LIÇÃO 08


A MULHER VIRTUOSA

I. I. A MULHER VIRTUOSA COMO ESPOSA
1. Tem a confiança e o respeito do marido.
2. Tem a admiração e o reconhecimento do marido.

II. A MULHER VIRTUOSA COMO MÃE
1. É educadora.
2. É afetuosa.

III. A MULHER VIRTUOSA COMO TRABALHADORA
1. É dona de casa.
2. É empreendedora.

IV. A MULHER VIRTUOSA COMO SERVA DE DEUS
1. Dá um bom testemunho.
2. É temente a DEUS.

INTERAÇÃO
Vivemos numa sociedade onde a figura da mulher tem se reduzido a mero objeto sexual. Nas danças, nas músicas sensuais, nos comerciais televisivos e nos outdoors, a sensualidade das mulheres brasileiras está na linha de frente.
Entretanto, a Bíblia estabelece para a mulher cristã um papel protagonista e exuberante. Ser mulher, de acordo com a Palavra de Deus, é ser feminina, não feminista; madura, não imatura; santa, não depravada. A mulher cristã, em todas as esferas da sua vida, deve viver para a glória de Deus.

OBJETIVOS

Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
Conhecer a mulher virtuosa como esposa e mãe.
Compreender a mulher virtuosa como trabalhadora e empreendedora.
Aprender com o testemunho da mulher virtuosa como serva de Deus.

COMENTÁRIO


PALAVRA CHAVE
VIRTUOSA:
Pessoa que possui e cultiva qualidade de virtude (moral, religiosa, social, etc). Valorosa, esforçada e afetiva.

INTRODUÇÃO


A poesia de Provérbios 31 é uma das mais belas de toda a literatura universal. Este inspirado poema, além de mostrar o verdadeiro valor da mulher, evidencia as virtudes morais e espirituais que a fazem virtuosa.
Tal mulher contrasta-se fortemente com a vil apresentada em Provérbios 11.22. Ao contrário da virtuosa, a vil é desprovida das virtudes. A formosura da mulher virtuosa é de natureza ética; a da vil é de caráter meramente estético.
A mulher virtuosa prioriza os valores interiores e faz de Deus a fonte de tudo o quanto ela é e representa. Por isso, a mulher virtuosa é tida por honrada!

I. A MULHER VIRTUOSA COMO ESPOSA
1. Tem a confiança e o respeito do marido. As bases do relacionamento conjugal são a confiança e o respeito mútuo, pois a fidelidade é um dos pilares do casamento.
Onde impera a desconfiança e o desrespeito, o casamento está fadado ao fracasso. Acerca da mulher virtuosa, a Palavra de Deus é clara: “O coração do seu marido está nela confiado” (Pv 31.11). Além de significar “confiar”, a palavra hebraica batach também expressa as ideias de “sentir-se seguro” ou “estar despreocupado”.
2. Tem a admiração e o reconhecimento do marido. Uma das formas de se demonstrar amor no casamento é reconhecer a importância e o valor do cônjuge. Esse reconhecimento deve ser expresso por atitudes e palavras.
Enquanto os homens são movidos pelo que veem, as mulheres respondem melhor pelo que ouvem! Por isso é importante que o esposo elogie sua esposa sempre. Não adianta você dizer que as suas atitudes demonstram que você realmente a ama.
É preciso declarar e falar que você a ama. Se a mulher de Provérbios 31 é virtuosa, o seu marido também o é. Ele expressa isso em palavras (v.29).   Ele sabe que a sua esposa é virtuosa e não sente vergonha em dizer! O marido da mulher virtuosa deve tecer-lhe elogios tanto no lar quanto em público. Mas o homem que destrata sua esposa arruína o casamento e peca contra Deus (1Pe 3.7).

SINOPSE DO TÓPICO (I)
A mulher virtuosa, como esposa, tem a confiança, o respeito, a admiração e o reconhecimento do marido.

II. A MULHER VIRTUOSA COMO MÃE
1. É educadora. Em Provérbios 31.25, duas coisas são ditas a respeito da mulher virtuosa: “Força e dignidade são os seus vestidos [ARA]”.
A palavra hebraica ‘oz, traduzida como força, é apresentada no texto bíblico com sentido literal e figurada. Figuradamente, descreve a segurança experimentada pelos justos (Sl 62.7; Pv 18.10).
Por outro lado, o termo “dignidade”, do hebraico hadar, significa ornamento e honra. A poesia expõe os valores morais que a mulher virtuosa veste. Ela é segura, confiante e digna. Estes são os valores nos quais, como mãe, ela educará seus filhos.
2. É afetuosa. Uma das grandes causas da delinquência juvenil pode ser encontrada na ausência de afetividade na infância. Se os filhos da mulher virtuosa “levantam-se [...] e chamam-na bem-aventurada” (Pv 31.28) é porque ela sempre lhes deu afeto e atenção.
Afeto gera afeto! Infelizmente, muitos pais não demonstram carinho algum pelos filhos. A rispidez e os xingamentos estão presentes na “educação” deles!  Como será o futuro dessas crianças que, diariamente, são tratadas dessa forma por seus pais?

SINOPSE DO TÓPICO (II)
Na Bíblia, como mãe, a mulher virtuosa mostra-se educadora e afetuosa.

