terça-feira, 30 de abril de 2013

Escola Dominical

Para a CPAD, valorizar a Educação Cristã é estimular o crescimento espiritual da Família de Deus e incentivar uma busca cada vez maior das Escrituras como fonte de conhecimento e adoração. Desfrute conosco da maior escola do mundo, a Escola Dominical!

 

Informações didáticas

    Após realizarmos diversos estudos na área didático-pedagógica, ouvirmos vários professores, superintendentes, dirigentes de EDs e especialistas da área de ensino em todo o Brasil, comparamos nosso currículo com outros congêneres e chegamos à conclusão de que alguns itens deveriam ser reformulados. As atualizações foram efetuadas a partir das análises e avaliações dos seguintes itens: classificação das faixas etárias, matriz curricular (temas de cada lição do trimestre), ilustrações, atividades de fixação da aprendizagem, estrutura pedagógica (seções da revista), visual gráfico (layout – distribuição do texto e imagem, vinhetas etc.), comentário (tamanho, divisões, linguagem, diversidade cultural etc.), comentarista, suplementos educacionais (cartazes, gráficos, mapas, figuras, modelos, plano de freqüência, visuais etc.).

    Conteúdo didático das revistas



    Adequação da linguagem
    O conteúdo didático das revistas de cada faixa etária foi bastante ampliado nesta reformulação curricular. Não somente em termos de quantidade, mas de qualidade e pertinência. Houve maior rigor em relação à adequação da linguagem a realidade dos alunos das diversas regiões e níveis culturais do nosso país. Destaca-se, também, a logicidade das divisões em relação ao tema central do comentário das lições. Selecionamos comentaristas com perfil profissional de acordo com as novas demandas da Educação Cristã.

    Um aluno, na rede regular de ensino, não permanece, pelo menos em tese, mais que um ano letivo em uma única turma. Sugerimos uma reestruturação das faixas etárias ora existentes no currículo infanto-juvenil de ED com as devidas adequações. de conteúdo e redistribuição de cada revista. Considerando que o maior número de reclamações na faixa etária de primários existe em função de o aluno de seis anos não ser alfabetizado, sugerimos que este permaneça na faixa anterior, criada especificamente para atender à sua necessidade.
     Levando em conta, a questão das revistas Maternal, e examinando seu conteúdo, salvo raras exceções, constatamos que, mais uma vez, a dificuldade está vinculada à adequação da faixa etária e não propriamente à pertinência do conteúdo em si. Tendo em vista estas considerações, propomos uma nova divisão de faixas etárias com os devidos ajustes de conteúdo. Isto possibilita um ensino mais dinâmico e um aprendizado mais estimulante, visto que o educando dos tempos modernos experimenta mudanças mentais, sociais e emocionais cada vez mais velozes e extraordinárias.

    Quanto às faixas etárias
    Considerando que um aluno, na rede regular de ensino, não permanece, pelo menos em tese, mais que um ano letivo em uma única turma; sugerimos uma reestruturação das faixas etárias ora existentes no currículo infanto-juvenil de ED com as devidas adequações de conteúdo e redistribuição de cada revista, a fim de atender melhor aos níveis de desenvolvimento biopsicológico dos educandos. Considerando também que o maior número de reclamações na faixa etária de primários existe em função do aluno de seis anos não ser alfabetizado, sugerimos que este permaneça na faixa anterior, criada especificamente para atender à sua necessidade.
     Considerando, ainda, a questão das revistas Maternal, e examinando seu conteúdo, salvo raras exceções, constatamos que, mais uma vez, a dificuldade está vinculada à adequação da faixa etária e não propriamente à pertinência do conteúdo em si. Tendo em vista estas considerações, sugerimos uma nova divisão de faixas etárias com os devidos ajustes de conteúdo, o que tornaria o ensino na ED mais dinâmico e a aprendizagem mais estimulante, visto que o aprendiz dos tempos modernos experimenta mudanças mentais, sociais e emocionais cada vez mais velozes e extraordinárias.

    Fundamentação teórica

    A Educação Infantil, primeira etapa da Educação Fundamental, tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança até os seis anos de idade, em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade.
    Por que trabalhar com o Manual do Berçário?

    Nos últimos anos a Educação Infantil vem ganhando destaque no cenário educacional brasileiro. Há mais crianças matriculadas e uma busca constante por qualidade. O reconhecimento da importância dessa fase do ensino foi consolidado pela Lei de Diretrizes e Bases, de 1996, que a definiu como a primeira etapa da Educação Básica.
    A igreja, através da ED, maior agência de Educação Religiosa, não pode deixar de fora de seu currículo as crianças de 0 a 2 anos. Alguns podem questionar: Por que ensinar os bebês? Por que não esperar que completem 3 anos, quando já podem falar para que utilizem a revista do maternal? Deixe- nos apontar algumas razões bíblicas:

    • Deus é com os bebês desde o começo (Sl 139.15).
    • Deus quer que eles aprendam na mais tenra idade (Sl 71.71).
    • Deus escolhe alguns para o ministério já no ventre da mãe (Jr 1.5).
    • Ainda no ventre, a criança pode experimentar o poder de Deus (Lc 1.41).

    Não podemos perder tempo com nossas crianças. Precisamos educá-las segundo os preceitos das Sagradas Escrituras. Mas como ensinar os bebês? Como educar nessa fase? Cabe aos educadores que trabalham no berçário levar a criança a criar uma imagem positiva de si e a fortalecer a auto-estima. Para isso, a criança precisa conhecer o próprio corpo, suas potencialidades e seus limites. Outras capacidades a desenvolver são a comunicação e a interação social. E o mais importante: aprender que existe um único Deus criador que nos ama e que enviou Jesus, seu único filho para nos salvar. Nesta fase, a criança aprende através dos cânticos, ao ouvir uma história, observando, tocando, cheirando, experimentando... Todos os momentos vividos pela criança são educativos, pelo fato de ela estar constantemente aprendendo por intermédio da interação com o meio que a rodeia. Dessa forma as dimensões do cuidado relativo à alimentação, ao sono, à higiene, à saúde, à brincadeira, à música... são educativos sim!

