sexta-feira, 29 de junho de 2012

LIÇÃO 1 - 3º Trim. 2012 - No Mundo Tereis Aflições.


Lição 01
NO MUNDO TEREIS AFLIÇÕES
01 de julho de 2012 

TEXTO ÁUREO

Tenho-vos dito isso, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições,
mas tende bom ânimo; eu venci o mundo (Jo 16.33)

VERDADE PRÁTICA

Mesmo sofrendo as consequências da queda, sabemos que Deus está no controle de todas as coisas.  

COMENTÁRIO DO TEXTO ÁUREO  

Tenho-vos dito isso, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições,
 mas tende bom ânimo; eu venci o mundo (Jo 16.33)

Nosso primeiro texto áureo deste 3º trimestre (julho/agosto/setembro) está inserido no capítulo 16 do Santo Evangelho Segundo escreveu São João, após falar sobre o Consolador, o Senhor Jesus dá as palavras de despedida.
Essas palavras do Senhor nos faz lembrar dos ensinos Dele, iniciados no décimo terceiro e no décimo quarto capítulos deste evangelho, onde o Senhor Jesus conforta os seus discípulos materializando o  amor, falando do novo mandamento e prometendo o Consolador. 
Tenho-vos dito isso, para que em mim tenhais paz;...” – passagem similar a esta encontramos em João 14.27 onde Senhor Jesus declara: “Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou...”.
Paz, na língua grega é eirene e na língua hebraica é shalôn, é diferente de ausência de guerras. A verdadeira paz, conforme Nm 6.26 e Ef 2.14, é adquirida através do favor de nosso Senhor Jesus Cristo, o Príncipe da Paz (Is 9.6). Para obter a verdadeira paz com Deus é necessário desfrutar da justificação pela fé em Cristo (Rm 5.1).
O contexto desse versículo é extraordinário, pois Jesus estava diante de um pequenino grupo de discípulos, que em breve estariam só no mundo, diante de perseguidores, diante da implacável fúria assassina do maligno, da zombaria e das tribulações da vida,  o que o Senhor poderia deixar para eles, qual seria sua herança, o seu legado, Ele não tinha nenhum bem material, uma casa, um tesouro escondido, nem mesmo suas vestes Ele poderia deixar, uma vez que os soldados se apoderariam delas, não havia nada de material, nenhum bem que a nossa sociedade entende ser precioso. Qual foi então o legado que Jesus deixaria para seus discípulos? Existia sim, algo que o Senhor Jesus deixaria: "Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize" (Jo 14.27).
A paz dada por Jesus, ultrapassa qualquer “tranqüilidade mental” desesperadamente procurada pelo mundo hoje, não se obtém através de exercícios de relaxamento, como ioga e outras práticas mentais, a paz que o Senhor Jesus nos dá é um presente celestial, é um contato de Deus com a alma, por intermédio do Espírito Santo. O Espírito Santo nos acalma a alma, tranqüiliza a nossa alma, é um dom divino. Glória a Deus. O mundo não pode propiciar a paz, no mundo teremos aflições, alías o mundo inventou muitas supostas maneiras e teorias sobre como obter a paz.
O mundo quer dar a paz oferecendo práticas  mentais, disciplinas corporais, sexualidade, filosofias e ideologias algumas grosseiras outras mais refinadas, mas o fim dessa longa caminhada é desespero, por que a paz oferecida pelo mundo é falsa, momentânea e passageira. A paz de Jesus nos é conferida por Ele, que a conquistou no madeiro: “Na sua carne desfez a inimizade. Isto é, a lei dos mandamentos que consistia em ordenanças, para criar em si mesmo dos dois um homem, fazendo a paz” (Ef 2.15). Somente Jesus podemos ter a paz:
1.- Ele nos oferece a paz, isto é, a harmonia com Deus (Rm 5.1) e com os homens, a tranqüilidade que nasce da retidão espiritual;
2.- A paz se baseia sobre o bem-estar da alma,  sendo produto da regeneração;
3.- Cristo é a nossa paz (Ef 2.14), pois sua missão nos concede harmonia com Deus;
4.- A Paz é fruto do Espírito, uma operação espiritual, uma qualidade da alma (Gl 5.22);
5.- Ela acompanha a fé (Rm 15.13) e a retidão (Is 32.17) e se deriva do amor da lei de Deus (Sl 119.165) Ela se firma mediante a mentalidade espiritual (Rm 8.6);
6.- O evangelho anuncia a paz e a introduz (Rm 10.15);
7.- Os que são espirituais haverão de promovê-la (Mt 5.9);
8.- Aos ímpios faltam o conhecimento e a experiência da paz (Rm 3.17);
9.- A Paz ultrapassa o entendimento (Fl 4.7; Is 57.2);
10.- A paz espiritual é um consolo e uma força presentes, e essa é a mensagem principal de João 14.27. 
“... no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo; eu venci o mundo (Jo 16.33)." – Juntamente com a declaração do dom da paz, o Senhor Jesus declara: “...no mundo tereis tribulações...”, nos últimos dois mil anos de história Cristã, os cristãos têm passado por traumáticas aflições e tribulações, no início da igreja, os judeus a perseguira, posteriormente o terrível Império Romano, depois as religiões oficiais distanciadas da simplicidade do Evangelho, depois o evolucionismo e comunismo ateísta, as heresias, os modismos, o hedonismo e toda sorte de provações materiais e morais. Mas apesar dos pesares há uma firme declaração de que nada há para o crente temer, porquanto confiamos nele e confiamos em Deus, conhecemos ao seu Espírito, e esse Espírito nos administra paz na própria alma. Interessante neste versículo é que embora Ele seja enfático ao falar que enfrentaríamos: “aflições ou tribulações, Ele declara seguidamente que “eu venci o mundo”, exatamente aquele lugar onde temos aflições, está vencido por Jesus, portanto, podemos desfrutar a paz, e termos segurança Nele, exercendo fé na sua obra expiatória: “...tudo o que é nascido de Deus vence o mundo, e esta é a vitória que vence o mundo, a nossa fé” (1 Jo 5.4). 