III. A MULHER VIRTUOSA COMO TRABALHADORA
1. É dona de casa. Foi realizada nos Estados Unidos, há algum tempo, uma pesquisa envolvendo altas executivas.
A pesquisa queria saber o que as faziam sentir-se realizadas como mulher. O resultado foi surpreendente: a maioria respondeu que a sua maior realização estava em ser esposa, mãe e dona de casa. A mulher virtuosa ama os afazeres domésticos e tudo faz para cumprir com excelência a sua missão (v.27).
Mas sempre que necessário, o marido pode ajudá-la nos afazeres domésticos. Dessa forma, estará demonstrando, na prática, a sua gratidão à esposa. A mulher virtuosa tem o seu trabalho devidamente reconhecido na Bíblia, e o mesmo reconhecimento deve ser dado pelo seu esposo.
2. É empreendedora. A missão da mulher moderna é bem complexa: esposa, mãe, dona de casa, trabalhadora e empreendedora. Além das tarefas domésticas, muitas vezes precisa trabalhar fora para complementar a renda da família, tendo uma jornada de trabalho repleta de atividades.
Nesse aspecto, o esposo sábio pode contribuir auxiliando a esposa em suas atividades. Se a esposa trabalha fora para ajudar o marido, ele também pode auxiliar em algumas tarefas dentro de casa, inclusive honrando-a com alguns momentos em que ela poderá descansar.
Para concluir o terceiro tópico, sugerimos a seguinte atividade: - Peça aos alunos que, em revista, jornais ou internet , pesquisem sobre mulheres que são destaques no mercado de trabalho, mas simultaneamente, desempenham o papel de mãe e esposa no lar.
-Em seguida, selecione no máximo cinco pesquisas e solicite que os escolhidos apresentem os seus resultados destacando como tais mulheres desenvolveram estratégias para conciliar a carreira profissional com a vida doméstica. - Permita aos alunos emitirem opiniões sobre o assunto.
- Conclua o tópico afirmando que o princípio bíblico para a mulher cristã não mudou: Em Deus, ela é uma brilhante profissional, mas, igualmente, mãe presente e afetuosa bem como uma esposa companheira.

SINOPSE DO TÓPICO (III)
A mulher virtuosa além de cuidar da tarefa doméstica, se mostra empreendedora.

IV. A MULHER VIRTUOSA COMO SERVA DE DEUS
1. Dá um bom testemunho. Em Provérbios 14.1, há um forte contraste entre duas mulheres: a sábia e a tola. Esta, por sua conduta, destrói o seu lar.
Mas aquela, através de seu bom testemunho, edifica a sua casa. Muitos são os casamentos fracassados e desfeitos devido à falta de sabedoria, prudência e sensatez de algumas mulheres.
O marido da mulher tola pode ser considerado como um homem sofredor e infeliz. Mas o esposo da mulher virtuosa é estimado entre as autoridades e honrado “quando se assenta com os anciãos da terra” (Pv 31.23).
2. É temente a Deus. Tudo o que é testemunhado acerca da mulher virtuosa só é possível porque ela teme ao Senhor (Pv 31.30). O temor a Deus faz dela uma mulher estimada dentro e fora do lar (Pv 1.7).

SINOPSE DO TÓPICO (IV)
Como serva de Deus, a mulher virtuosa é temente ao Altíssimo e dá bom testemunho!

CONSIDERAÇÕES FINAIS
Em um mundo onde os valores estéticos são mais importantes do que os éticos, as virtudes acabam sendo ignoradas. Tal inversão de valores produz consequências danosas à sociedade e principalmente à família.
Mas a mulher virtuosa preserva o seus lares através de suas singulares virtudes espirituais e morais. Por isso, ela é honrada por todos.  Que as servas do Senhor passem a cultivar com mais zelo as virtudes que a Bíblia expõe de maneira tão bela e clara em Provérbios 31.

BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
HENRY, M. Comentário Bíblico Antigo Testamento — Jó a Cantares de Salomão. 1 ed., RJ: CPAD, 2010.
HUGUES, B. Disciplinas da Mulher Cristã. 1 ed., RJ: CPAD, 2005.

AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO II
Subsídio Vida Cristã
“A MATERNIDADE EM NOSSA NATUREZA”
A palavra criar origina-se da palavra latina que significa ‘ato de alimentar, amamentar ou nutrir’. Em nossa linguagem vigente, seu significado é mais para o bem-estar de todos. Conclui-se que se o suave toque maternal de uma mulher faltar, a sociedade com certeza se degenerará. Você não tem de ir muito longe para obter provas do que está acontecendo à nossa volta. As crianças do mundo estão chorando por um toque feminino e maternal. Mas submeter-se ao plano de Deus para a essência materna de nosso ser requer disciplina, sobretudo levando em conta nossa cultura.
A Palavra de Deus ensina que gerar vida é exclusivamente feminino. Todas somos filhas de Eva, cujo nome é revelado em Gênesis 3.20, que significa ‘mãe de todos os viventes’. Assim como Eva, foi dado a cada uma de nós um corpo projetado para gerar vida. Somos lembradas disso todos os meses com o armazenamento e passagem de sangue necessário para a nutrição do recém-nascido. Nossos seios têm a faculdade de nutrir o recém-nascido. As mulheres que ficam grávidas e dão à luz experimentam a plena realização desses dons e fazem a descoberta magnificamente pessoal de que uma criança depende completamente do corpo da mãe para a própria vida.
Mas há muitas mulheres que nunca dão à luz, cuja maternidade se estenderá necessariamente aos que não são seus filhos. Não é o processo de gravidez e parto que torna uma filha de Eva mãe.