    Por que trabalhar com os pré-adolescentes?
    Que a adolescência é um período difícil não é novidade para os pais e professores. O desafio é: Como interagir e ensinar os preceitos da Palavra de Deus a meninos e meninas que questionam e contestam tudo? Em primeiro lugar, a adolescência como período de desenvolvimento é algo novo. Os especialistas começaram a utilizar e descrever o termo entre as duas guerras mundiais. Hoje, a Organização Mundial de Saúde (OMS) define o período adolescente entre 10 e 20 anos. Todavia, segundo o psiquiatra José Outerial, autor de vários livros sobre o assunto, esta fase é um período psicossocial, portanto, impossível de estabelecer uma idade inicial ou final. Daí percebe-se a necessidade de se criar uma faixa etária intermediária. Os pré-adolescentes nem se encaixam nas características dos juniores, nem nas dos adolescentes e juvenis. Biologicamente ainda não entraram na puberdade. Porém, se consideram adolescentes e gostam de ser desafiados “como gente grande”. Além disso, o acesso que as crianças e adolescentes têm aos meios de comunicação vem contribuindo para que desenvolvam comportamentos cada vez mais precoces em todas as áreas. Como combater as influências negativas a que ficam expostas nossas crianças e jovens? Você já sabe a resposta! Mediante o estudo das Sagradas Escrituras numa linguagem atual, de modo que eles compreendam e sejam estimulados a aprenderem e praticarem as ordenanças divinas (Tg 1.22). Os pré-adolescentes enfrentam pressões de todos os lados, mas eles desejam ser ouvidos e conduzidos a Deus. Você é uma pessoa importante nesse processo! O Pai o escolheu para conduzir estes jovens nos Seus caminhos. Vejamos o exemplo de Timóteo, desde menino conhecedor da Palavra de Deus (2 Tm 3.15). A revista de pré-adolescentes com seu conteúdo bíblico, teológico, porém dinâmico e fácil de ser compreendido, veio para preencher uma lacuna importante na educação infanto-juvenil, pois vivemos num mundo que sofre os efeitos da pós-modernidade. Várias atividades ajudarão os professores a tornar o ensino mais dinâmico e eficaz através de métodos criativos, atualizados numa linguagem que eles compreendam. Os benefícios de se utilizar as revistas de pré-adolescentes são muitos, fica difícil enumerá-los todos aqui: jovens maduros espiritualmente, cooperando com a obra de Deus, participativos, etc. Contudo muitos somente serão vistos a longo prazo. Nossos jovens merecem nosso respeito e consideração, e desejamos externá-los através de um material de qualidade, afinal: “jovens, escrevo a vocês porque vocês têm vencido o Maligno” (1Jo 2.13).

    Quanto à estrutura pedagógica (seções da revista)
    a) O que foi mudado. As revistas didáticas estão divididas em várias seções. Tais seções equivalem a um plano de aula.
    b) Justificativa. As seções servem para orientar o professor em cada etapa da aula. Elas são diferentes em cada faixa etária.

    Quanto às ilustrações
    As ilustrações são apropriadas à faixa etária do currículo. Ou seja, estão de acordo com a proposta pedagógica e capacidade de compreensão daquele grupo etário. Partimos do “olhar” da criança. Como ela vê e interpreta determinada figura? Consegue relacioná-la a outro momento de sua vida? As ilustrações são significativas, expressivas e relevantes. No currículo de Escola Dominical, há um estilo de ilustração para cada faixa etária (giz de cera, aquarela, cartoon, mangá, etc).

    Quanto às atividades de fixação e exercícios para verificação da aprendizagem
    As atividades de fixação e os exercícios de verificação propostos nos currículos infantis estão de acordo com a faixa etária. Utilizamos as mais modernas propostas pedagógicas. Os mesmos são variados, criativos, inventivos, desafiadores, relevantes, adequados à capacidade de compreensão da criança. a) Em relação às atividades das revistas de aluno dos Primários e Juniores. Pais e professores poderão perceber uma pequena redução do número de exercícios por lição na revista do aluno. Isto se dá em virtude de que o professor será orientado em sua revista a realizar atividades distintas na sala de aula. Portanto, o educando continuará executando vários trabalhos por lição. Além disso, o professor poderá ser mais eficiente na fixação da aprendizagem, porquanto a diversidade de atividades (sensório - motoras e cognitivas) atingirá os variados tipos de aprendizes existentes na turma. b) Tamanho da revista de juniores aluno. A revista aluno sofreu modificação em seu tamanho em virtude da padronização do formato das revistas infantis (Maternal, Jardim, Primários e Juniores). Além disso, a faixa de juniores (9 e 10 anos), que compreendia a transição da criança para a adolescência, agora foi substituída pela faixa de pré-adolescentes (11 e 12 anos).

    Quanto aos suplementos didáticos
    Os visuais estarão acondicionados em bolsas plásticas personalizadas, facilitando o manuseio e transporte por parte dos professores. São quarenta e oito pranchas de visuais para as histórias. Quanto a esses recursos:
    • As ilustrações estarão intrinsecamente ligadas ao conteúdo das lições.
    • As figuras são criativas e interessantes, de modo a despertar a atenção e a curiosidade dos alunos.
    • São recursos visuais complementares e enriquecedores. Nas revistas do mestre serão apresentados modelos para confecção de cartazes para a memorização de versículos, gráficos, mapas, figuras, moldes, modelos de fantoches e outros recursos visuais.
    Quanto ao projeto gráfico
    a) Editoração. Cores mais suaves, respeitando as faixas-etárias, mais uniformidade, ilustrações coloridas e significativas, menos elementos nas páginas internas, diagramação mais moderna com uma tipologia exclusiva, coerente com as faixas etárias, produção fotográfica mais aprimorada, melhor legibilidade.
    b) Design (tipologia, estilo de ilustrações, cores, vinhetas e formato) mais arrojado. As ilustrações mudarão de estilo, técnica e material de desenho de acordo com a faixa etária. Exemplo:

    Berçário: Digital + Efeitos
    Maternal: Giz de cera
    Jardim: Cartoon/Lápis de cor
    Primários: Cartoon/Guache
    Juniores: Cartoon-Mangá/Digital
    Pré-Adolescentes: Desenho-Foto-Digital/Digital
    Adolescentes: Desenho-Foto-Digital/Digital
    Juvenis: Fotos

    c) Mascotes. Qual criança não gostaria de ganhar um animal de estimação? Ter cachorros, gatos, peixes ou passarinhos é um desejo que faz parte do imaginário de toda criança. Segundo os especialistas, esses bichos podem auxiliar no desenvolvimento emocional das crianças.

    Os mascotes ajudarão a formar a identidade visual das revistas infantis da Escola Dominical. Cada mascote, além de possuir um perfil parecido com a criança de sua respectiva faixa etária, será rico de significados bíblicos. A abelha representa serviço e unidade; a ovelha, mansidão e obediência; o leão, força e autoridade; e o peixe é o símbolo do cristianismo, de salvação de almas. Em virtude dessas inúmeras características, contribuirá não somente para a identificação da criança com a revista correspondente, mas também para a atrair e estimular o manuseio da revista. O mascote tornará o conteúdo mais atrativo, familiar e interessante.