3º Trimestre de 2012  

Título: 
Vencendo as aflições da vida
Muitas são as aflições do justo, mas o Senhor o livra de todas  
Comentarista: 
Pastor Eliezer de Lira e Silva   

RESUMO DA LIÇÃO 01


I. AS AFLIÇÕES DO TEMPO PRESENTE
1. De ordem natural.
2. De ordem econômica.
3. De ordem física.  
II. POR QUE O CRENTE SOFRE
1. A queda.
2. A degeneração humana.
3. O novo nascimento e o sofrimento.  
III. O CRESCIMENTO E A PAZ NAS AFLIÇÕES
1. A soberania divina na vida do crente.
2. Tudo coopera para o bem.
3. Desfrutando a paz do Senhor. 

INTERAÇÃO  

Pela graça de Deus iniciaremos mais um trimestre. Estudaremos o tema “Vencendo as aflições da vida”.
Não são poucas as afirmações equivocadas de que “o crente não sofre neste mundo”.
No entanto, veremos, na presente lição, exatamente o contrário do que se é postulado em alguns arraiais evangélicos.
O comentarista desse trimestre é o pastor Eliezer de Lira e Silva, conferencista em Escolas Bíblicas e diretor do projeto missionário “Ide Ensinai”, em Moçambique, África. Aproveite a oportunidade para enfatizar que a vontade de Deus para nossas vidas é boa, perfeita e agradável.  

OBJETIVOS


Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
·   Descrever as aflições do tempo presente.
·   Responder “por que o crente sofre?”.
·   Conscientizar-se de que podemos crescer e desfrutar da paz do Senhor no sofrimento. 

COMENTÁRIO  

introdução 
Palavra Chave 
MUNDO: 
[gr. kosmos, ordem, beleza; do lat. mundus, puro] 
 É a terra e o conjunto de todas as coisas criadas por Deus.  
O crente em Jesus pode vir a sofrer? Se a resposta for não, então por que o sofrimento assalta-lhe a vida?
Neste trimestre, estudaremos as “aflições do tempo presente”. Veremos que elas, conforme ensinou Jesus (Jo 16.33), são uma realidade inevitável até mesmo na vida do crente mais fiel. Mas da mesma forma como Ele padeceu, porém triunfou, nós também poderemos vencer todas as batalhas. E, assim, cresceremos integralmente na graça e no conhecimento de nosso Senhor Jesus Cristo.  
I. AS AFLIÇÕES DO TEMPO PRESENTE  
1. De ordem natural. Presenciamos uma desordem nunca antes vista na natureza. Apesar dos falsos alarmes, não podemos ignorar a devastação provocada pela ação irresponsável do homem. A Bíblia diz que a criação geme e está com “dores de parto” pelo que o ser humano tem-lhe feito (Rm 8.22). Quantas calamidades nos abatem por causa da degradação ambiental. São tragédias assombrosas que ceifam milhares de vidas. As poluições nos lagos, rios e mares, e as ocupações em áreas de riscos contribuem para a ocorrência de tragédias. Tais aflições também afetam os crentes fiéis.  

2. De ordem econômica. Outra aflição que se abate sobre o mundo é a de ordem financeira. A crise econômica internacional empobrece países, nações e famílias. Quantos não deram cabo da própria vida porque, da noite para o dia, descobriram que perderam todos os bens? Em nosso país, milhões de pessoas sobrevivem com menos de um salário mínimo. A pobreza, a fome e a miséria continuam a flagelar vidas ao redor do mundo, inclusive as dos servos de Deus (Mc 12.41-44). 

3. De ordem física. Segundo dados da Organização Mundial de Saúde, doenças como câncer, hepatite, hipertensão arterial, depressão e obesidade são consideradas as pragas do século XXI. Essa informação traz-nos algumas indagações: - Será que o crente fiel não é vítima de câncer? - Não desenvolve a depressão? - Não sofre de hipertensão arterial? Não precisamos de muito esforço para reconhecer que as enfermidades também atingem os salvos e são consequência da queda (Rm 6.23). Mesmo cientes de que as doenças acometem igualmente o servo de Deus, é impossível ignorar que há enfermidades de natureza espiritual e oriundas de práticas pecaminosas (Mt 9.32,33; Jo 5.14,15). 