A Bíblia ensina que todas as mulheres são criadas para ‘ser mãe’, gerar vida. Ser mãe é mais que um mero mecanismo de útero e seio; é muito mais profundo. “E as mulheres ficam mais femininas quando são mães” (HUGUES, B. Disciplinas da Mulher Cristã. 1 ed., RJ: CPAD, 2005, p.154).

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Lição 8 - 4º Trim. 2013 - Juvenis 15 a 17 anos.

Lição 8- A mídia e o culto ao corpo

Texto Bíblico: 1 Coríntios 3.16,17; 6.19,20; 1 Timóteo 4.8; 1Tessalonicenses 5.23





É obvio que devemos cuidar do corpo, todavia, a sociedade moderna, influenciada pela mídia, vem comentendo excessos nessa área. O que temos visto é um verdadeiro “culto à boa forma física”, onde os padrões estéticos ditados pelos meios de comunicação são cada vez mais altos e inatingíveis, levando milhares de pessoas às clínicas de cirurgias plásticas. Muitos, até mesmo crentes, na busca do corpo perfeito, deixam de comer ou se submetem ás dietas da moda, sem orientação médica, prejudicando a saúde. 

[...] Fomos criados para a glória de Deus (Is 43.7). Portanto, toda nossa essência deve ser conservada pura, santa e agradável a Deus (Rm 12.1,2).

Controlar o estresse, fazer uma caminhada, manter uma dieta equilibrada é essencial para a saúde física e mental de qualquer ser humano. Muitos pastores se descuidam da saúde física em razão de estarem sobrecarregados com diversas atividades, compromissos ministeriais, estudo, trabalho, família etc. O resultado disso é a incidência cada vez maior de obreiros com problemas cardiovasculares. De acordo com os especialistas, a melhor maneira de prevenir as doenças do coração é reduzir a exposição aos fatores de risco: obesidade, diabetes, hipertensão, níveis altos de colesterol a vida sedentária. Cuidar do corpo é questão de bom senso.
TEXTO EXTRAÍDO DE “As Doenças do Nosso Século: As curas que a Bíblia oferece”. 3° Trimestre, Lições Bíblicas Mestre, Rio de Janeiro: CPAD, 2008. 

Lição 8 - 4º Trim. 2013 - Adolescentes 13 e 14 anos.

Lição 8- Os Objetivos da Equipe de Cristo

Texto Bíblico: Marcos 16.15-20





Deus nos deu o ministério da reconciliação e também pôs em nós a palavra da reconciliação, de sorte que somos embaixadores da parte de Cristo   (2Co 5.18-20).

A importância do trabalho que Deus confiou à igreja é tão grande que, biblicamente, é descrito como:

Um mandamento que o Senhor nos deu (Mt 28.19,20; Mc 16.15-18).

Uma obrigação de todo salvo (1 Co 9.16).

Um dever de todo crente (2Tm 4.1,2).

Um privilégio de cada salvo (Mt 10.32).

Uma responsabilidade de cada crente (1 Tm 2.4).

O crente não deve pregar a Palavra de Deus constrangido ou forçado; e sim que, por se tratar de uma testemunha do Senhor Jesus (At 26.22), foi convidado para testificar da sua salvação, a fim de que os que ouvirem seu testemunho possam saber a razão da esperança que há nele (1 Pe 3.15).

Boa ideia!

Desenhe uma tabela com duas colunas. Na primeira coluna escreva a palavra “Texto Bíblico” e na segunda coluna a palavra “Personagem”. Os alunos devem seguir as referências e procurar na Bíblia o nome do personagem que creu que Jesus era o filho de Deus e saiu imediatamente pelas ruas contando que conheceu o Messias. Siga o modelo abaixo:

Texto Bíblico                                                       Personagem
João 4.39    
Lucas 19.8,9    
João 1.39-42    
João 1.45-47    
Lucas 8.39    
Marcos 1.44,45    

Professor, explique aos alunos que toda pessoa salva quer levar alguém para Cristo.

Bibliografia
BÍCEGO,Valdir. Manual de Evangelismo. P.12-14 Rio de Janeiro:CPAD,1990.

Lição 8 - 4º Trim. 2013 - Pre adolescentes 11 e 12 anos.

Lição 8- Quem confia Vence!

Texto Bíblico: Números 14.3-9





[...] A referência da maioria dos espiões a gigantes e também à terra que devora os seus moradores, estava baseada na observação de casos isolados.

Neste caso, o relatório era falso. É óbvio  que nem todos os habitantes  eram dessa altura e nem toda a terra era estéril e desolada. Tratava-se meramente de escolher a evidência que quiseram enfatizar.

Os israelitas estavam propensos a acompanhar o espírito pessimista lançado pelos dez espiões; começaram a murmurar como pessoas “rabugentas e descontentes” (Dt 1.27). Desta vez, a murmuração não foi somente contra Moisés e Arão, mas contra o próprio Deus: Ah! Se morrêramos na terra do Egito! 

Ou, ah! Se morrêramos nesse deserto! Temiam que as mulheres e as crianças fossem mortas pela espada desses gigantes. Com medo, propuseram uns aos outros: Levantemos um capitão e voltemos ao Egito.

Moisés, Arão, Josué e Calebe argumentaram com a congregação, dizendo que olhasse os fatores positivos que apoiavam o ponto de vista de que era possível ocupar vitoriosamente Canaã. Para dar peso ao julgamento e como expressão de profunda preocupação, Calebe e Josué rasgaram suas vestes, declarando: A terra é muito boa. Afirmaram que não havia razão para Israel não poder entrar: Se o Senhor se agradar de nós, então, nos porá nesta terra. 