    Quanto à versão do texto bíblico
    Substituição da versão Almeida Corrigida para a NTLH (Nova Tradução na Linguagem de hoje). Atualmente o foco da Educação encontra-se no educando. Todo o processo educativo está voltado para ele. Qualquer projeto educacional é pensado, estudado e estruturado em torno das necessidades daquele que está sendo educado. O educador, como parte importante desse processo, possui o compromisso de facilitar e auxiliar a aprendizagem do educando. Portanto, como editora comprometida com a Educação Cristã de crianças e adolescentes, buscamos associar neste currículo uma versão bíblica séria e confiável (ARC) a outra que possuísse uma linguagem mais acessível e inteligível ao público infanto-juvenil.

    Lições Bíblicas – Jovens e Adultos
    Para a CPAD, valorizar a Educação Cristã é estimular o crescimento espiritual da Família de Deus e incentivar uma busca cada vez maior das Escrituras como fonte de conhecimento e adoração. Desfrute conosco desta colheita que Deus está preparando para todo o seu povo. Tenha certeza de que a vitória é certa, pois é tempo de colher. Os frutos estão maduros! Louvado e engrandecido seja o nome de nosso Senhor Jesus Cristo!

Liçao 5 - 2º Trim. 2013 - CONFLITOS NA FAMILIA.


Lição 05
CONFLITOS NA FAMÍLIA
05 de maio de 2013 

TEXTO ÁUREO 

“Eu, porém, esperarei no SENHOR; esperei no Deus da minha salvação; o meu Deus me ouvirá” (Mq 7.7). 

VERDADE PRÁTICA

Se buscarmos a graça de Deus e exercermos o amor que Ele nos concedeu, poderemos resolver todos os conflitos que surgirem em nossa família. 

COMENTÁRIO DO TEXTO ÁUREO

“Eu, porém, esperarei no SENHOR; esperei no Deus da minha salvação; o meu Deus me ouvirá” (Mq 7.7). 
Nosso texto áureo está no livro do profeta Miquéias capítulo 7. Miquéias lastima a corrupção da sociedade em que vive. A violência e a imoralidade grassavam em Israel.
Poucos eram os piedosos (v.2). O amor à família havia quase que desaparecido (v.6). Se realmente nos dedicarmos ao Senhor e aos seus caminhos, também lastimaremos a iniquidade que predomina nos dias de hoje. Intensificaremos a nossa intercessão, pedindo a intervenção do Deus de nossa salvação (vv. 7-9).
“Eu, porém, esperarei no SENHOR; esperei no Deus da minha salvação; o meu Deus me ouvirá” (Mq 7.7). Em meio a uma sociedade moralmente enferma, Miquéias coloca a sua fé em Deus e em suas promessas.
Ele sabia que Deus o sustentaria, e que haveria de executar o castigo contra toda a iniquidade, fazendo a justiça triunfar (v. 9). Deus conclama os crentes em Cristo a viverem, “no meio duma geração corrompida  e perversa”, onde devem “resplandecer como astros no mundo” (Fp 2.15).
Ainda que o mal aumente e a sociedade se desintegre, oferecemos a salvação gratuita de Deus a todos quantos nos ouvirem. Oremos e antegozemos o dia em Ele endireitará todas as coisas (vv. 15-20). (Bíblia de Estudo Pentecostal - p. 1327).  

RESUMO DA LIÇÃO 05 

CONFLITOS NA FAMÍLIA 
I. DESENTENDIMENTOS ENTRE OS CÔNJUGES
1. Temperamentos diferentes.
2. Fatores que trazem conflitos.
II. ATIVIDADES PROFISSIONAIS DOS PAIS
1. A mulher no mercado de trabalho.
2. A ausência dos pais prejudica a criação dos filhos.  
III. MÁ EDUCAÇÃO DOS FILHOS
1. Educação prejudicada.
2. Quem são os professores?
3. Falta de estrutura espiritual e moral. 

INTERAÇÃO

Foi no Éden que a família vivenciou seu primeiro e maior conflito. A consequência desta desordem é sentida até hoje em todos os lares. Porém, Deus não foi pego de surpresa com o pecado do homem e já no Éden providenciou a solução para as famílias e para a iniquidade: Jesus Cristo.
O Filho de Deus veio ao mundo como um bebê e experimentou a vida familiar. Atualmente, em Jesus, as famílias podem resolver seus conflitos. Com o amor verdadeiro no coração, que é resultado da graça divina, poderemos não somente vencer, mas evitar as confusões. Para isto precisamos convidar Jesus a fazer do nosso lar sua morada permanente. Que o Filho de Deus tenha a primazia em nossos lares. 

OBJETIVOS

Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
Elencar alguns fatores que podem gerar conflitos entre os cônjuges.
Analisar os resultados das atividades profissionais dos pais.
Compreender a importância da fidelidade conjugal no casamento. 

COMENTÁRIO

                                        PALAVRA CHAVE
      CONFLITO:
Embate, discussão acompanhada de injúrias e ameaças; desavença.
 