SINOPSE DO TÓPICO (I)
As aflições do tempo presente são representadas pelas crises de ordem natural, econômica e física. Malefícios que acometem igualmente o servo de Deus.  
II. POR QUE O CRENTE SOFRE 
1. A queda. O sofrimento é algo comum a todos os homens, sejam ímpios sejam justos. Uma razão para a existência do mal é aqueda humana. Deus fez um mundo perfeito (Gn 1.31), mas a transgressão de Adão trouxe a tristeza, a dor e a morte (Gn 3.16-19; Rm 5.12). Por isso, todos estão igualmente sujeitos ao sofrimento (Rm 2.12; 8.22). 
2. A degeneração humana. Com a queda no Éden, o homem sofreu um processo de degeneração moral, social e espiritual. Tal degradação, observada na vida de Caim (Gn 4.8-16), Lameque (Gn 4.23,24) e de toda aquela geração, levou Deus a destruir o mundo pelo dilúvio (Gn 6.1-7.24). O relato bíblico mostra claramente a corrupção humana e o aparecimento do ódio, da violência, das guerras e de todos os atos que contrariam a vontade divina. Não é exatamente essa a situação da sociedade atual? A humanidade acha-se em franca rebelião contra Deus (Rm 3.23). 
3. O novo nascimento e o sofrimento. A experiência pessoal e genuína do novo nascimento gera no crente uma natureza oposta a da queda (1 Jo 5.1,19). Entretanto, apesar de ter nascido de novo, o crente em Jesus não deixa de experimentar o sofrimento, pois, como disse Agostinho de Hipona: “A permanência da concupiscência em nós é uma maneira de provarmos a Deus o nosso amor a Ele, lutando contra o pecado por amor ao Senhor; é, sobretudo, no rompimento radical com o pecado que damos a Deus a prova real do nosso amor”. Assim, experimentamos o sofrimento porque habitamos um corpo que ainda não foi transformado, mas que espera a sua plena glorificação (1 Co 15.35-58).  
SINOPSE DO TÓPICO (II) 
A Queda e a degeneração humana são as chaves para se compreender a realidade do sofrimento.  
III. O CRESCIMENTO E A PAZ NAS AFLIÇÕES  
1. A soberania divina na vida do crente. A soberania divina na existência do crente garante-lhe que os olhos de Deus sondem-lhe a vida por inteiro. Somos em suas mãos o que o vaso é nas mãos do oleiro (Jr 18.4). Por isso, você pode falar como o salmista: “Eu me alegrarei e regozijarei na tua benignidade, pois consideraste a minha aflição; conheceste a minha alma nas angústias” (Sl 31.7). Querido irmão, querida irmã, não se desespere! O Senhor, Criador dos céus e da terra, cuida inteiramente de você e dos seus, porque “a terra é do Senhor e toda a sua plenitude” (1 Co 10.26). 
2. Tudo coopera para o bem. A vontade de Deus para as nossas vidas é boa, perfeita e agradável (Rm 12.2). O escritor aos Hebreus reconhece que o Senhor, muitas vezes, usa a provação para corrigir-nos e fazer brotar em nossa vida o “fruto pacífico de justiça” (Hb 12.3-11). No exercício desse processo, crescemos como pessoas e servos de Deus, aprendendo na faculdade das aflições da vida. Assim, podemos dizer inequivocamente que “todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados por seu decreto” (Rm 8.28). 
3. Desfrutando a paz do Senhor. Olhar para o sofrimento e a aflição humana e, paradoxalmente, desfrutar da paz de Cristo, parece-nos loucura! Mas não o é quando entendemos que Deus age segundo o conselho da sua vontade, visando sempre o bem e o crescimento dos seus filhos. O deserto da vida não é percorrido sob a ilusão mágica da “sombra e água fresca”, mas com os pés firmes na realidade desértica do sol escaldante (Rm 5.1-5; Fp 4.7). Nesse interregno, porém, desfrutamos a bondade, a misericórdia e a proteção do Criador dos céus e da terra. Mesmo vivendo em um mundo de aflições, podemos experimentar a paz que excede todo o entendimento e cantar em alto e bom som o coro do hino 178 da Harpa Cristã: “Paz, paz/ gloriosa paz/ Paz, paz/ perfeita paz/ desde que Cristo minh'alma salvou/ tenho doce paz!”. 
SINOPSE DO TÓPICO (III) 
O crente em Jesus pode crescer na graça e desfrutar a paz de Deus em meio ao sofrimento. O Senhor é soberano e tudo coopera para o bem daqueles que O amam.  
CONSIDERAÇÕES FINAIS  
Neste mundo, estamos sujeitos às aflições e sofrimentos de qualquer espécie. A vida cristã envolve períodos difíceis e trabalhosos. No entanto, se a nossa expectativa estiver na soberania de Deus e no seu bem, desfrutaremos, mesmo que andemos em aflição, da mais perfeita e sublime paz de Cristo. Que ao longo desse trimestre, o Todo-Poderoso ilumine-lhe a mente e o coração para deleitar-se em sua eterna e maravilhosa graça. Amém!  