Somente a rebelião e o medo poderiam derrotar o povo de Deus, ao passo que a obediência, a coragem e a fé eram os segredos da vitória.

Professor, converse com alunos, e explique que a vitória do crente está na obediência. A obediência nos dá ousadia e coragem. Ela evidência  a nossa fé em Cristo Jesus.

Bibliografia:
Comentário Bíblico Beacon, v1 p. 350-351. Rio de Janeiro: CPAD, 2005.

Lição 8 - 4º Trim. 2013 - Juniores 9 e 10 anos.

Lição 8- Isaías o profeta de Jesus

Texto Bíblico: Isaías 7.14; 9.6,7; 11. 1-7





Deus enviou a mensagem ao profeta Isaías para chamar de volta para si a nação de Judá e contar de sua salvação que viria através do Messias.

Isaías escreveu e falou principalmente em Jerusalém.

Às vezes é difícil dizer o que pensamos e conversar sobre o que nos interessa, porque tememos o que os outros poderão pensar.

Nos tempos bíblicos, um profeta era alguém que tinha a missão de falar por Deus. Os profetas tinham de anunciar a todos a mensagem de Deus, mesmo se as pessoas não quisessem ouvi-la. Tinham de contar a verdade, embora pudessem ser prejudicados por fazê-lo. Era preciso muita coragem para ser um profeta.

Isaías foi um grande profeta, ou porta-voz, de Deus. Ele falava sobre o pecado e advertia a todos de que seriam punidos por Deus, a menos que mudassem o modo de viver. Isaías tornou-se bastante impopular porque as pessoas não gostavam de suas mensagens. Mas não importava o que as pessoas pensassem dele, Isaías continuava obedecendo a Deus e espalhando a sua Palavra.

Professor, converse com seus alunos e explique que devemos sempre obedecer a Deus e anunciar o Evangelho, mesmo que as pessoas não gostem (Texto adaptado da Bíblia de Aplicação Pessoal da Adolescente)..

Lição 8 - 4º Trim. 2013 - Primários 7 e 8 anos.

Lição 8- O Livro achado no Templo

Texto Bíblico: 2 Reis 22.1-10; 23.1-3





Professor, peça para os alunos imaginarem que foram eleitos presidente de uma nação.

Pergunte quais leis eles gostariam de mudar? Como tentariam fazer do mundo um lugar melhor para viver. Peça para eles pensarem se isso acontecesse agora com eles, com apenas 8 anos de idade. 

Explique que foi isso que aconteceu ao menino Josias. Ele se tornou rei de toda a terra de Judá quando tinha apenas 8 anos de idade.

Não sabemos muito o que Josias fez quando tinha essa idade, mas um dia quando já estava com 25 anos, deu uma ordem:”Arrumem o Templo, a Casa de Deus”.
No meio da arrumação os homens que estava consertando o templo acharam o Livro da Lei. O rei Josias ordenou que todos ouvissem o que estava escrito naquele livro. Depois de ouvir o que dizia o livro, o rei mandou destruir todos os falsos ídolos e os altares levantados para eles.

Converse com as crianças que, assim como o rei Josias, nós também temos uma Bíblia. Pergunte como eles a tratam. Se eles a deixam pegando poeira na estante ou fazem a leitura diária?

(Texto adaptado da Bíblia de Aplicação Pessoal da Adolescente, CPAD).

Boa ideia!

Aproveite que a lição incentiva a leitura da Bíblia, e faça uma brincadeira com os alunos.

A brincadeira é a seguinte, quem encontra mais rápido texto bíblico. Você indicará um livro, um capítulo e um versículo da Bíblia, as crianças devem encontrar e ler em voz alta, vence aquele que encontrar primeiro.

Professor, se algum aluno ainda não tem um exemplar da Sagradas Escrituras, providencie um para ele.

Lição 8 - 4º Trim. 2013 - JD Infância 5 e 6 anos.

Lição 8- Jesus Cura um Paralítico

Texto Bíblico: Marcos 2.1-12





I - De professor para professor

•    Prezado professor, neste domingo o objetivo da lição é que a criança aprenda que somente Jesus perdoa nossos pecados.

•    A palavra-chave deste domingo é “Amigo”. No decorrer da aula diga: “Eu amo meus amigos”.

•     Ensine aos pequenos a ajudarem uns aos outros.

II - Saiba Mais 

Os amigos queriam que Jesus curasse seu amigo. Mas Ele não estava determinado a operar apenas a cura do corpo – Cristo também queria curar a alma.

Ele trabalha por partes, cuidando do físico e lidando com o espiritual. Curar o corpo é algo temporal; curar a alma é eterno. O pedido dos amigos é válido, mas tímido. As expectativas da multidão são grandes, mas não o suficiente. Eles esperavam que Jesus dissesse “eu curo você”, mas Ele disse “eu perdoo você”. Eles esperavam que Jesus cuidasse do corpo, pois era isso o que eles estavam vendo. Jesus opta por cuidar não apenas do corpo, mas também do espiritual, pois é isso o que Ele vê. Eles queriam que Jesus desse ao homem um novo corpo, de modo que pudesse andar. Jesus queria dar a graça, de modo que pudesse viver.

Texto extraído do livro: Ele Ainda Remove Pedras, CPAD.

III - Conversando com o professor

As crianças precisam ser cuidadosas e compassivas em relação aos outros. Mostre as crianças como reagir de forma compassiva a alguém – irmãos ou amigos – que está ferido ou aflito. A primeira questão levantada quando alguém se fere durante uma brincadeira é achar de quem é a culpa. Ajude as crianças a se preocuparem primeiro com o machucado ou aflição da pessoa. Quando você insiste que primeiro se deve lidar com os sentimentos e com pedidos de desculpa, a culpa deixa de ser um problema.