introdução
Os conflitos familiares vêm de tempos imemoriais. No Éden, antes da Queda, havia um ambiente perfeito: harmônico e amoroso. Mas o casal, ouvindo o tentador, perdeu a doce comunhão com Deus, e a consequência não podia ser outra: o início de sérios conflitos familiares. A boa nova para os nossos dias é saber da possibilidade, em Cristo, de equacionarmos os problemas que, às vezes, afetam a família cristã.
I. DESENTENDIMENTO ENTRE OS CÔNJUGES
1. Temperamentos diferentes. Dentre os vários motivos existentes para justificar os desentendimentos entre os cônjuges, o que mais se destaca é o temperamento. Segundo os psicólogos, temperamento “é a combinação de características inatas que herdamos dos nossos pais que, de forma inconsciente, afetam o nosso comportamento”.
De acordo com o conceito popular, podemos dizer que o temperamento é a maneira própria pela qual reagimos aos diversos estímulos e situações que se nos apresentam cotidianamente (Gn 25.27). Mas, pelo amor, podemos (e devemos) vencer todas as nossas diferenças, a fim de que tenhamos um casamento feliz (1Pe 4.8). 
2. Fatores que trazem conflitos. Diversos são os fatores que desencadeiam conflitos no lar. Eis alguns deles:
a) Falta de confiança. O casamento só tem sentido quando é estabelecido na plena confiança do amor verdadeiro, pois o amor folga com a verdade (1Co 13.6). Quando há amor entre o casal não há motivos para desconfianças ou ciúmes (1Co 13.5b). Há quem pense que o ciúme desenfreado é prova de amor. Grande engano! É loucura que pode, inclusive, colocar em risco a estabilidade conjugal.
b) Tratamento grosseiro. Onde o Espírito Santo se faz presente há perfeito amor, paz, alegria e longanimidade, que é a paciência para se suportar as falhas alheias (Gl 5.22). Uma das formas de demonstrarmos o fruto do Espírito é vista na maneira como usamos nossas palavras, pois a palavra branda joga para longe o furor.
 Mas os conflitos entre os cônjuges suscitam ira, ódio e destruição (Pv 15.1). E a forma com que tratamos uns aos outros é vista por Deus como uma referência para designar quem é sábio ou não, pois a sabedoria é manifesta em obras de mansidão (Tg 3.13). 
c) Dívidas. As dívidas ocasionam muitos conflitos familiares, chegando até mesmo a terminar um relacionamento conjugal. Quando uma pessoa se endivida não pensa em mais nada a não ser nas dívidas. Algumas pessoas até adoecem. Assim, precisamos ouvir a Palavra de Deus e nada dever a ninguém (Rm 13.8). Através de um planejamento eficiente, bom senso e autocontrole podemos fugir das dívidas. Faça isso para o bem-estar da sua família (Pv 11.15; 22.7,26)!
d) Infidelidade. Quando o cônjuge encobre a sua conduta pecaminosa o pecado vem a público inesperadamente (Lc 12.2). O casamento sofre um duro golpe, os filhos ficam sem direção e a família transtorna-se. É imperativo que os cônjuges evitem, a todo o custo, o envolvimento extraconjugal. Além de ser um grave pecado contra Deus, é uma ofensa contra o cônjuge, filhos e filhas (ler Pv 5.3-6). A infidelidade contra o cônjuge é infidelidade contra Deus. 
SINOPSE DO TÓPICO (I)
Falta de confiança, tratamento grosseiro, dívidas e infidelidade podem causar conflitos familiares.
II. ATIVIDADES PROFISSIONAIS DOS PAIS
1. A mulher no mercado de trabalho. Devido às modernas demandas sociais, a mulher deixou de se dedicar exclusivamente às funções domésticas, e passou também a exercer funções em empresas e organizações diversas, ocupando a maior parte do seu tempo em atividades profissionais.
Mas essa mudança tem trazido sérias consequências. Há mais de uma década, para cada dez homens que morria de infarto, apenas uma mulher sofria desse mal. Hoje, o número de mulheres que morre desse mal subiu para quatro. 
2. A ausência dos pais prejudica a criação dos filhos. Sem a presença dos pais, as crianças ficam desorientadas. Muitas vezes elas convivem com pessoas que não têm a menor capacitação para educá-las. Por outro lado, algumas crianças ficam o dia todo em frente da “babá eletrônica”, a televisão, ou com a “mestra eletrônica”, a internet.
Ali, são “educadas” pelos heróis artificiais. As figuras do pai e da mãe presentes estão cada vez mais escassas. Tal ausência é sentida quando os nossos filhos entram na adolescência, uma fase de novidades e mudanças bruscas. 
SINOPSE DO TÓPICO (II)
Os pais podem trabalhar fora, todavia, não podem descuidar da educação de seus filhos. A educação dos filhos deve ser prioridade.
III. MÁ EDUCAÇÃO DOS FILHOS
1. Educação prejudicada. A melhor escola ainda é o lar. Precisamos ensinar a Palavra de Deus aos nossos filhos na admoestação do Senhor (Ef 6.4; Pv 22.6). Infelizmente, o excesso de ocupação dos pais relegou a educação dos filhos às instituições educacionais.
Esperando que tais entidades construam o caráter dos seus filhos, os pais ignoram a família como instituição responsável pela formação espiritual e moral da criança. Muitos não acompanham a rotina escolar dos filhos e sequer a filosofia pedagógica adotada pela instituição de ensino. 
2. Quem são os professores? Infelizmente, são graves os prejuízos à nação na área educacional. Os “mestres” das crianças, hoje, são os artistas e as empresas de telecomunicação. É comum ver as nossas crianças e adolescentes prostrados diante da TV, consumindo todo tipo de má educação.
Mas é raro vê-los nos cultos de oração e ensino da Palavra. Que a igreja local invista nos professores de Escola Dominical. Que os professores da Escola Dominical se preparem eficazmente para o grande desafio de ensinar a Palavra de Deus num mundo que jaz no maligno (Rm 12.7). 
3. Falta de estrutura espiritual e moral.  A ausência de Deus é o inimigo número um do lar. É essencial que aqueles que constituem família convidem Jesus, o maior educador de todos os tempos, a estar presente em seu lar.
 É indispensável que os pais, com a assistência da Igreja, optem por servirem a Deus, contrariando as propostas do mundo (Js 24.15). Realizemos o culto doméstico e, juntamente com os nossos filhos, estudemos a Bíblia. Não nos esqueçamos: “Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam” (Sl 127.1). 
SINOPSE DO TÓPICO (III)
A ausência de Deus é o inimigo número um do lar. Jesus, o maior educador de todos os tempos, precisa estar presente em nossos lares. 
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Sempre haverá conflitos nas relações familiares, mas a família cristã precisa saber como contornar tais conflitos à luz da Palavra de Deus. Com o amor verdadeiro no coração, poderemos não somente vencer, mas igualmente evitar os conflitos. Basta ter a Jesus como o hóspede de nosso lar.
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
ADEI, S. Seja o líder que sua família precisa. 1 ed., RJ: CPAD, 2009. GANGEl, K. O. & GANGEl, J. S. Aprenda a ser Pai com o Pai. Tornando-se o pai que Deus quer que você seja. 1 ed., RJ: CPAD, 2004. 
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO I
Subsídio Devocional
“Zelo Bíblico como Relacionamento
Nós acreditamos que o companheirismo permanece sendo o propósito primário do casamento. Apesar de todas as coisas maravilhosas que Deus criou no jardim do Éden, elas eram inadequadas para suprir as necessidades de Adão. Nenhum dos animais, esplêndidos como devem ter sido antes da queda, podiam oferecer uma companhia adequada para ele. Naquele momento o Senhor criou a primeira família. Em Gênesis 2.18, Deus disse: ‘Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma adjutora que esteja diante dele.’ Aqui está de novo — paternidade segue a parceria. Paternidade depende de fidelidade. O papel estratégico do relacionamento marido/esposa no casamento estabelece um ponto central no alvo familiar. Tudo mais é secundário. Tudo o mais é inferior, porque quando o companheirismo não funciona, a família não pode funcionar.
Nós, pais, permanecemos no pináculo estabelecido por Deus, em nossa unidade familiar, por isso somos ao mesmo tempo gratos, temerosos e esperançosos no que se refere a nossa tarefa de liderança e ao nosso zelo divino (cuidado estabelecido pela aliança) por nossos relacionamentos no casamento” (GANGEL, K. O. & GANGEL, J. S. Aprenda a ser pai com o Pai: Tornando-se o pai que Deus quer que você seja. 1 ed., RJ: CPAD, 2004, pp.72-3). 
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO II
Subsídio Bibliológico
“Esta passagem [Ef 5.19-21] tem sido deturpada e fica quase irreconhecível em algumas interpretações. Muitas vezes ouço pessoas fazendo malabarismos com essa passagem em favor daquele versículo que diz que as esposas têm que se submeter aos seus maridos — que os homens são o cabeça da casa. Mas pegar esse versículo isolado da passagem anterior destrói o significado da Escritura. Nós podemos ser tentados a controlar os outros, para transformá-los em alguma espécie de imagem que nós formamos. Mas este tipo de intolerância não é o que Paulo está falando. A ideia de Paulo era que maridos e esposas devem submeter-se mutuamente. Eles devem ser sensíveis às necessidades um do outro e fazer o possível para alcançá-las. Eles precisam ver seus cônjuges como distintos, como independentes deles, com necessidades peculiares, e não devem controlar ou dominar o esposo, ou a esposa, ou dizer a eles como devem viver. também não devem viver inteiramente separados do seu parceiro. Paulo idealizou uma interação íntima e santa entre marido e mulher: ‘Assim também vós, cada um em particular, ame a sua própria mulher como a si mesmo, e a mulher reverencie o marido’ (Ef 5.33)” (HAWKINS, D. 9 erros críticos que todo casal comete: Identifique as armadilhas e descubra a ajuda de Deus. 3 ed., RJ: CPAD, 2010, p.93). 
SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO
Conflitos na Família
A vida em sociedade nunca foi livre de conflitos, e o mesmo se dá no lar. Nenhuma família está isenta de passar por situações em que seus membros não apenas possuem opiniões diferentes, mas apresentam muitas vezes reações emocionais extremas quando contrariados. Independente da existência de conflitos, eles devem ser tratados de forma coerente, bíblica e, acima de tudo, de forma que Deus seja honrado e a unidade da família seja preservada. Dentre as diversas formas de conflitos na família, destacamos:
Brigas na família — Cada pessoa na família possui um temperamento diferente. Temperamento e, em síntese, a forma com que reagimos diante de situações e estímulos. Ainda que tenham temperamentos diferentes, somos desafiados a agir não de acordo com nossos temperamentos, mas sim de acordo com a presença de Deus em nossas vidas.
Atividades dos pais — Em nossos dias, temos visto que pais e mães de família têm se dedicado muito ao trabalho, devido aos muitos desafios financeiros e o custo de vida cada vez mais alto. Isso pode prejudicar a família, se os pais não tiverem um tempo adequado para ficar com seus filhos, participar da educação deles, passar-lhes as tradições da família e acima de tudo, repassar-lhes a fé em Deus e no evangelho.
Questões financeiras — Conflitos familiares podem advir de questões financeiras. Um cônjuge que não possui controle de gastos e tem propensões consumistas pode atrapalhar seu casamento, pois coloca em risco a economia de toda a família. Os cônjuges precisam ter um controle correto de seus gastos, aprender a gerir corretamente seus recursos financeiros e evitar desconfortos que atrapalhem a convivência. É preciso aprender a poupar, tentar comprar a vista os bens necessários e abster-se de adquirir coisas que não são necessárias naquele momento. Todo cuidado nessa esfera é importante, a fim de que a família não passe necessidade por culpa de um de seus membros que não possui domínio próprio.
 