BIBLIOGRAFIA SUGERIDA  

COLSON, C.; PEARCEY, N. E Agora Como Viveremos? 2.ed., RJ: CPAD, 2000.
RHODES, R. Por que coisas ruins acontecem se Deus é bom? 1.ed., RJ: CPAD, 2010. 
 

AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO  

Subsídio Apologético  
“Sofrer faz algum sentido?
‘Um Deus que não aboliu o sofrimento — pior ainda, um Deus que aboliu o pecado precisamente pelo sofrimento — é um escândalo para a mente moderna’ (Peter Kreeft).
[...] É vital reconhecermos a historicidade da Queda. Se a Queda é meramente um símbolo, enquanto na realidade o pecado é intrínseco à natureza humana, então voltamos ao dilema de Einstein: que Deus criou o mal e está implicado em nossos erros. As Escrituras dão uma resposta genuína para o problema do mal somente porque insiste que Deus criou o mundo originalmente bom — e que o mal entrou num certo ponto da história. E quando isso aconteceu, causou uma mudança cataclísmica, distorcendo e desfigurando a Criação, resultando em morte e destruição. É por esse motivo que o mal é tão odioso, tão repulsivo, tão trágico. Nossa resposta é inteiramente apropriada, e a única razão por que Deus pode realmente nos confortar é que Ele está do nosso lado. “Ele não criou o mal, e também, detesta a maneira com que isso desfigurou o trabalho de suas mãos” (COLSON, C.; PEARCEY, N. E Agora Como Viveremos? 2.ed., RJ: CPAD, 2000, p.258).



terça-feira, 19 de junho de 2012

LIÇÃO 13 - 2º Trim. 2012 - A FORMOSA JERUSALÉM.


Lição 13

A FORMOSA JERUSALÉM

24 de junho de 2012



TEXTO ÁUREO 


Mas nós, segundo a sua promessa, aguardamos novos céus e nova terra, em que habita a justiça(2 Pe 3.13). 

VERDADE PRÁTICA


O melhor da Jerusalém Celeste é que estaremos para sempre com Jesus. 

COMENTÁRIO DO TEXTO ÁUREO


Mas nós, segundo a sua promessa, aguardamos novos céus e nova terra,
em que habita a justiça(2 Pe 3.13). 

O texto áureo deste domingo está inserido em 2 Pedro 3.1-13. Após várias exortações sobre vigilância, a atenção com a Palavra, a zombaria das coisas de Deus pelos incrédulos, a eminência do dia do Juízo, a analogia com o dilúvio, a analogia da surpresa que ocorre com o aparecimento do ladrão, as várias citações do que espera o planeta terra (v. 7; 10; 12), no versículo 11 lemos: “visto que todas essas coisas hão de ser assim desfeitas...”, o apóstolo apresenta neste versículo a necessidade de vivermos vida piedosa e aguardarmos ansiosamente esses eventos.
Finalmente no versículo 12 ele declara que os céus incendiarão, serão desfeitos e os elementos abrasados se derreterão.Contrastando com tudo isso, após o Juízo Final, vem a esperança cristã evangélica: Mas nós, segundo a sua promessa, aguardamos novos céus e nova terra, em que habita a justiça (2 Pe 3.13).
Os novos céus e a nova terra produzirão uma nova ordem perfeita, eterna, na qual a humanidade redimida pelos méritos do Senhor Jesus e transformados pelo poder de Deus, compartilharão da natureza do Senhor: Pelas quais ele nos tem dado grandíssimas e preciosas promessas, para que por elas fiqueis participantes da natureza divina, havendo escapado da corrupção, que pela concupiscência há no mundo” (2 Pedro 1.4).
Assim após o Juízo Final os antigos céus e a antiga terra serão completamente aniquilados (2 Pe 3.7;10;12). Uma nova criação surgirá, a qual esperamos ansiosamente.
O apóstolo Pedro nesse texto de 2 Pedro 3.13, não distingue entre os conceitos bíblicos do arrebatamento, do milênio e do julgamento final, ele reúne o conceito escatológico inteiro, no entanto, os capítulos 19 e 22 de Apocalipse nos fornecem a ordem cronológica desses acontecimentos, ali podemos constatar que a nova criação, não surge senão depois do milênio e do julgamento final.
A grande mudança que será operada após estupenda catástrofe dos céus e da atual terra, e o surgimento da nova criação de Deus, é o estabelecimento final da santidade de Deus e sua justiça.
A justiça que é agora quase estranha neste mundo, finalmente reinará, será estabelecida para sempre: “... novos céus e nova terra, em que habita a justiça (2 Pe 3.13)
Portanto nosso texto áureo aponta para um acontecimento após o Juízo Final, não podemos confundir com o lugar aonde hoje os crentes em Jesus Cristo vão quando seus corpos dormem no Senhor, que é o paraíso que está no céu, ou o local para onde seremos arrebatados, para as Bodas do Cordeiro (Ap 19.1-10).
O apóstolo Paulo aos Filipenses expressa a esperança gloriosa de morar no céu antes do juízo final, embora também é importante ressaltar que a nossa cidade a formosa Jerusalém descerá do céu, portanto, está no céu: "Mas a nossa cidade está nos céus, donde também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo” (Fp 3.20).
Neste sentido os crentes em Jesus Cristo, devem estar aguardando intensamente a vinda do Senhor Jesus Cristo: “... o qual transformará o corpo da nossa humilhação, para ser igual ao corpo da sua glória, segundo a eficácia do poder que ele tem de até subordinar a si todas as coisas” (Fp 3.21)... “... e, assim, estaremos para sempre com o Senhor” (1 Ts 4.17b).
A Bíblia declara que as trajetórias do povo do Antigo Concerto são figuras e sombras para o povo do Novo Concerto: "Pela fé Abraão, sendo chamado, obedeceu, indo para um lugar que havia de receber por herança: e saiu, sem saber para onde ia. Pela fé habitou na terra da promessa, como em terra alheia, morando em cabanas com Isaque e Jacó, herdeiros com ele da mesma promessa. Porque esperava a cidade que tem fundamentos, da qual o artífice e construtor é Deus... Todos estes morreram na fé, sem terem recebido as promessas, mas vendo-as de longe, e crendo-as e abraçando-as, confessaram que eram estrangeiros e peregrinos na terra. Porque, os que isto dizem, claramente mostram que buscam uma pátria. E se, na verdade, se lembrassem daquela de onde haviam saído, teriam oportunidade de tornar. Mas agora desejam uma melhor, isto é , a celestial, Por isso também Deus não se envergonha deles, de se chamar seu Deus, porque já lhes preparou uma cidade" (Hb 11.8-10; 13-16). Portanto, a promessa de habitar na terra prometida era à sombra da verdadeira habitação que Deus prometeu aos fiéis, a cidade celestial. "Porque tendo a lei a sombra dos bens futuros, e não a imagem exata das coisas..." (Hb 10.1a).