Texto extraído do livro: Ensine Sobre Deus Às Crianças. P.84, CPAD.

Boa ideia!

Você vai precisar de cartolina branca, fitas, cola colorida, tesoura e lápis preto.

Recorte retângulos de cartolina branca e dobre-os ao meio, fazendo um cartão.

Distribua o material solicitado para as crianças e peça para enfeitarem o cartão. Na parte interna do cartão escreva o versículo do dia.

Na frente deverá ser escrito o nome do amiguinho que a criança gostaria de presentear com o cartão. 

Lição 8 - 4º Trim. 2013 - Maternal 3 e 4 anos.

Lição 8- Eu Gosto de Ajudar

Texto Bíblico: Mateus 9.1-8





I - De professor para professor

•    Prezado professor, neste domingo o objetivo da lição é que a criança aprenda que devemos ajudar as pessoas.

•     A palavra-chave deste domingo é “ajudar”. No decorrer da aula diga: “Eu gosto de ajudar”.

•     Ensine aos pequenos a ajudarem uns aos outros.

II – Para Refletir

 “Os que semeiam em lágrimas segarão com alegria. Aquele que leva a preciosa semente, andando e chorando, voltará sem dúvida com alegria, trazendo consigo os seus molhos” (Sl 126. 5-6). A semeadura é uma tarefa difícil, mas a colheita é gratificante, Semear a Palavra de Deus nos corações e pensamentos dos pequeninos é uma oportunidade ímpar, mesmo que tenha que enfrentar algumas dificuldades. O Senhor da Seara estará contigo. Ele é o mais interessado nesta batalha e dará condições pra você prosseguir. Confie no Senhor!

II– Regras prática para professores

Uma das mais importantes aprendizagens infantis durante o maternal se encontra na área sócio-emocional. 

Nesta faixa etária, a criança é em grande parte um indivíduo autônomo, nos primeiros estágios de se tornar uma criatura social. Seu mundo egocêntrico começa a se abrir um pouco e de maneira crescente passa a perceber os outros. Embora não seja verdadeiramente sensível às necessidades dos outros, pode ser ensinado de várias formas a responder aos outros. As experiências em grupo são valiosas para as crianças nesse estágio de desenvolvimento.

Texto extraído do livro: Como Ensinar Crianças do Maternal. P.43, CPAD.

IV – Atividade

Você vai precisar de cartolina, barbante, cola, purpurina ou glitter, tesoura e caneta hidrográfica.

Recorte retângulos de cartolina e escreva a seguinte frase:“nome do aluno é cooperador de Deus”.

Solicite que as crianças cubram o nome com glitter ou purpurina. 

Fixe o barbante no retângulo e entregue o “cordão” na saída, repetindo a frase com os alunos.

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Lição 7 - 4º Trim. 2013 - Contrapondo a Arrogância e a Humildade.

Lição 07
CONTRAPONDO A ARROGÂNCIA COM A HUMILDADE
17 de novembro de 2013


TEXTO ÁUREO

“A soberba precede a ruína, e a altivez do espírito precede a queda” (Pv 16.18).

VERDADE PRÁTICA


A humildade é uma virtude que deve ser zelosamente cultivada, pois a arrogância leva à destruição e à morte eterna.

COMENTÁRIO DO TEXTO ÁUREO


“A soberba precede a ruína, e a altivez do espírito precede a queda” (Pv 16.18).