segunda-feira, 29 de abril de 2013

Lição 5 - Subsídios para as lições do 2º Trimestre de 2013

Conteúdo adicional para as aulas de Lições Bíblicas

Subsídios para as lições do 2º Trimestre de 2013
A Família Cristã no Século XXI
  • Lição 5- Conflitos na família

    INTRODUÇÃO

    I – Desentendimento entre os cônjuges
    II – Atividades profissionais dos pais
    III – Má educação dos filhos

    CONCLUSÃO

    Formando filhos para Deus (primeira parte)

    Por

    Elaine Cruz
    Educar um filho é muito mais do que ensinar regras básicas de educação, pagar os estudos e dar comida e moradia.
    Os filhos são bênçãos de Deus para os casais a fim de preenchê-los e complementá-los. Os filhos alegram uma casa, trazem plenitude ao casamento e estendem o nome e a memória dos pais. São, na verdade, o grande empreendimento de um casal, mais do que casa ou bens, pois além de serem fruto do dom divino de gerar vida outorgado ao casal, ainda são indivíduos a quem podemos chamar de “nossos”.

    Contudo, por mais gratificante que seja ser pai ou mãe, gerar um filho é só o primeiro ato da paternidade ou maternidade. A partir da fecundação, da vida criada ainda no útero materno, há um ser a formar, uma pessoa a construir, uma responsabilidade a considerar. Filho é uma pedra preciosa bruta e rara que Deus entrega aos pais, e o dever deles é esculpir, limpar e moldar o novo ser de forma a torná-lo único, para posteriormente devolvê-lo a Deus na forma de um adulto feliz, íntegro e temente a Deus.

    Educar um filho, portanto, é muito mais do que ensinar regras básicas de educação, pagar os estudos, e dar comida e moradia. Educar um filho é formar uma pessoa, moldar seu temperamento, construir seu caráter e direcionar sua vida espiritual para Deus.

    Família

    1) Espaço social – É na família que aprendemos nossos direitos e deveres, expressos verbalmente ou não, e que estabelecemos nossos primeiros vínculos com as coisas e as pessoas. A família faz a intermediação das nossas primeiras relações com o mundo, e nos acolhe com afeto ou desafeto, bem como com ações positivas (cuidado, carinho, diálogo etc) ou negativas (rejeição, abandono, abuso de poder, maus-tratos etc). É o primeiro espaço social que uma criança encontra ao nascer, e funciona como uma escola que nos ensina sobre relacionamentos. Isso é importante porque o ser humano só pode conhecer e reconhecer adequadamente o mundo e a si mesmo a partir de suas relações com os demais.

    2) Espaço múltiplo – A família é uma instituição complexa, onde diferentes relações se formam e se influenciam mutuamente. Além da relação parental (entre pais e filhos), nela ainda perspassam a relação filial (entre irmãos) e a relação conjugal (entre marido e mulher). Isso explica o porquê de filhos se tornarem as causas das maiores alegrias de um casamento, como também o motivo para grandes discussões e conflitos.

    Quando educamos um filho, depositamos nele todas as nossas expectativas e vivências, e cada cônjuge educa sob o seu modelo particular de ser e de entender a realidade.

    Vale ressaltar que todo casal precisa priorizar a vida conjugal, já que é a relação humana mais importante depois da conversão (1Co 7.32-34 e 1Pd 3.7).

    Além disso, quanto mais saudável é um casamento, mais saudáveis serão os filhos (Pv 17.6; 20.7). Afinal, o casamento gera filhos, os forma e mais tarde os libera para gerarem suas próprias famílias e filhos – enquanto a vida conjugal deve perdurar até que a morte separe os cônjuges.

    3) Espaço em transformação – A família, mais do que qualquer outra instituição social, sofre e adapta-se às mudanças constantes na vida civil, política e ideológica. Questões de ordem financeira e histórica promovem mudanças na estrutura da família e nas suas formas de educar filhos.