Portanto, antes do Juízo Final, podemos seguramente e ansiosamente confiar nas palavras consoladoras e cheias de esperança da Bíblia Sagrada:
"Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro. Depois nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com ele nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor" (1Ts 4.16-17);
 "E por isso também gememos, desejando ser revestidos da nossa habitação, que é do céu..." (2 Co 5.2);
 "Por causa da esperança que vos está reservada nos céus, da qual já antes ouvistes pela palavra da verdade do evangelho" (Cl 1.5);
“Por isso, irmãos santos, participantes da vocação celestial, considerai a Jesus Cristo, apóstolo e sumo sacerdote da nossa confissão" (Hb 3.1);
"Porque também vos compadecestes das minhas prisões, e com alegria permitistes o roubo dos vossos bens, sabendo que em vós mesmos tendes nos céus uma possessão melhor e permanente" (Hb 10.34);
"Respondeu Jesus: O meu reino não é deste mundo; se o meu reino fosse deste mundo, pelejariam os meus servos, para que eu não fosse entregue aos judeus; mas agora o meu reino não é daqui" (Jo 18.36);
"Mas eu vos digo que muitos virão do oriente e do ocidente, e assentar-se-ão à mesa com Abraão, e Isaque, e Jacó, no reino dos céus" (Mt 8.11);
"Porque o Reino de Deus não é comida, nem bebida, mas justiça, e paz, e alegria no Espírito Santo" (Rm 14.17);
"Pai, aqueles que me destes quero que, onde eu estiver,  eles estejam comigo, para que vejam a minha glória que me deste; porque tu me amaste antes da fundação do mundo" (Jo 17.24).