Nosso texto áureo é uma advertência exortativa sobre o espírito altivo e soberbo. Segundo o Novo Dicionário Básico da Língua Portuguesa FOLHA/AURÉLIO, soberba é elevação ou altura de uma coisa em relação a outra, orgulho excessivo, altivez, arrogância, presunção e altivez é arrogância, orgulho, amor próprio.
O escritor brasileiro Monteiro Lobato escreveu a seguinte fábula:
O CORVO E O PAVÃO
O pavão, de roda aberta em forma de leque, dizia  com desprezo ao corvo:- Repare como sou belo! Que cauda, hem? Que cores, que maravilhosa plumagem!Sou das aves a mais formosa, a mais perfeita, não?
- Não há dúvida que você é um belo bicho-disse o corvo. Mas perfeito? Alto lá!- Quem quer criticar-me! Um bicho preto, capenga, desengonçado e, além disso, ave de mau agouro... - Que falha você vê em mim, ó tição de penas?
O corvo respondeu: - Noto que para abater o orgulho dos pavões, a natureza lhes deu um par de patas que, faça-me o favor , envergonharia até um pobre diabo como eu...
O pavão, que nunca tinha reparado nos próprios pés, abaixou-se e contemplou-os longamente . E, desapontado, foi andando o seu caminho sem replicar coisa nenhuma.
Tinha razão o corvo: não há beleza sem senão... 
É importante lembramos que o primeiro pecado de Lúcifer está associado ao orgulho, soberba, manipulação e altivez: “Tu eras querubim ungido para proteger, e te estabeleci; no monte santo de Deus estavas, no meio das pedras afogueadas andavas. Perfeito eras nos teus caminhos, desde o dia em que foste criado, até que se achou iniqüidade em ti.
Elevou-se o teu coração por causa da tua formosura, corrompeste a tua sabedoria por causa do teu resplendor” (Ez 28.14-15,17) e “Como caíste do céu, ó estrela da manhã, filha da alva! Como foste lançado por terra, tu que debilitavas as nações! E tu dizias no teu coração:
 Eu subirei ao céu, e, acima das estrelas de Deus, exaltarei o meu trono, e, no monte da congregação, me assentarei, da banda dos lados do Norte. Subirei acima das mais altas nuvens e serei semelhante ao Altíssim” (Is 14.12-14).
Você Tem Sede de Poder? Quem são os sedentos de poder? Como saberemos se essas tendências estão adormecidas em nossos corações, esperando apenas a oportunidade certa para subir à superfície?
Certos traços são comuns à maioria das pessoas que aspiram ao poder. Essas características estão bem escondidas sob um manto de engano. Assim fica difícil identificá-las, até que a ânsia pelo poder tenha afetado negativamente sua vítima.
Veja se algumas destas se aplicam a você? Você deixa de falar quando algo está errado, a fim de proteger sua posição. Você sempre reluta em tomar posição num caso cujo resultado não seja proveitoso para sua pessoa. Você tem a consciência embotada quanto a algumas coisas que estão certas ou erradas? Está sempre tão certo de que tem razão, que jamais lhe ocorre ser errado o seu silêncio.
[...] Temos ordem para não deixar de fazer o que sabemos ser o certo. Devemos levar a sério o mal que outros fazem ao rebanho da humanidade. Precisamos alertar as pessoas com cautela. E esperar humildemente sermos lembrados das nossas palavras ao vermos os erros alheios [...].
Você tem um espírito altivo? Arrogância, poder e mentira andam de mãos dadas. Eles pertencem à mesma gangue e protegem o seu território mediante o engano.Você não tem de prestar contas a ninguém. Seu lema é: ‘Se parecer bom para você, faça!’. Contanto que obtenha o que quer, é isso que importa.
Você mente ou faz o que é necessário para conservar sua posição de poder. Sei por experiência e pela observação de outros que, na busca pelo poder, estamos dispostos a pagar qualquer preço. Quando você tem sede de poder — e pensa nele — começa então a manipular situações e pessoas em sua mente.
O Pregador de Provérbios nos adverte no versículo que antecede ao nosso texto áureo declarando “O alto caminho dos retos é desviar-se do mal; o que guarda o seu caminho preserva a alma” (Pv 16.17) e no versículo seguinte ao nosso texto áureo ele declara: “Melhor é ser humilde de espírito com os mansos do que repartir o despojo com os soberbos” (Pv 16.19).
A soberba é o antônimo da humildade, e segundo o livro de Provérbios a arrogância evidencia a insensatez de uma pessoa. “O temor ao Senhor é o princípio da sabedoria; os loucos desprezam a sabedoria e a instrução” (Pv 1.7), logo quem teme a Deus aborrece o mal; a soberba e a arrogância (Pv 8.13). O temor ao Senhor é um antídoto contra o mal (Pv 16.6). Sem o reverente temor, nos tornamos vulneráveis ao mal, ao pecado.
A soberba não somente desagrada a Deus, mas ela destrói nossos relacionamentos e a nós mesmos. Salomão já era rei quando reconheceu que sem Deus não teria condição de governar o seu povo com justiça. Ele num gesto de humildade pede a Deus sabedoria, pois reconheceu suas limitações. O soberbo não consegue reconhecer suas deficiências.
Atualmente falamos muito a respeito de avivamento. Realmente precisamos de um, porém uma das condições para experimentarmos um avivamento genuíno é a humilhação. Isso mesmo. Observe o que nos diz 2 Crônicas 7.14: “E se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face [...]”.
Que tenhamos consciência de que Deus resiste e continuará resistindo aos soberbos (Tg 4.6). Todavia, o Pai Celeste dá e dará graças àqueles que têm o coração quebrantado e contrito, que se chega a Ele com humildade.
Muitos confundem humildade com a falta de bens e recursos materiais. Porém, humildade não tem nada a ver com os bens materiais que uma pessoa possui. Ser humilde é ser consciente das fraquezas, falhas, erros, imperfeições.
Humildade também não é complexo de inferioridade. Muitos não têm uma auto-estima saudável e acabam adoecendo e confundido humildade com baixa autoestima. Quando uma pessoa não tem uma visão correta de si mesma, ela corre o perigo de desenvolver um complexo de inferioridade ou de se tornar uma pessoa altiva, arrogante, soberba. Deus pode e quer curar a forma como nos vemos.
A humildade nas Sagradas Escrituras está associada a uma atitude mental de que tudo que temos ou somos vem do Senhor. O apóstolo Pedro exorta-nos a que venhamos nos revestir de humildade (1Pe 5.5). O livro de Provérbios exorta-nos a trilhar o caminho da humildade (Pv 15.33; 18.12; 22.4). Jesus, enquanto homem perfeito, é nosso maior exemplo de humildade (Mt 11.29). O Mestre não apenas falou, ensinou a respeito do assunto. Ele deu uma lição prática aos discípulos e a nós a respeito do que é ser humilde (Jo 13.3-16). Outra importante passagem cristológica que trata do assunto em o Novo Testamento é encontrada em Filipenses 2.5-11, assunto já estudo na EBD.
Os humildes não reivindicam autoridade absoluta. Não fingem ter uma sabedoria perfeita. A palavra humildade deriva da palavra latina humus, que significa ‘solo’ e ‘terra’. Os atos de humildade não soam com as palavras ‘eu tenho’. Sua música começa com ‘eu venho do pó’. Tanto em meio à crise quanto à bonança, a maneira como agem proclama ‘eu sou limitado. Não possuo todo o conhecimento, toda a força, todas as habilidades e nunca possuirei’. Tenham eles lido as Escrituras profundamente ou não, eles conhecem em seus corações a sabedoria que se encontra nelas [...].
Agir com humildade não é de modo algum intimidar-se ou esquivar-se. Na verdade, quando se tem de lidar com questões difíceis, os humildes sempre se tornam os mais audazes. Conhecendo suas limitações, eles ficam livres de qualquer necessidade de fingir ser mais do que na verdade são. Conhecendo seu lugar em relação àquele que conhece a todos, eles se abrem a Deus e aos outros de um jeito que o orgulho jamais permitiria. Eles possuem uma forma de liderança que brota de raízes completamente diferentes das que alimentam o ‘eu tenho’. Sua liderança é nova e revigorante.
(DORTCH, R. W. Orgulho Fatal: Um ousado desafio a este mundo faminto de poder. 1 ed., RJ: CPAD, 1996, pp.59,61,63,64).
(DOUGHTY, S. Vivendo Com Integridade: Liderança espiritual em tempos de crise. 1 ed., RJ: CPAD, 2010, pp.60-61).