    Antigamente, com as famílias numerosas, era comum os pais dividirem a responsabilidade de cuidar dos filhos menores com os filhos mais velhos, de modo que o irmão maior tomava conta do irmão mais novo. Hoje, consideramos grande uma família com mais de quatro crianças, e com a ênfase na educação multidisciplinar, onde as crianças desde cedo têm que aprender línguas, praticar esportes e estudar música e artes, há uma sobrecarga sobre os pais com jornada dupla, que trabalham fora e dentro de casa.

    Há ainda questões de ordem psíquica que também interferem no modo como se dá a relação parental. Buscamos reproduzir ou negar a educação do nosso lar de origem, que certamente é diferente e até inversa à do cônjuge, o que interfere na forma como educamos nossos próprios filhos. Conciliar as experiências e os conceitos diferentes de duas pessoas sobre os valores e regras a serem ministradas aos filhos não é tarefa fácil, já que nossos conceitos de vida também evoluem e amadurecem com o passar dos anos.

    4) Espaço dialógico – Sendo a família um espaço em constante transformação, é importante ressaltar a importância do diálogo (entre os cônjuges e destes com os filhos) para que as ações não se tornem desconexas e confusas. O casal precisa dialogar sobre regras práticas para o dia a dia, sobre finanças, sobre valores a serem ensinados aos filhos e sobre planejamento familiar. Precisam discutir sobre o tipo de instrução que será dada aos filhos, a saída ou não da mulher para o mercado de trabalho e o número de filhos desejável.

    Há homens que sonham com um time de futebol e se casam com uma moça que só quer dois. Há mulheres que não querem filhos e se casam com homens ansiosos para serem pais. Há casais que pela sua atividade não podem ter muitos filhos. Há mulheres e homens que a julgar pelo seu temperamento não conseguem educar e manter sob domínio mais do que dois ou três filhos.

    Em segundo lugar, é fundamental uma unidade na forma de pensar a função paterna ou materna. A Bíblia diz que os pais são privilegiados e abençoados (Sl 128.3-4; 127.3), mas há homens que não desejam ser pais, mulheres que têm medo de ficarem feias ou atarefadas se tiverem filhos, homens possessivos que não querem dividir a atenção da esposa com os filhos ou mulheres que não se sentem competentes para exercer a maternidade.
  •  
  • FONTE: CPAD 2013.

Lição 5 - 2º Trim. 2013 - Juvenis 15 a 17 anos.

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Subsídios para as lições do 2º Trimestre de 2013
O adolescente e seus relacionamentos
  • Lição 05 - Eu & a Pátria

    Texto Bíblico: 1 Pedro 2.11-18

    O Conceito de Política

    Prezado professor, na aula de hoje é importante conceituar o termo “Política”. A lição de hoje vai discorrer sobre a relação do crente com a sua nação, neste aspecto, o entendimento do termo “Política” é fundamental para o início de um diálogo embasado. Incentive o seu aluno a estudar o tema, explique a ele que toda a nossa vida social está condicionada às decisões políticas. Tais como: emprego, faculdade, cultura, economia, turismo (nacional e internacional), entretenimento, compra de roupas (taxas de juros), shoppings, etc.

    Conceituando “Política”

    “O vocábulo “política” vem do grego, polis, “cidade”. A política, pois, procura determinar a conduta ideal do Estado, pelo que seria uma ética social. Ela procura definir quais são o caráter, a natureza e os alvos do governo.

    Trata-se do estudo do governo ideal” (Enciclopédia de Bíblia, Filosofia e Teologia, p. 769). “Política significava, originalmente, o conhecimento, a participação, a defesa e a gestão dos negócios da polis. (Cidade-Estado, na Grécia – citado em Cristianismo e Política, p.19).

    Segundo Champlin e Bentes: “A política é um dos seis ramos tradicionais da filosofia. Platão pode ser caracterizado como o pai da política, porquanto em sua filosofia, sobretudo em seu diálogo intitulado República, ele desenvolveu uma extensa teoria política. A filosofia política ocupa-se com a conduta ideal do Estado, como ética das sociedades organizadas” (Enciclopedia de Bíblia, Teologia e Filosofia, p. 788). Além de Platão, outros grandes filósofos idealizaram a filosofia política, enfatizando certos aspectos considerados preponderantes sobre os outros na sociedade. Enquanto Platão enfatizava o predomínio do indivíduo, sobretudo dos filósofos, e defendia um Estado comunista; Aristóteles destacava o valor da família como “unidade central do Estado e não o indivíduo...”; propugnava um sistema misto de governo, com destaque para um tipo de democracia (não popular) criticando o Estado comunista defendido por Platão (ibidem, p. 789). Agostinho via a política como a reguladora dos conflitos entre a Igreja e o Estado; o filósofo italiano Maquiavel defendeu a supremacia do Estado, advogando que todos os meios seriam lícitos, desde que os fins fossem bons. É a famosa máxima segundo a qual “os fins justificam os meios”.

    Boa aula!

    Referência Bibliográfica
    RENOVATO, Elinaldo. Ética Cristã, confrontando as questões morais do nosso tempo. Rio de Janeiro, CPAD.

Lição 5 - 2º Trim. 2013 - Adolescentes 13 e 14 anos.

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Subsídios para as lições do 2º Trimestre de 2013
A vida de cristo na harmonia dos evangelhos
  • Lição 5 – A tentação de Jesus

    Texto Bíblico: Mateus 4.1-11

    DISCERNINDO A NATUREZA DA TENTAÇÃO

    Disse um antigo estudioso: “Nada existe nada mais fraco que o diabo desnudado”. Noutras palavras, a vitória sobre a tentação já é quase certa quando percebemos a sua verdadeira natureza. Se pudéssemos ver Satanás como realmente é, a malignidade da sua natureza materializada, a ele não seria possível tentar-nos, pois fugiríamos com medo e nojo. Por isso disfarça-se em “anjo de luz”. Se os homens pudessem perceber a verdadeira natureza do pecado e o fim que o encerra, fugiriam; razão pela qual costuma ele apresentar-se revestido com atrações e brilho. O pecado, descobrem tarde demais, pode se doce no início, mas acaba em amargura.

    Jesus repetidas vezes arrancou a máscara das tentações de Satanás. O Espírito do Senhor o enchera de conhecimentos e de temor do Senhor (Is 11.2,3).

    Ele foi rápido em sentir o cheiro de enxofre nas vestes de luz do tentador.

    Também nós, com a sensibilidade adquirida pela oração e leitura da Palavra, seremos capazes de identificar Satanás rapidamente, sob qualquer disfarce, e perceber os seus truques.

    Texto extraído da obra “Mateus: O Evangelho do Grande Rei”, editada pela CPAD.