Paulo foi arrebatado ao paraíso e ouviu palavras inefáveis (2 Co 12.2-4). Por fim, afirma que todos os redimidos em Cristo estarão eternamente no lar celeste revestidos de um corpo glorioso (1 Ts 4.16,17).
Os crentes que agora "dormem no Senhor" (1 Ts 4.15,16), aguardam o glorioso momento do arrebatamento da Igreja em que ressuscitarão em glória, precedendo os que estiverem vivos; e, assim, juntos, num abrir e fechar de olhos, subiremos ao encontro do nosso amado Senhor (1 Ts 4.13-18).
Essa promessa é o mais ardente anelo do nosso coração; o alvo que nos leva a avançar em direção ao lar celestial, deixando as coisas que para trás ficam (Fp 3.13,14).
Então após o arrebatamento da Igreja, com o início da grande tribulação, das Bodas do Cordeiro no céu, após a vinda de Cristo visível a terra para implantar o milênio, o lançamento da besta e do falso profeta no lago de fogo, a prisão do dragão (satanás), o estabelecimento do Reino Milenial, após mil anos satanás será solto para enganar as nações, então virá o Juízo Final, o lançamento do diabo no lago de fogo onde está a besta e o falso profeta, finalmente o Senhor criará novos céus e nova terra onde habita a justiça: Mas nós, segundo a sua promessa, aguardamos novos céus e nova terra, em que habita a justiça (2 Pe 3.13), veja também Apocalipse 21 e 22.  Apocalipse 21:
“E vi um novo céu, e uma nova terra. Porque já o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe. E eu, João, vi a santa cidade, a nova Jerusalém, que de Deus descia do céu, adereçada como uma esposa ataviada para o seu marido... (v. 1-2) (v. 10-27)... E levou-me em espírito a um grande e alto monte, e mostrou-me a grande cidade, a santa Jerusalém, que de Deus descia do céu. E tinha a glória de Deus; e a sua luz era semelhante a uma pedra preciosíssima, como a pedra de jaspe, como o cristal resplandecente. E tinha um grande e alto muro com doze portas, e nas portas doze anjos, e nomes escritos sobre elas, que são os nomes das doze tribos dos filhos de Israel. Do lado do levante tinha três portas, do lado do norte, três portas, do lado do sul, três portas, do lado do poente, três portas. E o muro da cidade tinha doze fundamentos, e neles os nomes dos doze apóstolos do Cordeiro. E aquele que falava comigo tinha uma cana de ouro, para medir a cidade, e as suas portas, e o seu muro. E a cidade estava situada em quadrado; e o seu comprimento era tanto como a sua largura.  E mediu a cidade com a cana até doze mil estádios; e o seu comprimento, largura e altura eram iguais. E mediu o seu muro, de cento e quarenta e quatro côvados, conforme a medida de homem, que é a de um anjo. E a construção do seu muro era de jaspe, e a cidade de ouro puro, semelhante a vidro puro. E os fundamentos do muro da cidade estavam adornados de toda a pedra preciosa. O primeiro fundamento era jaspe; o segundo, safira; o terceiro, calcedônia; o quarto, esmeralda; O quinto, sardônica; o sexto, sárdio; o sétimo, crisólito; o oitavo, berilo; o nono, topázio; o décimo, crisópraso; o undécimo, jacinto; o duodécimo, ametista.
E as doze portas eram doze pérolas; cada uma das portas era uma pérola; e a praça da cidade de ouro puro, como vidro transparente.
E nela não vi templo, porque o seu templo é o Senhor Deus Todo-Poderoso, e o Cordeiro. E a cidade não necessita de sol nem de lua, para que nela resplandeçam, porque a glória de Deus a tem iluminado, e o Cordeiro é a sua lâmpada. E as nações dos salvos andarão à sua luz; e os reis da terra trarão para ela a sua glória e honra. E as suas portas não se fecharão de dia, porque ali não haverá noite. E a ela trarão a glória e honra das nações. E não entrará nela coisa alguma que contamine, e cometa abominação e mentira; mas só os que estão inscritos no livro da vida do Cordeiro” (Apocalipse 21.1-27).  Leia também Apocalipse 22.  

RESUMO DA LIÇÃO 13  


 A JERUSALÉM CELESTIAL  

I. O QUE É A JERUSALÉM CELESTIAL

1. Mais sublime que os céus.

2. A casa de meu Pai.

3.- A Nova Jerusalém  

II. AS CARACTERÍSTICAS DA NOVA JERUSALÉM

1. É um lugar real.

2. Arquitetura.

3.- Formato.

4.- Materiais.  

III. O PERFEITO ESTAEDO ETERNO

1. Um governo perfeito.

2. Habitantes perfeitos.

3. Conhecimento perfeito.

4.- Comunhão perfeita.

5.- Amor perfeito. 


INTERAÇÃO 


Quem já não sonhou com uma sociedade mais justa e perfeita? Esse foi e continua sendo o sonho de muitos. Todavia, sem o governo do Rei na Terra, jamais existirá uma sociedade perfeitamente justa. Nossa esperança é a Nova Jerusalém. Um lugar real, preparado pelo Senhor para toda a humanidade desde a criação. A Nova Jerusalém é tão especial que a Palavra de Deus diz que não nos lembraremos mais das coisas passadas (Is 65.17). Na lição de hoje veremos como o evangelista descreve a Jerusalém Celeste. João viu a Cidade Santa, e um dia nós também, não somente avistaremos a cidade, mas pela graça, nela iremos morar para todo o sempre, junto com o Rei dos reis e Senhor dos senhores, Jesus Cristo.  

OBJETIVOS  


Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:

·   Compreender o que é a Jerusalém Celeste.

·   Elencar as principais características da Nova Jerusalém.

·   Conscientizar-se de que a Nova Jerusalém será um Estado perfeito e eterno. 


COMENTÁRIO 


Palavra Chave

NOVA JERUSALÉM:

Cidade Celeste preparada por Deus para morada dos santos. 