RESUMO DA LIÇÃO 07


CONTRAPONDO A ARROGÂNCIA COM A HUMILDADE
I. O SÁBIO VERSUS O INSENSATO
1. Sabedoria e humildade.
2. Insensatez, arrogância e altivez.
II. O JUSTO VERSUS O INJUSTO
1. Justiça e humildade.
2. Injustiça e arrogância.
III. O RICO VERSUS O POBRE
1. Riqueza e arrogância.
2. Pobreza e humildade.
IV. O PRÍNCIPE VERSUS O ESCRAVO
1. Realeza: arrogância e humildade.
2. Escravidão: humildade e realeza.

OBJETIVOS

Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
Dissertar sobre a relação entre a humildade e a arrogância.
Explicar os contrastes ilustrativos: o sábio e o insensato; o justo e o injusto; o rico e o pobre; o príncipe e o escravo.
Cultivar a virtude da humildade e rejeitar a arrogância.
INTERAÇÃO
Professor já estudamos a epístola do apóstolo Paulo aos filipenses 2, onde descreve o despojamento ou esvaziamento do Senhor Jesus. Leia e medite no texto de Filipenses 2.4-8. Imagine, o Senhor Jesus, sendo Deus Todo-Poderoso humilhou-se e sujeitando-se à morte de cruz.
E nós, seres humanos imperfeitos, quantos vezes nos exaltamos com coisas banais?A lição desta semana convida-nos a ter o mesmo sentimento de Jesus. A mesma disposição em despojar-nos de nós mesmos. Somente pela prática da humildade poderemos contrapor o veneno da arrogância.

COMENTÁRIO


PALAVRA CHAVE
HUMILDADE:
Qualidade de humilde. Virtude caracterizada pela consciência das próprias limitações.

INTRODUÇÃO

A humildade, a honra e a coragem são a base do bom relacionamento entre as pessoas. Mas a arrogância, a desonra e a covardia são a causa de inimizades e conflitos.
 Nesta lição, veremos a relação entre a humildade e a arrogância à luz de alguns contrastes bastante didáticos e ilustrativos: o sábio e o insensato, o justo e o injusto, o rico e o pobre, o príncipe e o escravo. Em qual grupo você se encontra?É hora de aplicarmos à nossa vida as preciosas lições do livro de Provérbios.
I. O SÁBIO VERSUS O INSENSATO
1. Sabedoria e humildade. A sabedoria é entendida como a aplicação correta do conhecimento em nosso dia a dia. Em Provérbios, ela é vista como um antídoto contra a arrogância.
Daí a insistência do sábio em que se busque adquirir a sabedoria (Pv 16.16). A sabedoria retratada em Provérbios demonstra ser eficaz contra a arrogância e a soberba, pois quem é sábio age com humildade (Pv 11.2).
Em o Novo Testamento, o apóstolo Paulo sabia dessa verdade e, por isso, orou para que o Senhor concedesse aos crentes “espírito de sabedoria e de revelação” (Ef 1.17).
2. Insensatez, arrogância e altivez. Na visão de Provérbios, o arrogante é uma pessoa insensata e desprovida de qualquer lucidez e bom senso. Verdadeiramente, o arrogante está pronto a fazer o mal, pois age com soberba e altivez (Pv 6.18).
É uma pessoa inexperiente, sem domínio próprio (Pv 25.28), ingênuo (Pv 27.12), sem bom-senso (Pv 27.7) e que se comporta como um animal ou um bêbado (Pv 26.3,9). Por isso, o insensato não pode ser designado para um serviço (Pv 26.6,10).
Ele é fanfarrão, preguiçoso e incorrigível (Pv 25.14; 26.11,13-26; 27.22). Sua presença é um perigo, pois além de falso e maldizente é ignorante (Pv 26.18-22). Ele não age com a razão e não sabe controlar a própria vontade, sendo, portanto, uma abominação para o Senhor (Pv 16.5).