Lição 5 - 2º Trim. 2013 - Pre Adolescentes 11 e 12 anos.

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Embaraços que prejudicam a vidacristã
  • Lição 5- Tô sem vontade!

    Texto Bíblico: Romanos 8.31-33,35,37-39

    Geralmente, somos tentados a fraquejar e a desistir, não é verdade? Mas o nosso Deus sempre nos incentiva a continuar. Indicamos para reflexão o seguinte relato:

    “E se algum de vós tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente [...]” Tiago 1.5
    Davi não sabia o que dizer aos filhos quando estes perguntaram se a sua mãe morreria. A esposa de Davi, Stephanie, havia começado a ter ataques. No início, eram leves e somente ocorriam poucas vezes no mês, mas com o passar do tempo, os sintomas pioraram em uma velocidade rapidamente crescente. Embora centenas de amigos, parentes e membros da igreja realizassem inúmeras vigílias de oração por ela, o seu peso diminuiu para 40 quilos e a sua condição piorou. Em 1996, os ataques aconteciam diariamente, às vezes de hora em hora.

    Davi raramente deixava Stephanie, e começou a se perguntar se ela conseguiria sobreviver até o dia do seu aniversário, quando faria trinta anos. Certa noite, nas primeiras horas da madrugada, Davi chegou ao limite. A situação parecia desesperadora, e ele mesmo estava exausto.

    Ele foi até o quintal iluminado somente pela luz das estrelas, e caiu de joelhos. “Deus!” Suplicou. “Não posso aguentar mais! Por favor, mostra-me o que fazer!”

    Foi uma oração desesperada. Naquele momento, contudo, um sentimento de tranquilidade encheu o coração de Davi, e imediatamente veio-lhe à mente o nome de um médico. No mesmo dia aquele médico examinou Stephanie e diagnosticou uma rara deficiência química – algo que os outros médicos tinham ignorado.

    Dentro de uma semana, os ataques de Stephanie haviam desaparecido.

    Seus olhos brilhavam, e sua mente estava lúcida. A oração de Davi a Deus foi sincera: “Obrigado, Senhor, por devolver-me a minha esposa!”

    Deus ainda atende a orações hoje, e ama quando seus filhos vêm até Ele com suas necessidades. Quando você não souber o que fazer, quando precisar de sabedoria divina acima de tudo, simplesmente peça-a – Ele a oferece gratuitamente! (Extraído do livro Graça Diária, CPAD).
    Prezado professor, se achar conveniente leia para os alunos (de forma resumida) a relato acima, aproveitando para incentivá-los a não desanimarem jamais.

Lição 5 - 2º Trim. 2013 - Juniores 9 e 10 anos.

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Subsídios para as lições do 2º Trimestre de 2013
Deus escolhe líderes
  • Lição 5- Aprovado ou reprovado? Juízes 7


    “O contingente dos dez mil soldados restantes ainda era demais para que recebessem a vitória. Gideão recebeu a seguir a ordem de levar sua companhia para junto da água e o Senhor disse: Ali tos provarei (4) ou ‘vou testá-los ali para você.’ A mesma palavra hebraica é usada para descrever o processo de derreter o metal visando a separá-lo das impurezas. Quando Gideão obedeceu, o Senhor ordenou: ‘Divida-os em dois grupos: aqueles que lamberem a água com sua língua como cães e aqueles que se ajoelharem para beber.’ A idéia precisa do teste não está clara aqui, mas é comumente aceito que este teste revelaria quais homens manteriam sua atenção no inimigo, ao pegar apenas a água que caberia na palma da mão para satisfazer a necessidade da sede.

    O resultado foi que 300 soldados beberam a água da mão e 9.700 ajoelharam-se para beber, num esquecimento descuidado da batalha iminente. O Senhor deixou clara a sua decisão. Era aos 300 que o Senhor daria a vitória. Eles receberam provisões e foram mantidos, enquanto que o resto foi dispensado para voltar às suas casas. Existe aqui a indicação da importância dos remanescentes fiéis aos propósitos de Deus.

    Minorias criativas sempre serviram à causa da justiça de maneira muito mais eficiente do que as massas descuidadas.” (Comentário Bíblico Beacon, CPAD, vol.2, p.118).

    ATIVIDADE

    Neste domingo, você poderá entregar a seguinte tarefa:

    As crianças deverão recolher o maior número possível de novelos de lã.

    Após contar os novelos de lã, você poderá encaminhá-los ao Departamento Social ou das senhoras, a fim de que as irmãs da igreja possam confeccionar agasalhos para dar as pessoas carentes ou vendê-los no bazar da igreja.

Lição 5 - 2º Trim. 2013 - Primários 7 e 8 anos.

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Subsídios para as lições do 2º Trimestre de 2013
Tempo de mudanças
  • Lição 5- Seja forte e corajoso!

    Texto bíblico: Êxodo 2.21 — 4.17

    CRESCENDO NA GRAÇA E NO CONHECIMENTO

    “Em função desses acontecimentos e antes do comissionamento de Moisés, ocorre o episódio da sarça ardente (3.1-6). O termo hebraico para ‘sarça’ (seneh) só aparece no Antigo Testamento aqui e em Deuteronômio 33.16, quando Moisés canta que Deus era ‘[aquele] que habitava na sarça (ardente)”.

    Quão oportuno que as últimas palavras de Moisés registradas nas Escrituras sejam, entre outras coisas, sobre seu primeiro encontro com Deus na sarça ardente! Essa palavra hebraica soa e faz lembrar a palavra ‘Sinai’ (sny e snh). Por duas vezes, Deus apareceu a Moisés de forma incandescente. Primeiro em uma snh (capítulo 3), depois no sny (capítulo 19). Deus costuma aparecer nos locais mais inesperados, como em uma sarça. Foi próximo a um arbusto que Ele apareceu para Agar (Gn 21.15, com uma outra palavra hebraica para ‘arbusto’, siah) e foi em um arbusto, ou sarça, que apareceu pela primeira vez a Moisés. Falando em lugares inesperados, talvez seja possível estabelecer uma analogia entre o anjo de Deus que apareceu no meio do nada para o pastor Moisés, fazendo um importante anúncio; e os anjos que apareceram diante de um grupo de pastores, no meio do nada, a fim de fazer um importante anúncio (Lc 2.8-20).” (Manual do Pentateuco, CPAD, p.160).
    ATIVIDADES

    Para fixar o versículo bíblico, realize a seguinte atividade:

    Confeccione sandálias de papel cartão ou cartolina de cores diferentes; espalhe-as pelo chão da sala. Toque uma música e peça que as crianças caminhem pela sala. Quando a música parar, deverão pisar num pé de sandália. Aquele que ficar sem sandália deverá recitar o versículo-chave.

Lição 5 - 2º Trim. 2013 - JD Infância 5 e 6 anos.