A terra é um lugar maravilhoso. Seus encantos são, por vezes, irresistíveis. Nossa alma, porém, suspira pela casa que Jesus nos foi preparar. E sabemos que ela é real. Por isso não temos de esmorecer. A caminho de Sião, tiremos forças da fraqueza e não nos amedrontemos com a noite mais escura. Pois a última vigília logo passará. E o Sol da Justiça já se espraia sobre os romeiros do Senhor. Não se desespere. A jornada logo chegará ao fim. Mais alguns passos e já avistaremos, nos portais da Jerusalém Celeste, o meigo e amoroso Salvador.  

I. O QUE É A JERUSALÉM CELESTE  

1. Mais sublime que os céus. Sim, a Jerusalém Celeste é mais sublime que os céus, porque estes são insuficientes para receber a Noiva do Cordeiro. Por isso, Deus formará um novo céu, quando consumar a atual criação (Is 65.17; 2 Pe 3.13; Ap 21.1). Tão sublime é a Cidade de Deus, que não temos palavras para descrevê-la. Referindo-se aos bens que nos aguardam na eternidade, declara Paulo: “As coisas que o olho não viu, e o ouvido não ouviu, e não subiram ao coração do homem são as que Deus preparou para os que o amam” (1 Co 2.9). 
2. A casa de meu pai. Ao consolar os discípulos, promete-lhes o Senhor Jesus: “Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito, pois vou preparar-vos lugar” (Jo 14.2). Sim, na Jerusalém Celeste, há uma morada para mim e outra para você.
3. A Nova Jerusalém. Desta maneira, o apóstolo Paulo descreve a cidade divina: “Mas a Jerusalém que é de cima é livre, a qual é mãe de todos nós” (Cl 4.26). O apóstolo João, por seu turno, esforça-se por desenhar a Nova Jerusalém. Mas não encontra cores nem palavras. Tudo lá é singular. Nosso vocabulário é muito pobre para representá-la verbalmente. Todavia, vejamos algumas características da Jerusalém Celeste.  

SINOPSE DO TÓPICO (I)  

A Nova Jerusalém foi preparada por Deus para abrigar todos os santos.  

II. AS CARACTERÍSTICAS DA NOVA JERUSALÉM

1. É um lugar real. Ela foi descrita rica e detalhadamente por João em Apocalipse 21: “E vi um novo céu, e uma nova terra. Porque já o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe. E eu, João, vi a santa cidade, a nova Jerusalém, que de Deus descia do céu, adereçada como uma esposa ataviada para o seu marido...E levou-me em espírito a um grande e alto monte, e mostrou-me a grande cidade, a santa Jerusalém, que de Deus descia do céu. E tinha a glória de Deus; e a sua luz era semelhante a uma pedra preciosíssima, como a pedra de jaspe, como o cristal resplandecente. E tinha um grande e alto muro com doze portas, e nas portas doze anjos, e nomes escritos sobre elas, que são os nomes das doze tribos dos filhos de Israel. Do lado do levante tinha três portas, do lado do norte, três portas, do lado do sul, três portas, do lado do poente, três portas. E o muro da cidade tinha doze fundamentos, e neles os nomes dos doze apóstolos do Cordeiro. E aquele que falava comigo tinha uma cana de ouro, para medir a cidade, e as suas portas, e o seu muro. E a cidade estava situada em quadrado; e o seu comprimento era tanto como a sua largura. E mediu a cidade com a cana até doze mil estádios; e o seu comprimento, largura e altura eram iguais. E mediu o seu muro, de cento e quarenta e quatro côvados, conforme a medida de homem, que é a de um anjo. E a construção do seu muro era de jaspe, e a cidade de ouro puro, semelhante a vidro puro.
Se crermos que a Bíblia é a Palavra de Deus, não teremos dificuldades para aceitar a realidade de nossa morada eterna. O anjo que falava a João tinha na mão uma ‘cana de ouro’ para medir a cidade, seus muros e portões. Enquanto o anjo mede a cidade, João o observa. O apóstolo, pois, vê uma cidade literal, não meramente um símbolo espiritual da Igreja. 
2. Arquitetura. A Nova Jerusalém foi ideada e construída pelo próprio Deus (Hb 11.10). “Pela fé Abraão, sendo chamado, obedeceu, indo para um lugar que havia de receber por herança; e saiu, sem saber para onde ia. Pela fé habitou na terra da promessa, como em terra alheia, morando em cabanas com Isaque e Jacó, herdeiros com ele da mesma promessa. Porque esperava a cidade que tem fundamentos, da qual o artífice e construtor é Deus” (Hebreus 11.8-10). Se o mundo natural já é belo e cheio de deslumbres, o que não diremos do sobrenatural? Você anseia pela cidade edificada por Deus? 
3. Formato. Seu formato e espaço são mais do que suficiente para abrigar os santos e justos de todas as eras. Seria impossível a qualquer arquiteto humano, engenheiro, ou mestre de obra, edificar uma cidade como esta. Sua simetria, tamanho, perfeição e beleza refletem não somente sua glória, mas seu inigualável amor para conosco. Deus construiu a Nova Jerusalém como um cubo perfeito, segundo João no-la descreve: “E a cidade estava situada em quadrado; e o seu comprimento era tanto como a sua largura. E mediu a cidade com a cana até doze mil estádios; e o seu comprimento, largura e altura eram iguais” (Ap 21.16). De conformidade com as medidas atuais, a cidade mede dois mil e duzentos quilômetros de comprimento, tendo iguais larguras e altura. O tamanho da cidade é algo que vai além de nossa compreensão. Haverá lugar suficiente aos crentes de todos os tempos. O texto diz: ‘Doze mil estádios’ (o estádio grego equivale a 1.380 milhas — quase dois quilômetros). Sua área total, pois, seria equivalente a metade do Continente Americano. A cidade é quadrada. O comprimento, a largura e a altura são iguais. A palavra ‘quadrada’ era usada para indicar as pedras devidamente preparadas às construções e objetos cúbicos. Muitos acham, por isto, que a cidade será um perfeito cubo como o Santo dos santos, onde Deus manifestava sua presença no Tabernáculo e, posteriormente, no Templo (1 Rs 6.20). “Por inferência, podemos dizer que a cidade será um imenso Santos dos santos” (HORTON, S. M. Apocalipse: As coisas que brevemente devem acontecer. 2.ed., RJ: CPAD, 2001, pp.305,06). 
4. Materiais. Iluminada pela glória de Deus, sua luz tem a resplandecência do jaspe. Além disso, ela é feita de ouro puro e, como fundamento, possui doze pedras preciosas. Ela não precisa de templo, porque o seu santuário é o Deus Todo-Poderoso e o Cordeiro (Ap 21.22). Também não carece de sol nem de lua, porque o Filho de Deus é a sua lâmpada (Ap 21.23). E como ali não haverá noite, suas portas jamais se fecharão. Aleluia!  