SINOPSE DO TÓPICO (I)
A alegria do Senhor, a que Paulo se refere, se manifesta em meio às preocupações e as aflições da vida.
II. O JUSTO VERSUS O INJUSTO
1. Justiça e humildade.Em Provérbios, a humildade e a justiça são inseparáveis. Ali, o princípio de vida proposto pelo sábio é simples: quem é justo deve agir com humildade, quem é humilde deve agir com justiça.
Salomão, ainda bem jovem, pediu humildemente sabedoria a Deus para governar Israel com justiça (1Rs 3.7-10). Ele queria que a justiça alcançasse todo o seu reino (Pv 1.1-3). A pessoa humilde e justa sabe que a justiça vem diretamente de Deus (Pv 29.26). Por isso, ela deve ser amorosa e sabiamente exercitada.
2. Injustiça e arrogância. A insensatez e a arrogância são categorias morais que aparecem associadas à prática da injustiça. Nenhum arrogante agirá com humildade e tampouco o injusto procederá com justiça.
O arrogante possui uma escala de valores distorcida e não se dá conta dos malefícios das suas ações. O pior é que ele não possui humildade para reconhecer o fato. A palavra hebraica para “arrogante” é gabahh, que significa orgulhoso, alto e exaltado.
Por outro lado, o termo hebraico traduzido como “humildade” vem da raiz de um vocábulo que significa afligir, oprimir e humilhar. Na prática, a Bíblia nos mostra que quem se sente acima dos outros pode ser tentado a pisá-los, oprimí-los e humilhá-los, e essas são atitudes impensáveis para um servo de Deus.

SINOPSE DO TÓPICO (II)
Segundo o livro dos Provérbios, do justo se espera justiça e humildade, mas do injusto, injustiça e arrogância.

III. O RICO VERSUS O POBRE
1. Riqueza e arrogância. Uma primeira leitura de Provérbios deixa claro que Deus condena tanto a riqueza adquirida por meios injustos, como a pobreza gerada pela preguiça.
Por isso, a riqueza pode ser fruto da justiça, e a pobreza, às vezes, resultado da indolência e do ócio (Pv 28.19,20; 29.3). Ninguém, portanto, deve ser elogiado meramente por ser pobre nem tampouco estigmatizado por ser rico. Salomão, contudo, sabe que os muitos bens do rico podem levá-lo à prepotência e à arrogância (Pv 18.23).
2. Pobreza e humildade. Devemos considerar, também, que há um tipo de pobreza que é resultado de um determinado contexto sócio-histórico (Pv 28.6).Em Provérbios é evidente que os sábios demonstram uma preferência pelo pobre.
Este, mesmo não tendo uma vida econômica confortável, age com integridade e justiça (Pv 28.11). Tal pobre é identificado como sábio, pois ele sabe que os valores divinos são melhores que as riquezas (Pv 22.1; 23.5).

SINOPSE DO TÓPICO (III)
Uma leitura de Provérbios deixa claro que Deus condena tanto a riqueza adquirida por meios injustos, quanto à pobreza gerada pela preguiça.
IV. O PRÍNCIPE VERSUS O ESCRAVO
1. Realeza: arrogância e humildade. Quando o livro de Provérbios foi escrito, a nação de Israel era uma monarquia. Nesta, a figura do rei recebe destaque especial.
Em Israel, isso não seria diferente. Salomão era rei e sabia que, para governar, precisava da sabedoria divina, a fim de discernir entre o bem e o mal (1Rs 3.1-10).A sabedoria (Pv 17.7) e a sobriedade (Pv 31.4) são elementos indispensáveis ao rei para exercer a justiça e promover o bem-estar social de seu povo (Pv 29.4).
O governante que teme a Deus dará mais atenção ao pobre e ao humilde. Agindo assim, será abençoado perpetuamente (Pv 29.14). Mas o que não teme ao Senhor procederá arrogante e perversamente (Pv 29.2).
2. Escravidão: humildade e realeza. A verdade de Provérbios 17.2 se cumpriu quando Jeroboão, servo de Salomão, tornou-se príncipe das dez tribos do Norte de Israel (1Rs 12.16-25).
Mas um sentido metafórico e interessante para destacarmos nesse texto é que as pessoas provenientes de uma condição humilde, quando agem com prudência, sobressaem-se aos arrogantes. Os que, porém, desprezam a humildade, quando chegam ao topo agem como os soberbos.
Um ditado popular descreve isso com precisão: “Dê poder ao homem e você saberá o seu verdadeiro caráter”. Tudo é uma questão de princípios, de atitudes e de caráter. Para que este se forme no indivíduo não depende da sua classe social, mas dos valores que lhe são germinados desde a mais tenra idade.
Tudo é uma questão de princípios e de atitudes! Que o pobre, ao tornar-se rico, não se esqueça de sua origem. Os seus valores lhe dirão o que ele se tornará: uma pessoa arrogante e egoísta ou alguém compassivo e generoso.

SINOPSE DO TÓPICO (IV)
A monarquia caracteriza-se pela prepotência e a exuberância do seu reino. Mas o governante que teme ao Senhor dará maior atenção ao pobre e ao humilde.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Na presente lição, vimos os contrastes entre o sábio e o insensato, entre o justo e o injusto, entre o rico e o pobre e entre o príncipe e o escravo. Estudamos também que a humildade ou a arrogância distinguirão uma pessoa da outra.
A Bíblia nos orienta a cultivarmos a virtude da humildade e a rejeitarmos a arrogância, pois “Deus resiste aos soberbos, dá, porém, graça aos humildes” (Tg 4.6).

BIBLIOGRAFIA SUGERIDA

DORTCH, R. W. Orgulho Fatal: Um ousado desafio a este mundo faminto de poder. 1 ed., RJ: CPAD, 1996.

GILBERTO, A. O Fruto do Espírito: A Plenitude de Cristo na vida do crente. 2 ed., RJ: CPAD, 2004.