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Subsídios para as lições do 1º Trimestre de 2013
O que posso fazer para Deus?
  • Lição 5- Falando do amor de Deus

    Leitura Bíblica Atos 10.23-27

    I. De professor para professor

    Prezado professor, neste domingo o objetivo da lição é que a criança compreenda que devemos evangelizar.

    • É importante fazer uma recapitulação da aula anterior. Pergunte qual foi a palavra-chave estudada e qual o versículo aprendido.

    • A palavra-chave da aula de hoje é “FALAR”. Durante o decorrer da aula diga: “Precisamos falar do amor do Papai do céu para todas as pessoas.”

    II. Saiba Mais

    Jesus disse aos seus discípulos que contassem ao mundo que Ele pagou o preço pelos pecados de todos, e aqueles que crerem nEle serão perdoados e viverão eternamente com Deus. Atualmente, em todas as partes do mundo, há cristãos anunciando as Boas Novas a pessoas que nunca ouviram falar de Cristo. O poder que motiva os missionários a irem a todas as partes do mundo e coloca a Igreja de Cristo em movimento é a fé fundamentada na ressurreição de Jesus.

    Alguma vez você já sentiu que não possuía a habilidade ou a determinação necessária para ser uma testemunha de Cristo? É necessário entender que Jesus ressuscitou e vive hoje em você. À medida que seu relacionamento com Cristo se aprofunda, Ele lhe dá as oportunidades e o poder necessário para transmitir o evangelho.

    Extraído da Bíblia de Aplicação Pessoal, CPAD.
    III. Conversando com a professora

    A educação cristã é um processo cooperativo, uma aventura que envolve o humano e o divino. Os professores comunicam e exemplificam a verdade; o Espírito Santo procura dar direção, poder, iluminação e discernimento aos professores.

    Os professores têm de depender do Espírito Santo para que Ele atue por meio deles, usá-los para alcançar seus alunos com a verdade, e o Espírito Santo deseja encher e controlar os instrumentos humanos. Ao expor a verdade, os professores devem ajudar os alunos a ver como a verdade pode ser aplicada em suas vidas, e o Espírito Santo busca motivar e capacitar os alunos a se apropriar da verdade.

    IV. Sugestão

    Para reforçar o ensino da lição sugerimos que seja preparado um Livro sem Palavras.

    Pergunte aos alunos se eles já viram algum livro que não tinha palavras.

    Depois, pergunte se eles já ouviram falar no Livro sem Palavras? Então, convide-os a elaborar um. É muito fácil fazê-lo. Basta você ter folhas de cartolina do tamanho de um livro pequeno em algumas cores básicas.

    Vejamos:

    Folha dourada: Representa o céu. Um lugar especial feito por Deus para todo aquele que aceita Jesus no coração.

    Folha preta: Representa a escuridão, as trevas, o pecado, que deixa o coração sujo.

    Folha vermelha: Representa o sangue de Jesus derramado na cruz do Calvário por nós.

    Folha branca: Representa a paz que só o coração limpo de todo o peado sente.

    Folha verde: Representa a nova vida em Cristo. Uma semente que vai brotar e tornar-se uma árvore com muitos frutos.

    Faça o livro e conte a história. Se for possível, faça um livro para cada aluno. Se não, confeccione um para a turma. Sendo assim, cada semana um leva o livro para casa, a fim de evangelizar um colega ou familiar.

    Extraído de Estudando a Bíblia Juniores Mestre 1/2, CPAD.

Lição 5 - 2º Trim. 2013 - Maternal 3 e 4 anos.

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Subsídios para as lições do 2º Trimestre de 2013
A proteção e o cuidado de Deus
  • Lição 5- Deus me protege de dia

    I. Leitura Bíblica Êxodo 13.17-22

    II. De professor para professor
    Prezado professor, o objetivo da lição deste domingo é que a criança aprenda que Deus nos protege de qualquer perigo que nos ameace durante o dia.

    • Faça uma recapitulação da aula anterior. Pergunte qual foi a palavra-chave estudada e qual o versículo aprendido.

    • A palavra-chave é “DIA”. Durante o decorrer da aula diga às crianças que o Papai do céu nos protege durante o dia.

    III. Para refletir

    O Senhor ia adiante do seu povo em uma coluna, como presença da majestade divina. Aqueles a quem Deus leva a um deserto não serão por Ele abandonado, nem deixará que se percam ali, mais cuidará de guiá-los na travessia. Foi uma grande satisfação para os israelitas terem a segurança de estarem sob a direção divina. Aqueles que têm como objetivo glorificar a Deus, como determina a sua Palavra, e confiar no Espírito Santo como guia de seus afetos, e à providência de Deus como guia de seus assuntos, podem estar seguros de que o Senhor irá adiante deles, ainda que não possam ver com os olhos: devemos agora viver por fé.

    Extraído de Comentário Bíblico Mattew Henry, CPAD.
    IV. Conversando com o professor

    Com a maturidade, a criança, em geral, lida melhor com as situações difíceis. Tem medo do abandono, mas lida bem com a idéia de morte e faz perguntas diretas a esse respeito, especialmente se perde um amigo, parente ou animal de estimação, o melhor a fazer é ser honesto, mostrar que entende a sua dor, e deixá-la viver o luto. Com relação ao medo, ela mostra-se mais corajosa, mas ainda é perfeitamente razoável que ela procure o conforto da luz, a cama dos pais, e certificar-se de que há adultos por perto.

    Como já tem idade para entender as conseqüências das brigas, a criança também pode ficar com medo de que o conflito entre seus pais termine em separação e divórcio. Muitas vezes ela pode se responsabilizar pelo conflito, culpando-se pelos problemas. Pode vir a achar que está em seu poder solucionar o conflito, que seu papel é manter a família unida, no que deve ser refutada pelos pais, já que esta tarefa é deles!”

    CRUZ, Elaine - Amor e Disciplina para Criar Filhos Felizes, CPAD.
    V. Sugestões

    Sente-se com as crianças em círculo no tapete da classe. Providencie o visual 5.1. Mostre o mesmo e faça algumas perguntas às crianças:

    “Como é que Deus protege à noite seu povo?”

    (R: Isto mesmo! Durante a noite, Deus vai adiante deles numa coluna de fogo.)

    “Como Deus protege o seu povo durante o dia?”

    (R: Deus os protege com uma nuvem.)

    “O que você tem medo durante o dia?”

    (R: A resposta é pessoal. Depois de ouvir as crianças repita, juntamente com elas o versículo que foi memorizado. Utilize o visual do guarda-chuva.)

    Recorde como Deus protegeu o povo de Israel no deserto durante o dia:

    Deus ia adiante deles numa nuvem. A nuvem não os deixava sentir calor.

    Ficava bem fresquinho. Repita: Durante o dia, enquanto você brinca, Deus o protege.