SINOPSE DO TÓPICO (II)  

Deus é o construtor da Nova Jerusalém, por isso ela é uma cidade santa, perfeita e esplendorosa onde os remidos do Senhor vão habitar para todo o sempre.  

III. O PERFEITO ESTADO ETERNO  

1. Um governo perfeito. O seu governante é o próprio Deus na pessoa de seu amado Filho. Tudo será administrado com perfeição máxima. 
2. Habitantes perfeitos. Os redimidos de todas as eras lá estarão. Ali, os patriarcas, profetas e apóstolos receberão elevadas distinções (Lc 13.28; Ap 21.14). As tribos de Israel serão igualmente honradas (Ap 21.12). Entre os habitantes da Nova Jerusalém, estarão também as nações (Ap 21.24). Isso significa que a cidade não será afetada pela enfado, nem pela monotonia. Ela será espiritual e intelectualmente estimulante. 
3. Conhecimento perfeito. Na Jerusalém Celeste, teremos a eternidade para adorar a Deus e explorar-lhe o infinito conhecimento. Já imaginou um estudo teológico de milhões de anos? Sim, lá seremos teólogos perfeitos. Hoje, conhecemos a Deus apenas em parte (1 Co 13.12). Mas ali, na Nova Jerusalém, a eternidade não será suficiente para conhecermos o Pai (Rm 11.33). Aleluia!
4. Comunhão perfeita. Na Jerusalém Celeste, conheceremos os patriarcas, profetas e apóstolos. E não deixaremos de reconhecer nossos irmãos, amigos e parentes que morreram na esperança da vida eterna. O rico não reconheceu a Lázaro no paraíso (Lc 16.23)? E o Senhor transfigurado? Não foi igualmente reconhecido pelos discípulos (Mt 17.14)?  O apóstolo Paulo, por sua vez, exorta-nos a não nos mostrarmos ignorantes com respeito aos que dormem, porque um dia os veremos (1 Ts 4.13-18). É por isso que todas as nossas lágrimas serão enxugadas na Cidade de Deus (Ap 21.4). 
5. Amor perfeito. Nossa comunhão será perfeita, porque o nosso amor também será perfeito. Escreve Paulo: “Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três; mas o maior destes é o amor” (1 Co 13.13). Lá, não precisaremos de fé, porque estaremos frente à frente com o Pai Celeste (1 Jo 3.2). Também não precisaremos de esperança, porque comungaremos para sempre com o tão esperado Jesus. Mas, quanto ao amor, o que podemos dizer? A eternidade não será o bastante para declararmos ao Noivo o quanto o amamos.  

SINOPSE DO TÓPICO (III)  

A Nova Jerusalém será um Estado não somente perfeito, mas igualmente eterno. 

CONSIDERAÇÕES FINAIS 

A primeira grande tragédia da história foi a expulsão de Adão e Eva do jardim que o Senhor plantara no Éden (Cn 3.23,24). Desde então, vem o homem no encalço do paraíso perdido. Em Cristo, porém, Deus preparou-nos um lugar infinitamente melhor. Um lugar almejado por reis e patriarcas. Sim, Ele preparou-nos a Nova Jerusalém. Não quer você também morar na formosa cidade? É só receber o Senhor como o seu salvador pessoal. Amém!  

BIBLIOGRAFIA SUGERIDA 


HORTON, S. M. Apocalipse: As coisas que brevemente devem acontecer. 2.ed., RJ: CPAD, 2001.